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[BAVI] HOMILIA EM RESPEITO AOS FRACOS E OPRIMIDOS. Por Franciel Cruz.

Mais atrasado do que o goleiro Marcelo Lomba, só agora ocupo este impoluto espaço para resenhar sobre a peleja do último domingo, também conhecido como 21 de setembro. Antes, porém, sem longas nem mais delongas, aviso logo à praça. Caso o amigo ouvinte tenha comparecido a esta emissora, com gosto de sangue na boca, esperando que este brioso locutor achincalhe e humilhe o ex-rival do Esporte Clube Vitória, favor voltar outro dia ou sintonizar em outra estação no dial. Afinal, minha sólida formação cristã/marxista impede-me de tripudiar dos fracos. E estas sardinhas, convenhamos, são de uma debilidade ímpar.
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[WILLIAM HENRIQUE] A VOLTA DO PRÍNCIPE DESENGONÇADO. Por Franciel Cruz.

Nome é destino. Este axioma é mais antigo do que o rascunho da bíblia. Aliás, por falar nas tais escrituras sagradas, reza a lenda que Abraão, na verdade, se chamava Abrão, Abram, em hebraico, que significa “Grande pai”. O problema é que o sujeito num tinha nem um filho. Então, Deus, que tudo sabe, tudo vê e em tudo quer dar um jeitinho, inventou de consertar o erro, acrescentando mais uma letra a, transformando-o em Abraão, que corresponde ao “pai das multidões”. A propósito, conforme é de conhecimento da culta e religiosa platéia que sintoniza esta impoluta emissora, “pai das multidões” na grafia original pode ter as seguintes formas: אברהם, Avraham ou ‘Abhrāhām.
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[ESCUDERO] SOB O SIGNO DA LIDERANÇA. Por Franciel Cruz.

O ponteiro do relógio não marcava nem 21h, quando este rouco e incansável locutor decidiu ultrapassar as catracas do Parque Sócio Ambiental, Santuário Ecológico Manoel Barradas, o Monumental BARRAQUISTÃO. Os refletores ainda estavam apagados e o estádio completamente vazio, tanto literal quanto simbolicamente. Prevalecia um infame incômodo, proveniente não apenas da vergonhosa posição do time no campeonato. Era algo muito mais grave. Não havia torcida. E pior. Lá também não estava meu amigo João Sampaio, com quem frequentei aquelas arquibancadas nas últimas décadas.
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OJERIZA À PRIMEIRA VISTA. Por Franciel Cruz.

Agora, passadas as regulamentares 48 horas do fervor da peleja e com o auxílio luxuoso do distanciamento brechtiano, podemos, sem temor de equívocos ou exageros, fazer a seguinte afirmação em negrito: o time do Vitória fez uma partida heroica diante do brioso Goiás.

Mesmo para o mais rabugento torcedor, foi impossível não comemorar o empate conquistado em pleno Serra Dourada , na última quarta-feira à noite. Afinal, poucos são os times que conseguem tal resultado contra o brioso esmeraldino atuando com dois jogadores a menos em posições cruciais como a meia esquerda e zona do agrião. Ô, grória
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APRÈS MOI LE DÉLUGE. Por Franciel cruz.

O menino Charles Baudelaire garantia que para não “sentirdes o fardo horrível do Tempo, que vos abate e vos faz pender para a terra, é preciso que vos embriagueis sem tréguas”.

Sábio ensinamento.

Porém, no futebol de Pindorama, não tem cachaça que dê jeito. Há um fardo inexorável que se impõe sobre aqueles que tentam construir uma biografia excepcional nas quatro linhas. E este peso insustentável também tem um nome parecido com canjebrina: Pelé.
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UNA GIORNATA PARTICOLARE. Por Franciel Cruz.

Quando decidimos contrariar Machado de Assis, deixando o legado de nossa miséria para outra criatura, não resta alternativa senão tentar impingir-lhe marcas indeléveis. E a principal de todas, nesta pátria de chuteiras coloridas, é forçar o futuro herdeiro das dívidas a vestir e honrar a camisa do clube que escolhemos amar.

Fracassar neste objetivo primordial é motivo de infindos desalentos e desesperos na vida de qualquer cristão. Pior do que isso só se o sacana trair a nação e tornar-se um verdadeiro quinta-coluna, aderindo às hostes adversárias.
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[BAVI] CLÁSSICO DE UM NOVO TEMPO. Por Franciel Cruz.

Neste domingo, dia 11, a Fonte Nova (arena é *&¨%$#@#@&) será palco de mais um decisivo Ba x VI. Sim, amigos de infortúnios, decisivo. Afinal, além de todo clássico já ser decisivo por natureza, o de amanhã tem um significado especial para boa parte da torcida do Vitória. Será o primeiro jogo depois que um grupo, cada vez maior, diga-se, de torcedores decidiu lutar pela convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária para democratizar o Leão.
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VERGONHA E REDENÇÃO. Por Franciel Cruz.

Qualquer manual fuleiro da boa escrita ensina que se deve evitar, a todo custo, as repetições. Os bacanas dizem que elas empobrecem os textos, deixando-os mais combalidos do que minha maltratada conta bancária.

Porém, com o couro curtido no contraditório barroco, mando às favas tais etiquetas e sempre apelo às recorrências & reincidências, lambuzando as prospopopéias que aqui rabisco com as indefectíveis anáforas, epanalepses, epístrofes, simplaces, anadiploses e outras mumunhas menos cotadas.
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TORCEDOR, AGORA É COM VOCÊ. Por Franciel Cruz.

O desejo de mudanças no Esporte Clube Vitória é óbvio e contundente. Nas arquibancadas, nas ruas, bares ou mesmo nos muros do Barradão, os torcedores têm demonstrado suas insatisfações.

Exatamente por ter a compreensão de que é preciso, necessário, fundamental aglutinar toda esta vontade de lutar pela transformação de seu Clube de modo efetivo foi que um grupo de torcedores idealizou um movimento unificador denominado Vitória Livre, que pretende convocar uma Assembleia Geral de Sócios o mais urgente possível.
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“NÃO EXISTE CRISE NO VITÓRIA”. Por Franciel Cruz.

Assim que o sacripanta das Alagoas assoprou o apito pela última vez no início da noite de domingo em Pituacivisky, decidi que não iria me pronunciar sobre a peleja por dois motivos. Primeiro, queira poupar a minha cara família baiana de ouvir os 658 palavrões que tenho catalogados em meus pergaminhos. Por fim, só pretendia falar depois da reunião do Conselho Deliberativo, apesar de já saber de antemão qual seria o posicionamento do referido órgão.
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É PRECISO IR ALÉM DOS PALAVRÕES. Por Franciel Cruz.

Quando Juan marcou o gol de empate do Vitória diante do poderoso Jota Takeshita, aos 41 minutos do segundo tempo da infâmia de ontem à noite no Estádio de Pituacivisky, muitos torcedores não vibraram. Ao contrário. De punhos cerrados, olharam para o alto de uma cabine e mandaram Carlos Falcão, atual presidente do Rubro-Negro, tomar no velho monossílabo.
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O MÉDICO E O MONSTRO. Por Franciel Cruz.

Os idiotas da objetividade, que se apegam à numerologia & estatística, poderão argumentar que perder para o Internacional por 1 x 0 é um resultado perfeitamente aceitável. Na mesma toada, os adeptos da historiografia acrítica, depois de remorem seus frágeis pergaminhos, irão assegurar que, além de tudo, se deve dar um desconto na derrota, pois a peleja foi exatamente no dia da reinauguração do Beira Rio.
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NÃO É MOMENTO DE BALANÇO. A HORA É DE CHACOALHAR. Por Franciel Cruz.

Antes de tudo e de mais nada, faz-se mister informar que todo este alvoroço sardinhesco é mais do que compreensível e justificado. Afinal, nos últimos 20 campeonatos, o tricolor ganhou 4, média de 20%. Ah, sim. Se quiserem botar na conta aquela vergonha do tapetão itapagipano, a média sobe para 25%, mas mesmo assim num dá nem pra passar no Enem.

Outro dado de destaque na glória das sardinhas é que, neste final de semana, além delas, diversas outras equipes pequenas também levantaram a taça, a exemplo do Londrina, Ituano e Atlético (GO). Portanto, nada mais justo que botem trio elétrico na rua, se joguem no dique, a porra toda.
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[BAVI - 13/04/14] O QUE (EFETIVAMENTE) TÁ EM JOGO HOJE? Por Franciel Cruz.

Este JABAZÃO/2014, que se encerrará no início da noite deste já histórico dia 13, manteve e aprofundou a sina de descalabro dos últimos campeonatos baianos, consolidando-se como um amplo insucesso de público e crítica. Jogos de baixíssimo nível técnico, arbitragens desastrosas e muitos estádios com gramados dignos de vaquejadas. E, como se já não bastassem todas as chibanças, o domingo ainda amanheceu inconsequentemente chuvoso.
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Cortina de Fumaça. Defendi é apenas o mordomo. Por Franciel Cruz.

O fatídico day after do clássico cartão de crédito, o VISA (Vitória x Sardinha), não parecia uma segunda-feira, mas sim um inconsequente sábado de aleluia. A torcida do Vitória, não sem razão, queria jogar pedra na Geni, digo, no Rodrigo Defendi.

É óbvio que, diante de tantas e tamanhas lambanças na peleja, o referido sujeito é mais do que merecedor de todas as críticas. Porém, entendo que se faz necessário não exagerar na dose, concentrando-se no específico e esquecendo-se do geral.
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QUEM É DESCARADO? Por Franciel Cruz.

No árido e sábio sertão, aprende-se logo cedo que de cavalo dado não se deve olhar os dentes. Mutatis mutandis (recebam um latinismo na torácica), o mesmo vale para caronas, especialmente nesta província lambuzada de dendê e de exclusão, onde, além de pagarmos a tarifa de taxi mais cara das grandes capitais, ainda sofremos com o pior sistema de transporte coletivo dos 29 continentes.

Diante desta brutal e inexoravelmente opressora situação, não me restou alternativa senão aquiescer quando entrei no carro e percebi que todos estavam ouvindo os impropérios e as impropriedades comuns nas resenhas esportivas da vida.
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PRISIONEIROS DO JARDIM DE INFÂNCIA. Por Franciel Cruz.

Há pouco mais de um ano, dialogava com uma professora gaúcha sobre as dores e as delícias desta besta e bela província lambuzada de dendê e de exclusão. A referida mestre, que nem bem desembarcara na Bahia, já estava estupefata com o desleixo de seus alunos – e olha que eram estudantes do Doutorado.

Nestas primeiras aulas, quase ninguém cumpriu o combinado. E o pior. Nunca assumem a responsabilidade. Sempre têm uma desculpa esfarrapada. Parecem crianças que se recusam a crescer. Caso não mudem e cumpram com suas obrigações vou reprová-los, sem dó nem piedade”, descreveu, com um certo ar de desânimo, mas de modo firme. E, de bate-pronto, me questionou: “Como é que você consegue conviver com isto?”.
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VITÓRIA 2 x 1 souza. Por Franciel Cruz.

Depois de pouco mais de 40 minutos de uma apresentação bisonha, sem forças nem para jogar pedra em santo, eis que a bola é alçada na área e o zagueiro Sílvio sobe para fazer ECPP 1 x 0 Vitória. O placar anunciava a justiça, não somente por ratificar em números a então superioridade do time de Conquista, mas também, e principalmente, por deixar claro, desnudar, o total desleixo de souza (deixa em caixa baixa, maestro) com a equipe.
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ACABOU A BRINCADEIRA! Por Franciel Cruz.

Logo após o clássico Cartão de Crédito, o VISA (Vitória x sardinha), um destes peixes pequenos da família dos Clupeidae, que parece ter saído do Dique do Tororó, postou-se em minha frente com uns trejeitos rebolativamente esquisitos e começou a cantar (cantar é modo de dizer, pois a injúria apenas emitia os sons estranhos) lepo-lepo.

Além de não ser chegado em pagode, também sou meio fraco em matemática. Assim, fiz a seguinte indagação para o referido. “Ô, criatura, você tem uma calculadora aí? É que a primeira fase acabou hoje e o Vitória terminou como líder isolado e absoluto. E, como sou fraco de contas, queria saber quem foi o vice?”.
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Mesmo errando (quase) tudo, o Vitória fez o certo. Por Franciel Cruz.

O ponteiro do velho roscofe cansado de tantas e inúteis pelejas já estava no último suspiro quando o Vitória marcou o segundo gol que lhe daria o triunfo em sua estréia na Copa do Brasil, diante do brioso JMalucelli, time que tem nome de loja que vende equipamento de som pra carro de pagodeiro.

Diante do furdunço, várias hipóteses passaram em meu maltratado juízo. Falta, impedimento ou apenas mais uma demonstração de amor ao alheio, o velho furto, cometida pelos homens de preto? Impossível saber – até porque a labuta não foi transmitida por nenhuma rede de TV, numa demonstração clara de que a televisão brasileira, além de mentirosa, é omissa nos grandes e decisivos momentos do Brasil e do Vitória – o que dá no mesmo.
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