Este JABAZÃO/2014, que se encerrará no início da noite deste já histórico dia 13, manteve e aprofundou a sina de descalabro dos últimos campeonatos baianos, consolidando-se como um amplo insucesso de público e crítica. Jogos de baixíssimo nível técnico, arbitragens desastrosas e muitos estádios com gramados dignos de vaquejadas. E, como se já não bastassem todas as chibanças, o domingo ainda amanheceu inconsequentemente chuvoso.
Antes que algum apressado conclua que esta desqualificação acima comprova que a competição não vale nada, informo logo: sim, a competição realmente não vale nada.
Porém, nada disso importará quando o sacrista do Péricles Bassol soprar seu apito pela primeira vez no Estádio Negopolitano. Todas estas disgraças e muitas outras serão suspensas e teremos noventa minutos e mais uns quebrados da mais completa e absoluta, como o perdão da má palavra, transcendência.
Neste período, acreditaremos piamente que estamos diante uma disputa épica, com guerreiros lutando para honrar as cores da nação. Sim, o Ba x Vi, a mãe de todas as batalhas, tem também este poder de (nos) iludir. Uma ilusão deliciosa e intensa, ressalte-se. Tão intensa que ela efetivamente é real. No clássico, tudo se torna grandioso. Até um tiro de meta transforma-se num momento de emoção. Um simples chute para lateral, quando feito com a devida energia, eleva o reles zagueiro a um gladiador. Enfim: é uma chibança dos 600 DEMÔNHOS. É como se nossas vidas estivessem em jogo – e elas efetivamente estão.
Aliás, como já ensinou o menino Bill Shankley, futebol não é uma questão de vida ou morte: é muito mais importante do que isso. E o Ba x Vi, como todos sabem, é mais importante do que o próprio futebol. O clássico tem 80 e poucos anos, mas temos a convicção de que ele começou antes do próprio verbo. No princípio era o BA x Vi e depois Deus fez todas as outras coisas.
Então, amigos, é a preservação e perpetuação de tudo isso que efetivamente está em jogo hoje. Cada um de nós, seja Rubro-Negro ou tricolor, tem a obrigação de defender este nosso patrimônio imaterial contra alguns infames que tentam enojá-lo e maculá-lo com a nódoa da banal violência.
A única guerra aceitável é dentro das quatro linhas. E que vença realmente o melhor, o Leão devorador de sardinhas.
Por: Franciel Cruz
Porém, nada disso importará quando o sacrista do Péricles Bassol soprar seu apito pela primeira vez no Estádio Negopolitano. Todas estas disgraças e muitas outras serão suspensas e teremos noventa minutos e mais uns quebrados da mais completa e absoluta, como o perdão da má palavra, transcendência.
Neste período, acreditaremos piamente que estamos diante uma disputa épica, com guerreiros lutando para honrar as cores da nação. Sim, o Ba x Vi, a mãe de todas as batalhas, tem também este poder de (nos) iludir. Uma ilusão deliciosa e intensa, ressalte-se. Tão intensa que ela efetivamente é real. No clássico, tudo se torna grandioso. Até um tiro de meta transforma-se num momento de emoção. Um simples chute para lateral, quando feito com a devida energia, eleva o reles zagueiro a um gladiador. Enfim: é uma chibança dos 600 DEMÔNHOS. É como se nossas vidas estivessem em jogo – e elas efetivamente estão.
Aliás, como já ensinou o menino Bill Shankley, futebol não é uma questão de vida ou morte: é muito mais importante do que isso. E o Ba x Vi, como todos sabem, é mais importante do que o próprio futebol. O clássico tem 80 e poucos anos, mas temos a convicção de que ele começou antes do próprio verbo. No princípio era o BA x Vi e depois Deus fez todas as outras coisas.
Então, amigos, é a preservação e perpetuação de tudo isso que efetivamente está em jogo hoje. Cada um de nós, seja Rubro-Negro ou tricolor, tem a obrigação de defender este nosso patrimônio imaterial contra alguns infames que tentam enojá-lo e maculá-lo com a nódoa da banal violência.
A única guerra aceitável é dentro das quatro linhas. E que vença realmente o melhor, o Leão devorador de sardinhas.
Por: Franciel Cruz