Márcio Araújo, Jorginho, Celso Roth, Caio Júnior e Waldemar Lemos. Esses foram alguns dos nomes especulados para assumir o Vitória, que estava sob o comando de Ricardo Silva nesses últimos jogos. Mas deu o mais óbvio e o que a diretoria queria: o gaúcho Paulo César Carpegiani, que retorna à Toca do Leão após quase três anos longe de Salvador – sua primeira e única passagem no rubro-negro havia acontecido em 2009.
Com um currículo muito bom, cheio de títulos nacionais e internacionais, Carpê, como foi apelidado quando passou pelo Leão, tem o respeito de todos, seja dentro ou fora do clube. Não só como profissional, mas também como pessoa. Educado e muito inteligente, o novo comandante rubro-negro dispensa, literalmente, qualquer comentário. Sua história já fala por si só.
Lógico que nós temos que pensar no seu trabalho. Não adianta ter simpatia se não houver competência e isso nós sabemos que ele tem de sobra. Seu primeiro ato é colocar o time para jogar razoavelmente bem, porque, até agora, nesta temporada, não agradou nenhum torcedor.
Muita gente fala que ele é um “Professor Pardal”. Discordo. Todo mundo lembra aquele jogo contra o Vasco, em São Januário, onde ele colocou Apodi no ataque e Bida na lateral-direita. Besteira isso. Já vi muito treinador aqui fazer coisa muito pior. A torcida precisa lembrar que esse mesmo técnico levou um time limitado como o de 2009 à vice-liderança do Campeonato Brasileiro.
Agora, o interessante é que alguns torcedores questionam o motivo dessa escolha. Me digam aí: qual outro nome teria no mercado? Ouvi muitas frases como essa: “Tem que contratar fulano” ou “Tem que colocar dinheiro em beltrano”. Sim, na teoria isso é ótimo, mas na prática é bem diferente. Sem enrolar muito você, torcedor, essa foi uma escolha certa. Vamos ver se tudo sairá como esperado dentro das quatro linhas.
Triunfo contra o Feirense (Vitória 3 x 2 Feirense)
Tudo bem que não tem mais equipe boba no futebol, mas se amarrar para ganhar de um Feirense, com todo respeito que tenho ao time de Senhor do Bonfim, com um a menos em campo, é, no mínimo, preocupante. O Vitória até teve uma atuação boa no primeiro tempo, contudo, o segundo foi um desastre.
Ainda desarrumado taticamente, o rubro-negro tem encontrado dificuldades em seu setor defensivo. O lateral-direito Léo, que até melhorou um pouquinho neste confronto, é uma avenida. Todos passam por ele, que toma bola nas costas durante os noventa minutos, sempre.
Mas sabem o que foi mais engraçado nesta tarde? Rildo questionando Ricardo Silva porque foi substituído. Só rindo, não é, pai? Jogue 10% da bola que você acha que sabe jogar e depois reclame de alguma coisa e olhe lá.
Parabéns ao Feirense. Lutou muito e mostrou que não chegou à essa fase da competição por acaso. Esse time de Duzinho merece muitos aplausos.
Vou falar uma coisa à vocês: se não melhorar logo, o rubro-negro vai passar sérios problemas no restante do ano. Promessa de muita emoção e sofrimento, sem necessidade, diga-se de passagem.
Por: Maurício Naiberg
Lógico que nós temos que pensar no seu trabalho. Não adianta ter simpatia se não houver competência e isso nós sabemos que ele tem de sobra. Seu primeiro ato é colocar o time para jogar razoavelmente bem, porque, até agora, nesta temporada, não agradou nenhum torcedor.
Muita gente fala que ele é um “Professor Pardal”. Discordo. Todo mundo lembra aquele jogo contra o Vasco, em São Januário, onde ele colocou Apodi no ataque e Bida na lateral-direita. Besteira isso. Já vi muito treinador aqui fazer coisa muito pior. A torcida precisa lembrar que esse mesmo técnico levou um time limitado como o de 2009 à vice-liderança do Campeonato Brasileiro.
Agora, o interessante é que alguns torcedores questionam o motivo dessa escolha. Me digam aí: qual outro nome teria no mercado? Ouvi muitas frases como essa: “Tem que contratar fulano” ou “Tem que colocar dinheiro em beltrano”. Sim, na teoria isso é ótimo, mas na prática é bem diferente. Sem enrolar muito você, torcedor, essa foi uma escolha certa. Vamos ver se tudo sairá como esperado dentro das quatro linhas.
Triunfo contra o Feirense (Vitória 3 x 2 Feirense)
Tudo bem que não tem mais equipe boba no futebol, mas se amarrar para ganhar de um Feirense, com todo respeito que tenho ao time de Senhor do Bonfim, com um a menos em campo, é, no mínimo, preocupante. O Vitória até teve uma atuação boa no primeiro tempo, contudo, o segundo foi um desastre.
Ainda desarrumado taticamente, o rubro-negro tem encontrado dificuldades em seu setor defensivo. O lateral-direito Léo, que até melhorou um pouquinho neste confronto, é uma avenida. Todos passam por ele, que toma bola nas costas durante os noventa minutos, sempre.
Mas sabem o que foi mais engraçado nesta tarde? Rildo questionando Ricardo Silva porque foi substituído. Só rindo, não é, pai? Jogue 10% da bola que você acha que sabe jogar e depois reclame de alguma coisa e olhe lá.
Parabéns ao Feirense. Lutou muito e mostrou que não chegou à essa fase da competição por acaso. Esse time de Duzinho merece muitos aplausos.
Vou falar uma coisa à vocês: se não melhorar logo, o rubro-negro vai passar sérios problemas no restante do ano. Promessa de muita emoção e sofrimento, sem necessidade, diga-se de passagem.
Por: Maurício Naiberg
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