Os rubro-negros não tiveram o que comemorar ao fim do clássico que terminou 3x3. Bahia campeão depois de 10 anos e com um lance que sempre será lembrado: o segundo gol Tricolor. O meia Gabriel bateu falta frontal a área, Douglas saiu e não achou nada. A bola entrou direto e o Bahia acabou virando o jogo.
El paredón - Situação bem parecida com a vivida pelo El Paredón Viáfara. Em 2011, o ídolo, que acabou sendo fritado pela diretoria, falhou na final contra o Bahia de Feira. “Não falei com ele depois do Ba-Vi, mas foi um cara que me ajudou muito. São coisas que um dia acontece. Ninguém pode mudar isso. Me apeguei muito em Deus depois daquele jogo”, conta o goleiro.
Diferente de Viáfara, Douglas recebeu moral do clube e também do grupo. Neto Baiano fez questão de ressaltar no dia seguinte a perda do título: “Douglas nunca tomou três gols em uma partida do Vitória. É um grande goleiro”, defendeu o artilheiro do país.
Palavras que ajudaram a confortar o goleiro rubro-negro, destaque na reta final da Série B do ano passado e também durante o Baiano, quando acabou sendo substiutído por Renan, apesar de não ter falhado sequer uma vez. “É o melhor grupo que já trabalhei”, fala, emocionado. Seguro no 0x0 contra o Coritiba, o jogo seguinte após a final estadual, Douglas quer reconquistar os rubro-negros. “Ainda vejo muita gente reclamando, mas vou superar”. (iBahia)