A saída oficial do Corinthians do Clube dos 13, anunciada nesta quarta-feira, 23, assim como a sinalização dos quatro grandes do Rio em seguir o mesmo rumo, concretizou o racha que já era visto como inevitável dentro da entidade.
No cerne da debandada estão os direitos de transmissão do Brasileirão do ano que vem e mais o biênio 2013-2014. O edital que promoverá a concorrência nas diferentes mídias (TV aberta e fechada, telefonia e internet) foi lançado na quarta.
// Entenda melhor o caso C13 x CBF (e outros envolvidos), em ordem cronológica dos acontecimentos
O alvinegro paulista alega querer independência para negociar seus próprios valores, usando como trunfo a enorme torcida. Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo emitiram nota conjunta, assinada na manhã desta quarta, pelos quatro presidentes, em que afirmam "não reconhecer como adequada a forma pela qual, até aqui, o Clube dos 13 conduziu o projeto para o novo contrato de transmissão".
Para evitar novas saídas dos clubes integrantes - notícias dão conta de que Palmeiras, Grêmio e Goiás estariam propensos a seguir a tendência separatista e anunciar rompimento nos próximos dias -, a cúpula diretora do Clube dos 13 tem feito política, sobretudo com o "baixo clero". Os times que recebem um quinhão menos do bolo ouviram a promessa de ter suas fatias elevadas nas cotas de transmissão.
O Bahia, por exemplo, conforme prevê o presidente Marcelo Guimarães Filho, poderá saltar de atuais R$ 9 milhões de TV aberta para R$ 24 milhões.
"Estamos falando em números. O edital que ficou pronto hoje [ontem] é muito benéfico para todos. O valor total da transmissão pode chegar até R$ 3 bilhões, juntado todas as mídias. Por isso, não acredito que haverá racha", afirma o mandatário tricolor, que é um dos relatores do edital, conjuntamente com os presidentes de Atlético-MG e Santos.
União - Ainda segundo Marcelo Filho, está sendo buscado um entendimento para impedir que o Vitória também deixe o C13. "Estou tentando conversar com o Alexi [Portela] para fortalecer nosso grupo", concluiu.
Na eleição para presidente do C13 ano passado, disputada entre Fábio Koff e Kleber Leite (este último bancado por Ricardo Teixeira, fato que iniciou a briga interna), o Vitória votou contra Koff, que acabou se elegendo.
Além do voto, o rubro-negro baiano também deu apoio logístico à candidatura de Kleber Leite. O vice-presidente do Leão, Carlos Falcão, participou da campanha de Leite.
O presidente do rubro-negro, Alexi Portela, não foi localizado para comentar a posição do clube. Falcão, por sua vez, declarou está licenciado da direção, até março. Por enquanto, faz um curso na Califórnia.
Juntamente com o Vitória, mais cinco times votaram contra o atual presidente: Corinthians, Santos, Cruzeiro, Botafogo e Coritiba.
Destes, Cruzeiro e Vitória são os únicos que ainda não se manifestaram. A diretoria do Santos participou do edital, o que teoricamente o coloca ao lado do C13. Os outros já anunciaram ser dissidentes.
Coxa - A tática de Fábio Koff de seduzir o "baixo clero" não satisfez o Coritiba. O Clube paranaense emitiu nota oficial nesta quarta-feira, 23, se desligando do Clube dos 13. O texto foi assinado pelo presidente Jair Cirino. (A TARDE)
No cerne da debandada estão os direitos de transmissão do Brasileirão do ano que vem e mais o biênio 2013-2014. O edital que promoverá a concorrência nas diferentes mídias (TV aberta e fechada, telefonia e internet) foi lançado na quarta.
// Entenda melhor o caso C13 x CBF (e outros envolvidos), em ordem cronológica dos acontecimentos
O alvinegro paulista alega querer independência para negociar seus próprios valores, usando como trunfo a enorme torcida. Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo emitiram nota conjunta, assinada na manhã desta quarta, pelos quatro presidentes, em que afirmam "não reconhecer como adequada a forma pela qual, até aqui, o Clube dos 13 conduziu o projeto para o novo contrato de transmissão".
Para evitar novas saídas dos clubes integrantes - notícias dão conta de que Palmeiras, Grêmio e Goiás estariam propensos a seguir a tendência separatista e anunciar rompimento nos próximos dias -, a cúpula diretora do Clube dos 13 tem feito política, sobretudo com o "baixo clero". Os times que recebem um quinhão menos do bolo ouviram a promessa de ter suas fatias elevadas nas cotas de transmissão.
O Bahia, por exemplo, conforme prevê o presidente Marcelo Guimarães Filho, poderá saltar de atuais R$ 9 milhões de TV aberta para R$ 24 milhões.
"Estamos falando em números. O edital que ficou pronto hoje [ontem] é muito benéfico para todos. O valor total da transmissão pode chegar até R$ 3 bilhões, juntado todas as mídias. Por isso, não acredito que haverá racha", afirma o mandatário tricolor, que é um dos relatores do edital, conjuntamente com os presidentes de Atlético-MG e Santos.
União - Ainda segundo Marcelo Filho, está sendo buscado um entendimento para impedir que o Vitória também deixe o C13. "Estou tentando conversar com o Alexi [Portela] para fortalecer nosso grupo", concluiu.
Na eleição para presidente do C13 ano passado, disputada entre Fábio Koff e Kleber Leite (este último bancado por Ricardo Teixeira, fato que iniciou a briga interna), o Vitória votou contra Koff, que acabou se elegendo.
Além do voto, o rubro-negro baiano também deu apoio logístico à candidatura de Kleber Leite. O vice-presidente do Leão, Carlos Falcão, participou da campanha de Leite.
O presidente do rubro-negro, Alexi Portela, não foi localizado para comentar a posição do clube. Falcão, por sua vez, declarou está licenciado da direção, até março. Por enquanto, faz um curso na Califórnia.
Juntamente com o Vitória, mais cinco times votaram contra o atual presidente: Corinthians, Santos, Cruzeiro, Botafogo e Coritiba.
Destes, Cruzeiro e Vitória são os únicos que ainda não se manifestaram. A diretoria do Santos participou do edital, o que teoricamente o coloca ao lado do C13. Os outros já anunciaram ser dissidentes.
Coxa - A tática de Fábio Koff de seduzir o "baixo clero" não satisfez o Coritiba. O Clube paranaense emitiu nota oficial nesta quarta-feira, 23, se desligando do Clube dos 13. O texto foi assinado pelo presidente Jair Cirino. (A TARDE)