Com muita tensão, polêmica e dois gols de Neymar, o Brasil venceu a primeira partida na caminhada pelo hexacampeonato mundial, sobre a Croácia, por 3 a 1. Na noite desta quinta-feira, na Arena Corinthians, em Itaquera, o time levou sufoco, saiu atrás no marcador e só triunfou após desempenho decisivo de seu camisa 10: ele empatou a partida no fim da primeira etapa e converteu pênalti discutível na etapa final. Oscar fechou a conta.
Em São Paulo, o time de Luiz Felipe Scolari sofreu com a retranca croata e com os contra-ataques, principalmente nas costas do inseguro Daniel Alves. Além de Neymar, Oscar fez a diferença com grande atuação com direito a gol de bico no final. Já Fred, que teve partida apagada, se destacou ao cavar o pênalti que irritou os jogadores adversários.
Nesta sexta-feira, México e Camarões fecham a primeira rodada do Grupo A com confronto na Arena das Dunas, em Natal (RN), às 13h (de Brasília). Os mexicanos são o próximo adversário brasileiro na Copa: os times se enfrentam no Castelão, em Fortaleza (CE), às 16h de terça-feira. No mesmo dia, mas às 19h, os croatas encaram os camaroneses na Arena Amazônia, em Manaus (AM).
Gol contra e empate de Neymar
No último amistoso antes da Copa, a Seleção Brasileira irritou o público paulista ao se ver presa na retranca da Sérvia, em partida que terminaria com vitória por 1 a 0 e muitas vaias. Os croatas usaram a mesma estratégia: se fecharam na defesa e usaram o contra-ataque com rapidez. Mas a torcida não cedeu: apoiou e acompanhou com apreensão duas investidas rivais.
Aos 6min, por exemplo, Perisic avançou pela direita e cruzou na segunda trave para Olic, que ganhou de Daniel Alves para cabecear rente à trave de Júlio César. Aos 10min, o contra-ataque deu resultado: Olic acelerou pela esquerda e cruzou rasteiro; a bola passou por David Luiz, Jelavic desviou e fez com que a bola tocasse no pé de Marcelo, que se ajeitava para afastar o perigo. Fora do alcance de Júlio César, ela morreu no gol. Gol contra.
A Seleção demonstrou alguma instabilidade, mas com ajuda de Oscar conseguiu importantes chances no setor ofensivo. Aos 21min, Neymar recebeu pela direita, driblou a marcação na linha de fundo e cruzou rasteiro, mas ninguém completou. Na sobra, Oscar arriscou de primeira e obrigou o goleiro Pletikosa a fazer grande defesa. A insistência do meia do Chelsea, que passou a semana pressionado pelo reserva Willian, levou ao gol de empate.
Aos 28min, Oscar recebeu no meio e não desistiu contra a marcação croata: perdeu a bola, recuperou-a, foi derrubado, mas mesmo assim conseguiu o passe para Neymar. O camisa 10 carregou a bola na intermediária e bateu rasteiro, de perna esquerda. O chute cruzado passou entre os zagueiros europeus e, fora do alcance de Pletikosa, tocou no pé da trave antes de morrer nas redes.
Pênalti cavado e definição de Neymar
No segundo tempo, os croatas tentaram retomar o cenário inicial do jogo e tiveram algum sucesso: não se retrancaram, mas por outro lado fizeram com que a Seleção parasse de criar apertando a marcação sobre Oscar e Paulinho e fazendo série de faltas. O volante do Tottenham deixou o gramado aos 17min para dar lugar a Hernanes. Olic, que havia alardeado “buracos” na defesa brasileira, se manteve perigosamente aberto na direita, nas costas do inseguro Daniel Alves.
Fred, homem-gol que passou o jogo inteiro apagado, apareceu de forma decisiva aos 25min. Dentro da área, ele recebeu passe de costas para o gol e se apoiando na marcação de Lovren. O camisa 9 é tocado no ombro e se deixa escorregar, abrindo os braços o suficiente para convencer o árbitro japonês Yuchi Nishimura, o mesmo que em 2010 expulsou Felipe Melo na eliminação contra a Holanda, nas quartas de final. Com determinação semelhante, ele deu o pênalti.
Neymar ignorou a provocação do goleiro adversário, mas assustou os torcedores na cobrança: a bola foi forte no canto direito de Pletikosa, que chegou a desviar, mas não evitou o gol da virada. A Seleção Brasileira quase fez o terceiro aos 30min, em grande jogada de Oscar pela direita e cruzamento na área – David Luiz cabeceou para fora, mas se não tivesse esticado tanto no lance, teria deixado Neymar em grandes condições de completar para dentro do gol.
Os minutos finais foram de boas jogadas ofensivas na frente, embora sem objetividade alguma, e alguns sustos na defesa. O maior deles ocorreu aos 37min, quando a bola foi cruzada na área, e Júlio César dividiu com Olic pelo alto. O árbitro marcou falta imediatamente, mas os croatas seguiram com bate-rebate que culminou no gol, obviamente anulado. Foi com dificuldade que a vitória na estreia da Copa do Mundo foi confirmada.
No momento em que a pressão começava a se tornar insuportável – com chutes de longa distância e jogadas de bate-rebate -, Oscar mais uma vez brilhou. O jogador puxou contra-ataque aos 45min, carregou a marcação croata, invadiu a área e, de bico, mandou no canto direito de Pletikosa para decretar a vitória por 3 a 1. (Anderson Regio, Celso Paiva null Fábio de Mello Castanho / TERRA / Fotos: Reuters)
Nesta sexta-feira, México e Camarões fecham a primeira rodada do Grupo A com confronto na Arena das Dunas, em Natal (RN), às 13h (de Brasília). Os mexicanos são o próximo adversário brasileiro na Copa: os times se enfrentam no Castelão, em Fortaleza (CE), às 16h de terça-feira. No mesmo dia, mas às 19h, os croatas encaram os camaroneses na Arena Amazônia, em Manaus (AM).
Gol contra e empate de Neymar
No último amistoso antes da Copa, a Seleção Brasileira irritou o público paulista ao se ver presa na retranca da Sérvia, em partida que terminaria com vitória por 1 a 0 e muitas vaias. Os croatas usaram a mesma estratégia: se fecharam na defesa e usaram o contra-ataque com rapidez. Mas a torcida não cedeu: apoiou e acompanhou com apreensão duas investidas rivais.
Aos 6min, por exemplo, Perisic avançou pela direita e cruzou na segunda trave para Olic, que ganhou de Daniel Alves para cabecear rente à trave de Júlio César. Aos 10min, o contra-ataque deu resultado: Olic acelerou pela esquerda e cruzou rasteiro; a bola passou por David Luiz, Jelavic desviou e fez com que a bola tocasse no pé de Marcelo, que se ajeitava para afastar o perigo. Fora do alcance de Júlio César, ela morreu no gol. Gol contra.
A Seleção demonstrou alguma instabilidade, mas com ajuda de Oscar conseguiu importantes chances no setor ofensivo. Aos 21min, Neymar recebeu pela direita, driblou a marcação na linha de fundo e cruzou rasteiro, mas ninguém completou. Na sobra, Oscar arriscou de primeira e obrigou o goleiro Pletikosa a fazer grande defesa. A insistência do meia do Chelsea, que passou a semana pressionado pelo reserva Willian, levou ao gol de empate.
Aos 28min, Oscar recebeu no meio e não desistiu contra a marcação croata: perdeu a bola, recuperou-a, foi derrubado, mas mesmo assim conseguiu o passe para Neymar. O camisa 10 carregou a bola na intermediária e bateu rasteiro, de perna esquerda. O chute cruzado passou entre os zagueiros europeus e, fora do alcance de Pletikosa, tocou no pé da trave antes de morrer nas redes.
Pênalti cavado e definição de Neymar
No segundo tempo, os croatas tentaram retomar o cenário inicial do jogo e tiveram algum sucesso: não se retrancaram, mas por outro lado fizeram com que a Seleção parasse de criar apertando a marcação sobre Oscar e Paulinho e fazendo série de faltas. O volante do Tottenham deixou o gramado aos 17min para dar lugar a Hernanes. Olic, que havia alardeado “buracos” na defesa brasileira, se manteve perigosamente aberto na direita, nas costas do inseguro Daniel Alves.
Fred, homem-gol que passou o jogo inteiro apagado, apareceu de forma decisiva aos 25min. Dentro da área, ele recebeu passe de costas para o gol e se apoiando na marcação de Lovren. O camisa 9 é tocado no ombro e se deixa escorregar, abrindo os braços o suficiente para convencer o árbitro japonês Yuchi Nishimura, o mesmo que em 2010 expulsou Felipe Melo na eliminação contra a Holanda, nas quartas de final. Com determinação semelhante, ele deu o pênalti.
Neymar ignorou a provocação do goleiro adversário, mas assustou os torcedores na cobrança: a bola foi forte no canto direito de Pletikosa, que chegou a desviar, mas não evitou o gol da virada. A Seleção Brasileira quase fez o terceiro aos 30min, em grande jogada de Oscar pela direita e cruzamento na área – David Luiz cabeceou para fora, mas se não tivesse esticado tanto no lance, teria deixado Neymar em grandes condições de completar para dentro do gol.
Os minutos finais foram de boas jogadas ofensivas na frente, embora sem objetividade alguma, e alguns sustos na defesa. O maior deles ocorreu aos 37min, quando a bola foi cruzada na área, e Júlio César dividiu com Olic pelo alto. O árbitro marcou falta imediatamente, mas os croatas seguiram com bate-rebate que culminou no gol, obviamente anulado. Foi com dificuldade que a vitória na estreia da Copa do Mundo foi confirmada.
No momento em que a pressão começava a se tornar insuportável – com chutes de longa distância e jogadas de bate-rebate -, Oscar mais uma vez brilhou. O jogador puxou contra-ataque aos 45min, carregou a marcação croata, invadiu a área e, de bico, mandou no canto direito de Pletikosa para decretar a vitória por 3 a 1. (Anderson Regio, Celso Paiva null Fábio de Mello Castanho / TERRA / Fotos: Reuters)
FICHA TÉCNICA
Jogo: Brasil 3 x 1 Croácia
Local: Estádio Itaquerão, São Paulo
Data: 12/06/14 (quinta-feira)
Horário: 17h (hor. de Brasília)
Arbitragem: Yuichi Nishimura (Japão), auxiliado por seus compatriotas Toru Sagara e Toshiyuki Nagi
Gols: Marcelo (contra, 10'/1T), Neymar (28'/1T e 25'/2T), Oscar (46'/2T)
Cartões amarelos: Neymar (12'/1T), Corluka (20'/2T), Lovren (24'/2T), Luiz Gustavo (42'/2T)
Brasil: Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho (Hernanes, 17'/2T) e Oscar; Hulk (Bernard, 22'/2T), Neymar (Ramires, 43'/2T) e Fred. Técnico: Luiz Felipe Scolari
Croácia: Pletikosa; Srna; Corluka, Lovren; Vrsaljko; Kovacic (Brozovic, 15'/2T), Rakitic, Modric, Perisic; Olic e Jelavic (Rebic 32'/2T). Técnico: Niko Kovac