A luta por um Vitória forte, democrático, transparente, profissional e que respeite o torcedor, finalmente chegou ao conselho deliberativo. Na última reunião, diversos conselheiros usaram a palavra para mostrar sua insatisfação. Agora, eles assinam e tornam público o manifesto abaixo em favor da democracia.
O Movimento Somos Mais Vitória (MSMV), que desde os primórdios defende tais princípios, saúda a luta destes bravos conselheiros e, mais do que isso, coloca-se à disposição para apoiar, no que for preciso, todas as ações que possam propiciar a construção de um novo tempo em nosso Esporte Clube Vitória. Parabéns, conselheiros.
O Movimento Somos Mais Vitória (MSMV), que desde os primórdios defende tais princípios, saúda a luta destes bravos conselheiros e, mais do que isso, coloca-se à disposição para apoiar, no que for preciso, todas as ações que possam propiciar a construção de um novo tempo em nosso Esporte Clube Vitória. Parabéns, conselheiros.
Nós, abaixo-assinados, conselheiros do Esporte Clube Vitória, vimos a público informar que a reunião ordinária do Conselho Deliberativo do E.C.Vitória, ocorrida no último dia 19, não foi exatamente como o propagado por setores da mídia e pelo site oficial do Clube. Ao contrário. Na ocasião, houve uma mudança sensível na atuação de parte do Conselho, mudança esta que nos encheu de esperanças de que é possível e preciso estabelecer novos rumos e construir um novo momento, tanto no Conselho Deliberativo quanto no próprio Vitória.
Entendemos que cabe, ao conselho deliberativo de qualquer instituição, não somente aprovar a pauta proposta pela diretoria, mas também aconselhar, questionar, debater, propagar novas ideias e procurar consolidar novos rumos. E este novo horizonte começou a se desenhar nesta reunião que, sem dúvida, já pode ser considerada a mais proveitosa do ano.
À primeira vista, pode parecer que nada mudou. Afinal, os mesmos nomes continuam no comando, as mesmas ideias arcaicas imperam, além do discurso vazio de “quem fez mais pelo Clube”, “quem merece comendas (ou quem já as recebeu)”, “quem doou mais tijolos, tintas, cimento, grama, etc”. Também persiste a mesma forma autoritária de tentar calar aquele que se insurge. Seja elevando a voz, desvirtuando a conversa ou intimidando com o som do microfone quem se pronuncia de forma contrária ao discurso oficial.
Porém, desta feita, tais condutas se mostraram tão torpes e indignas, que fizeram com que muitos de nós, antes calados ou receosos, pudéssemos colocar para fora o sentimento de toda uma Nação. Infelizmente, não falamos tudo o que queríamos. Longe disso. Mas a semente plantada nesta última reunião nos dá esperança e, mais do que tudo, nos dá força para sempre tentar fazer mais e melhor.
Todos nós amamos o Vitória, é verdade. Mas o amor não tem medida e, muito menos, pode servir como justificativa para tudo. Assim, não basta apenas o argumento de que se têm muitos serviços prestados, muitos anos de dedicação ao Clube, para rechaçar qualquer discussão ou debate construtivo acerca dos interesses do ECV.
Ser conselheiro apenas para pagar a anuidade já não nos cabe mais. Da mesma forma, simplesmente dizer “amém”, não pode mais ser aceito. A democracia deve ser buscada, de modo obstinado, em todos os níveis. Usar a bancada do Conselho como palanque eleitoral, como foi feito na última reunião, é algo que condenamos. Não se pode misturar questões privadas com os interesses maiores do nosso Clube.
O Leão da Barra é muito mais do que 400 pessoas aconselhando, confraternizando, aprovando contas ou dizendo “amém”. Qualquer diretoria do E.C.Vitória deve satisfações a uma Nação de mais de 2 milhões de torcedores espalhados pelo mundo afora.
Por isso, parabenizamos a todos aqueles que se colocaram ao lado da Democracia, seja questionando os erros cometidos pela atual diretoria, seja tirando dúvidas sobre a gestão do Clube, isto é, seja lutando bravamente pelas cores do ECV, sem cogitar de qualquer vantagem ou proveito pessoal.
Queremos um Vitória forte, democrático, transparente e que respeite o torcedor. Queremos e exigimos respeito aos direitos dos sócios, queremos ser ouvidos e, acima de tudo, não queremos ouvir meias-verdades pinceladas de realidade.
Portanto, lançamos este manifesto em prol da abertura do debate que venha a propiciar um futuro diferente e democrático para o E.C.Vitória, dentro e fora das quatro linhas e dentro e fora do Conselho, que, inclusive, deve se reunir muito mais vezes para que possamos debater os rumos do nosso Clube.
Saudações Rubro-Negras e um excelente 2012 a quem ama e merece ser Vitória!
Adson Marques
André Rebouças
Anderson Pina
Cláudio Paixão
Larissa Dantas
Luiz Fernando Nogueira
José Fernando de M. Fernandes
Petter Silva
Entendemos que cabe, ao conselho deliberativo de qualquer instituição, não somente aprovar a pauta proposta pela diretoria, mas também aconselhar, questionar, debater, propagar novas ideias e procurar consolidar novos rumos. E este novo horizonte começou a se desenhar nesta reunião que, sem dúvida, já pode ser considerada a mais proveitosa do ano.
À primeira vista, pode parecer que nada mudou. Afinal, os mesmos nomes continuam no comando, as mesmas ideias arcaicas imperam, além do discurso vazio de “quem fez mais pelo Clube”, “quem merece comendas (ou quem já as recebeu)”, “quem doou mais tijolos, tintas, cimento, grama, etc”. Também persiste a mesma forma autoritária de tentar calar aquele que se insurge. Seja elevando a voz, desvirtuando a conversa ou intimidando com o som do microfone quem se pronuncia de forma contrária ao discurso oficial.
Porém, desta feita, tais condutas se mostraram tão torpes e indignas, que fizeram com que muitos de nós, antes calados ou receosos, pudéssemos colocar para fora o sentimento de toda uma Nação. Infelizmente, não falamos tudo o que queríamos. Longe disso. Mas a semente plantada nesta última reunião nos dá esperança e, mais do que tudo, nos dá força para sempre tentar fazer mais e melhor.
Todos nós amamos o Vitória, é verdade. Mas o amor não tem medida e, muito menos, pode servir como justificativa para tudo. Assim, não basta apenas o argumento de que se têm muitos serviços prestados, muitos anos de dedicação ao Clube, para rechaçar qualquer discussão ou debate construtivo acerca dos interesses do ECV.
Ser conselheiro apenas para pagar a anuidade já não nos cabe mais. Da mesma forma, simplesmente dizer “amém”, não pode mais ser aceito. A democracia deve ser buscada, de modo obstinado, em todos os níveis. Usar a bancada do Conselho como palanque eleitoral, como foi feito na última reunião, é algo que condenamos. Não se pode misturar questões privadas com os interesses maiores do nosso Clube.
O Leão da Barra é muito mais do que 400 pessoas aconselhando, confraternizando, aprovando contas ou dizendo “amém”. Qualquer diretoria do E.C.Vitória deve satisfações a uma Nação de mais de 2 milhões de torcedores espalhados pelo mundo afora.
Por isso, parabenizamos a todos aqueles que se colocaram ao lado da Democracia, seja questionando os erros cometidos pela atual diretoria, seja tirando dúvidas sobre a gestão do Clube, isto é, seja lutando bravamente pelas cores do ECV, sem cogitar de qualquer vantagem ou proveito pessoal.
Queremos um Vitória forte, democrático, transparente e que respeite o torcedor. Queremos e exigimos respeito aos direitos dos sócios, queremos ser ouvidos e, acima de tudo, não queremos ouvir meias-verdades pinceladas de realidade.
Portanto, lançamos este manifesto em prol da abertura do debate que venha a propiciar um futuro diferente e democrático para o E.C.Vitória, dentro e fora das quatro linhas e dentro e fora do Conselho, que, inclusive, deve se reunir muito mais vezes para que possamos debater os rumos do nosso Clube.
Saudações Rubro-Negras e um excelente 2012 a quem ama e merece ser Vitória!
Adson Marques
André Rebouças
Anderson Pina
Cláudio Paixão
Larissa Dantas
Luiz Fernando Nogueira
José Fernando de M. Fernandes
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