Para ser presidente do Esporte Clube Vitória (em verdade, o cargo é Presidente do Conselho Diretor) o postulante precisa preencher uma série de requisitos objetivos. Dentre as exigências estatutárias está a de ser conselheiro por no mínimo 3 anos, ou seja, um mandato trienal (art. XX), ser brasileiro nato, residir no estado, não estar em débito com o Vitória, estar em pleno gozo dos direitos políticos e sociais etc.
Porém, além desse requisitos objetivos, muitos dizem que para ser presidente do Vitória é necessário ser rico, já que o cargo não contempla nenhuma espécie de remuneração.
Porém, além desse requisitos objetivos, muitos dizem que para ser presidente do Vitória é necessário ser rico, já que o cargo não contempla nenhuma espécie de remuneração.
Infelizmente, o fato de possuir um patrimônio abastado para ser presidente do clube, em detrimento de deter como características a honestidade, o acúmulo de experiência administrativa e a competência, expõe o quanto o Vitória é ainda pouco profissional.
A inexistência de cargos de diretoria remunerados possibilita que apenas abnegados gerenciem o clube. Isso remonta ao Vitória do passado, um clube patriarcal, chefiado por clãs familiares, anacrônico e que precisa do patrimônio individual dos beneméritos, baluartes e mecenas para pagar suas contas. Seja em uma empresa, seja em uma associação e até mesmo em um clube de futebol profissional, que congrega as duas categorias de personalidade jurídica, esse tipo de confusão patrimonial entre clube e presidente é inadmissível em tempos modernos.
O MSMV (Movimento Somos Mais Vitória) defende a profissionalização do Vitória. No entanto, não reduz o pleito ao personalismo, ao culto do “salvador da pátria”, do abnegado que irá salvar o clube. O mais importante, em nossa ótica, é possibilitar que o torcedor possa atuar mais diretamente na vida do Vitória. O torcedor pode se colocar na postura de cobrança e crítica, embora o ideal seja a sua conscientização e participação política ativa na vida do clube. E esse é um papel importante que cumpre o Programa de fidelidade Sou Mais Vitória. O SMV não deve ser apenas um carnet de ingressos para a temporada. É um título que outorga ao torcedor rubro-negro a condição de se tornar associado do clube, apto, portanto, a votar e ser votado.
Por isso, conscientes de que é necessário o torcedor também participar diretamente do processo político do Vitória, os associados do Movimento Somos Mais Vitória, estão lutando para montar uma chapa às eleições do clube, que ocorrerão em Dezembro de 2013.
O Movimento é muito mais do que uma pessoa, que um líder, que um nome. Somos contra o culto ao personalismo, prática ainda entranhada na política brasileira. O MSMV é uma união de torcedores, que estão se organizando enquanto associação, buscando democracia, transparência, profissionalismo, respeito ao torcedor. Porque o Vitória não é apenas meu, não é apenas seu, não é apenas deles, nem do MSMV, e sim de todos os torcedores rubro-negros.
Por: Felipe Ventim
Professor Universitário e Diretor Jurídico do MSMV
A inexistência de cargos de diretoria remunerados possibilita que apenas abnegados gerenciem o clube. Isso remonta ao Vitória do passado, um clube patriarcal, chefiado por clãs familiares, anacrônico e que precisa do patrimônio individual dos beneméritos, baluartes e mecenas para pagar suas contas. Seja em uma empresa, seja em uma associação e até mesmo em um clube de futebol profissional, que congrega as duas categorias de personalidade jurídica, esse tipo de confusão patrimonial entre clube e presidente é inadmissível em tempos modernos.
O MSMV (Movimento Somos Mais Vitória) defende a profissionalização do Vitória. No entanto, não reduz o pleito ao personalismo, ao culto do “salvador da pátria”, do abnegado que irá salvar o clube. O mais importante, em nossa ótica, é possibilitar que o torcedor possa atuar mais diretamente na vida do Vitória. O torcedor pode se colocar na postura de cobrança e crítica, embora o ideal seja a sua conscientização e participação política ativa na vida do clube. E esse é um papel importante que cumpre o Programa de fidelidade Sou Mais Vitória. O SMV não deve ser apenas um carnet de ingressos para a temporada. É um título que outorga ao torcedor rubro-negro a condição de se tornar associado do clube, apto, portanto, a votar e ser votado.
Por isso, conscientes de que é necessário o torcedor também participar diretamente do processo político do Vitória, os associados do Movimento Somos Mais Vitória, estão lutando para montar uma chapa às eleições do clube, que ocorrerão em Dezembro de 2013.
O Movimento é muito mais do que uma pessoa, que um líder, que um nome. Somos contra o culto ao personalismo, prática ainda entranhada na política brasileira. O MSMV é uma união de torcedores, que estão se organizando enquanto associação, buscando democracia, transparência, profissionalismo, respeito ao torcedor. Porque o Vitória não é apenas meu, não é apenas seu, não é apenas deles, nem do MSMV, e sim de todos os torcedores rubro-negros.
Por: Felipe Ventim
Professor Universitário e Diretor Jurídico do MSMV