Felizmente, pra sorte do leitores, não iniciarei este tratado pelo Big Bang. Mas, por uma época próxima. Logo em seguida, no tempo em que eu e muitos outros rubro-negros escalávamos (literalmente, com pés e mãos) os monturos de lixo, nas cercanias do Barradão. Lembro que, às vezes, executávamos a façanha debaixo de muita chuva e completamente no escuro. O curioso é que, dito assim, fica parecendo uma alegoria, força de expressão ou enorme exagero, porém, só quem passou pela insana experiência consegue dimensionar a gravidade da situação. Por certo, ainda remanescem muitas testemunhas daquele período, malgrado possíveis sequelas de leptospirose e afins.
Pois é. Assim era a empreitada e lá íamos nós, torcer para o nosso glorioso time. No meu caso, porém, admito, fazia-o muito a contragosto. Maldizia a cada minuto aquela ideia “maluca” de tirar os jogos do Vitória da Fonte Nova. Simplesmente, não me conformava em ter que passar por todo aquela agonia (quem é do tempo do “Pernoitão” lembrará como era edificante o transporte público nas madrugadas soteropolitanas). E o pior: intramuros, dentro de campo, também sofríamos bastante. Então, desde esta época, cansava de ser espinafrado pelos colegas, em discussões (primeiro, presenciais; depois, virtuais), pois sempre fui uma das poucas vozes que defendiam de maneira intransigente a nossa volta para a Velha Fonte… E, nesta toada, muito tempo se passou.
(Pausa para Filosofia de Botequim)
Eu falei “tempo”?… É mesmo, o tempo… esse senhor grisalho, grande comediante. E grande culinarista também. Adora fazer mousse, colocando todas as nossas certezas e convicções dentro do liquidificador e…
(Um Salto no Tempo)
Hoje estamos no século XXI. De lá para cá, nosso Vitória cresceu bastante, sem dúvida. Não sem sofrer muito, por conta das dificuldades impostas pela lida diária com Federações, Tribunais, Prefeituras, Governos, etc. Mas eis que, de repente, como num passe de mágica, o Clube passou a ser cogitado para ser “parceiro” deste mesmo Poder Público e de outras entidades não menos capitalistas.
Confesso que estaria aqui sustentando opinião diversa, caso estivesse tratando sobre qualquer país sério, que respeita minimamente as entidades desportivas, os contratos firmados com instituições privadas, etc. Da mesma forma se estivesse tratando de qualquer empresa ou empreendimento não relacionado ao esporte. Todavia, estamos falando de FUTEBOL, que, neste país, infelizmente, não prima por parcerias transparentes, contratos bem escritos, números ou estatísticas bem formuladas. Os ingredientes aqui são: paixões clubísticas, falta de transparência, quilos de politicagem, altas doses de interesses escusos e uma pitadinha de Código Penal, só pra dar o gosto.
Assim, não concordo com a nossa mudança de mando de campo, simplesmente PORQUE ESTAMOS NO BRASIL. Pior: ESTAMOS NA BAHIA, que (vale aqui o batido jargão) “é o Brasil levado às últimas consequências”. Não adianta nos iludirmos. Conhecemos muito bem o modo de fazer política nessa terra e, ao que me consta, nada mudou (nem há indícios de que mudará) pra melhor, em relação ao Vitória.
Sem mudar de assunto, digo que essa Copa do Mundo não era nem para ter vindo pro Brasil. Fomos vencidos pelo interesse no capital político decorrente do evento (o tal “efeito econômico da felicidade”). Agora, eles precisam arranjar alguém pra pagar essa conta. E vão correr atrás disso, ah, isso vão! A Copa é maravilhosa, não é? Pois vejam qual foi a grande herança da África do Sul, passados 2 anos do último evento. Os caríssimos elefantes brancos ficaram por lá, junto com as dívidas astronômicas e a falência de centenas de empresas. Sobre o tema, recomendo a leitura da entrevista do sul-africano Eddie Cottle, autor do livro “Copa do Mundo da África do Sul: Um Legado Para Quem?” (disponível em: http://portal.andes.org.br/imprensa/noticias/imp-ult-1765234390.pdf). Também recomendo o vídeo esclarecedor: http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/1069576-apos-dois-anos-africa-do-sul-ainda-paga-conta-de-estadios.shtml.
(Pausa para Diálogo Subliminar)
África do Sul:
– E agora, Dona FIFA, o que eu faço com o “legado” que a senhora nos deixou?
FIFA:
– Cê conhece Neco?
(Caindo -de cara- na Real)
Senhores, o grande problema, é que o estelionatário, o traficante, o estuprador, não traz escrito na testa a sua real (e péssima) intenção. Muito ao contrário. Eles sempre abordam suas vítimas com uma conversinha bonita, muitos elogios, falsas promessas e garantias mis de um futuro maravilhoso. Lembremos que deste lado do Atlântico, a irresponsabilidade e o fisiologismo é tamanho, que o Governo do Estado da Bahia, mesmo sabendo que a vinda da Copa e a reforma da Fonte Nova seriam inevitáveis, apressou-se em gastar a bagatela de 55 milhões de Reais para reformar um estádio de futebol (sem licitação), tão somente por conta da vontade pessoal de presentear um grupo de sem-teto de Lauro de Freitas. Pergunto: se fosse o Vitória, cairia no nosso colo semelhante benesse?
Por óbvio, tudo foi feito dentro da mais completa legalidade. Aliás, jamais vi o Poder Público agir de forma arbitrária ou ilegal. Tudo ocorre sempre dentro da mais lídima conduta e conforme os mais nobres interesses. Lembrei agora de um ditado muito comum no âmbito público: “Aos amigos, tudo. Aos inimigos, a lei.” Pois podem ter certeza de que, no momento em que abandonarmos o Barradão, seremos reféns daqueles que, a bem da verdade, jamais esconderam suas preferências pessoais. Em verdade, só o tema “má-vontade para com o Vitória” já daria um livro inteirinho. Então, será assim: para o Vitória, a lei (e seus rigores); já para os outros, sobrou… o “tudo”. Isso é que é parceria, hein?
Pois muito bem. Tratarei, agora, de outro ingrediente que considero importantíssimo na referida negociação: da porta para dentro, o Vitória é conhecido por possuir uma gestão trôpega e amadora. Agindo desta forma, não há mudança de estádio que consiga alterar a realidade dos fatos. Se a mentalidade e a forma de administrar o Clube não mudarem, seremos sempre pequenos, mesmo que nos deem de presente o Wembley Stadium ou o Santiago Bernabeu.
Ora, se o valor do aluguel da Fonte Nova é próximo do gasto com a manutenção do Barradão, então, deve-se optar pelo equipamento mais moderno, correto? ERRADO! DEVE-SE, ISTO SIM, PROCURAR DIMINUIR O GASTO EXCESSIVO COM A MANUTENÇÃO. Agora, se continuarmos fazendo, por exemplo, reformas de gramado de 4 em 4 meses (custaram quanto mesmo?), como ocorreu em passado recente, aí realmente ficará difícil… Então, repito: CADÊ A GESTÃO? CADÊ O PROFISSIONALISMO? Mudar de estádio é somente uma maneira de dourar a pílula, posar de moderninho, embolsar algum e, de forma inconsequente, arriscar-se a assumir problemas que não são nossos. Aí, é afundar de vez e desaparecer.
Outra coisa de que gosto bastante são os chavões de adesão à modernidade; eles são ótimos: “…o mundo muda…”, “…precisamos nos adequar à nova realidade…”, “não podemos perder o bonde da história…”. Engraçado, ninguém fala que o tal “bonde” vai voltar de ré uns 30 anos, ao recolocar na extrema penúria os milhares de habitantes do bairro de Canabrava e adjacências, os quais vivem quase que exclusivamente em função do Barradão. Ué? Responsabilidade social também não é um tema modernoso? Ou será que ele só existe quando não atrapalha os interesses da “zelites”, dos politiqueiros, das empreiteiras e suas obras faraônicas?
Querem ver outra? “… o Barradão é um estádio inviável, tanto do ponto de vista estrutural quanto de acesso viário…” Bom, já que sempre gostam de comparar a dupla Ba/Vi com Milan/Inter, então, peço licença para comparar também: na década de 30, Hitler fazia seus discursos no Estádio Olímpico de Berlim. Pois ele está lá ATÉ HOJE (não Hitler, o estádio!), e foi palco da final da Copa de 2006. Completamente remodelado, é verdade, mas ainda é o maior e mais importante estádio da Alemanha. Então, o Barradão (que é da década de 80), é antiquado e impossível de ser reformado? Ora, ora, ora, volto a dizer: o que precisamos é de GESTÃO SÉRIA, PLANEJAMENTO, TRABALHO E FIRMEZA DE PROPÓSITOS.
E seguindo no melhor estilo “a grama do vizinho é mais verde”, leio também rasgados elogios ao Centro de Treinamento do Atlético/MG, a popular “Cidade do Galo”. Curiosamente, o referido empreendimento ocupa modestos 244.460m². Isso mesmo, modestos. Pelo menos se comparados aos mais de 400.000m² de um certo Complexo Desportivo Benedito Dourado da Luz… Sem falar na localização privilegiada do Barradão, em área de crescente valorização imobiliária e próximo ao centro de Salvador (falo do Iguatemi, ou alguém ainda acha que o centro da cidade é na Rua Chile ou no Campo da Pólvora?). Portanto, repito: o problema do Barradão é 90% político e 10% estrutural. E o mesmo se diga em relação à acessibilidade. Neste particular, nada que uma desapropriação de um corredor de casas não dê jeito (algo próximo do insignificante, se comparado às obras do metrô, por exemplo). E nem vou falar do eterno lamaçal do estacionamento. Esta é uma mera questão de pavimentação (e de lerdeza, avareza, falta de empenho, etc).
Com efeito, o que mais me impressiona é quando ouço: “o problema do Barradão não é o Barradão; é o entorno do Barradão”. Ô mô pai…, então o problema não é o nosso Santuário, e sim a falta de infraestrutura do bairro no qual ele está localizado. Assim, é um problema cuja solução foge do nosso controle, mas que, por si só, NÃO JUSTIFICA uma mudança tão drástica de rumos. Sejamos sinceros: em quantos jogos passamos 1 ou 2 horas parados no estacionamento? A depender do desempenho do time, uns 4 ou 5 jogos por ano, no máximo. Então, convenhamos, vias de acesso não são, nem de longe, um problema intransponível. É claro que a Prefeitura do Salvador, que desapropriou, no ano de 2010, cerca de 4,7 milhões de m² para adequação do sistema viário da Fonte Nova e Av. Paralela, poderá fazer o mesmo em benefício do Barradão. Mas para isso… só se deixar de lado a velha MÁ-VONTADE CRÔNICA DO PODER PÚBLICO.
Conforme exposto, em tudo e por tudo, esbarramos sempre nos problemas cruciais do Vitória: FALTA DE GESTÃO PROFISSIONAL e a ETERNA MÁ-VONTADE DO PODER PÚBLICO. O E.C.Vitória, se possuísse uma diretoria moderna e capaz, no mínimo, já estaria com uma equipe multidisciplinar estudando o assunto há muito tempo. Administradores, economistas, engenheiros, juristas, sociólogos, arquitetos, tudo para chegar a uma conclusão com o mínimo de transparência e seriedade. Porém, nós sabemos que não vai ser bem assim…
(Pausa Para um Recadinho)
- Você já conhece a nova iogurteira Top Therm?
- Não, mas em compensação, conheço um estádio alemão da década de 20, reformado em 2006, que se parece muito com o Barradão. É olhar as fotos anexas e se deliciar (com boa vontade, dá até pra enxergar a TUI…).
(De Volta ao Batente)
Pois então, não estou aqui dizendo que o nosso Santuário é a oitava maravilha do mundo (no máximo, é a sexta). Mas ele, aos trancos e barrancos (mais barrancos do que trancos…), é o patrimônio que conseguimos obter até aqui. Também já ouvi: “vende-se o Barradão e constrói-se um Centro de Treinamento de 1º mundo”. Mais uma ideia temerária, pois patrimônio se amplia, não se negocia. E principalmente, porque “dinheiro na mão é vendaval” e, no caso do Vitória, o dinheiro quando entra, ninguém sabe ao certo quanto foi; e, quando sai, nunca se sabe ao certo pra onde vai. Querem um CT de 1º mundo? ORGANIZE-SE, PROJETE, TRABALHE COM AFINCO E HONESTIDADE! O PROBLEMA DO VITÓRIA É GESTÃO, E NÃO FALTA DE DINHEIRO.
Num passado recente já nos desfizemos de nosso patrimônio ao vendermos a maioria das ações do Vitória S/A ao Excel Group. Lembram? Foi só alegria, fizemos a festa, altas contratações e aí… chegou a conta pra pagar. Resultado: suamos sangue pra reaver tudo. Vou repetir: ter patrimônio é ter o poder de se impor; é estar, no mínimo, em pé igualdade com o outro, é ter capacidade de negociar o que lhe for mais vantajoso. Percebam que mesmo guardando a devida distância das questões afetivas, entendo que vender o Barradão seria a pior das soluções.
É que a gente já está acostumado e nem repara, mas com o Barradão, temos nosso poder de barganha, sim. Nossos adversários (dentro e fora das 4 linhas) tem que nos engolir e ficar caladinhos. A imprensa fala fino no Barradão (ou, pelo menos, noutros tempos, falava). Rivais e ex-rivais, idem. FBF e arbitragem, idem, idem. Vejam que até o Poder Público utiliza o único meio de que dispõe para nos atingir, dentro do nosso estádio: a polícia. Imagine o que não sofreríamos num estádio público e sem casa pra retornar. Infelizmente, com essa profusão de “gênios” que anda transitando pelo nosso Clube, passamos meses sem conseguir fazer valer o nosso mando de campo contra equipes de 2º e 3º escalão. E por quê? Porque FALTA GESTÃO, FALTA PROFISSIONALISMO. FALTA TIRAR OS APANIGUADOS E COLOCAR GENTE COMPETENTE EM SEUS LUGARES.
E digo mais: nas décadas de 80/90, quando deixamos a Velha Fonte e assumimos de vez o Barradão, nossa média de público não caiu vertiginosamente. Da mesma forma, o retorno à Nova Fonte Nova não vai nos dar nenhum upgrade fenomenal. Talvez até nos primeiros jogos, por conta da novidade, mas apenas isso. Outra: o Vitória é um Clube centenário e cheio de história. Não pode pautar sua vida em função de times inexpressivos, nascidos em chocadeira. Mesmo porque, depois do Ninho do Pássaro (em Pequim) e da Calabash (em Johanesburgo), não dou muito tempo pro “Tacho de Acarajé” se transformar no “Pinicão III, A Missão”.
E vou além: não basta fazer um jogo de inauguração com direito a 50% do público, para se tornar “dono” de um estádio. Muito menos trocar o nome e a iluminação nos dias dos nossos jogos. Pergunto: será que metade do estádio também será pintada de vermelho e preto? Ou ficaremos confortavelmente instalados em poltronas convenientemente confeccionadas com as cores do nosso Estado? E a nossa querida imprensa? Aquela mesma, que passou anos sem noticiar a conquista de campeonatos baianos pelo Vitória na década de 60 (o maior boicote contra um time de futebol, jamais visto em toda a história do jornalismo esportivo mundial). Será que desta vez ela vai utilizar todos os seus mecanismos para fortalecer a nossa marca e a nossa presença no estádio? Nos tratará ela como legítimos proprietários, em condições absolutamente iguais às do nosso ex-rival? Façam suas apostas…
Portanto, peço que ponham a mão na consciência e respondam: qual atitude nos trará maior prejuízo: “…insistirmos no Barradão e só após alguns anos entendermos que foi um erro…”, como já se disse, ou embarcarmos na aventura das parceiragens governamentais e percebermos que a venda/sucateamento do Barradão foi um péssimo negócio, como estou afirmando agora? Bom, no 1º caso, a consequência seria “…seremos tratados como visitantes…”. Já no 2º caso, a consequência é: vamos vender as cuecas de diretores, conselheiros e torcedores, para tentar erguermos uma nova arena Rubro-Negra.
É como diz o ditado: “Você até pode vestir um smoking num bode, mas ele continuará sendo um bode”. Quem precisa da Fonte Nova é quem não tem estádio (e nunca terá). É quem sobrevive à custa da mendicância dos favores públicos. Ninguém pagou por comer toda a grama da Fonte Nova e arrebentar tudo dentro do estádio, mas nós do E.C.Vitória recebemos a conta por meia-dúzia de cadeiras queimadas no Negopolitano, lembram? (Obviamente, tudo dentro da lei, contrato assinado, tudo certinho, como manda o figurino). Destarte, este é o risco que corremos: nos tornarmos parceiros de um blefe.
Além disso, dizer que o Vitória “é só um detalhe”, que “não é essencial para a conclusão do negócio”, faz parte da estratégia, do canto da sereia. É claro que, no primeiro momento, ninguém vai colocar o Vitória como o fiel da balança. Dar a ele o poder de decisão sobre uma negociata que envolve bilhões de reais. Porém, como eu já tenho 32 dentes, não posso mais acreditar que o Rubro-Negro tenha sido convidado somente por seus lindos olhos. Creio, sim, que ele é o único time que tem PODER DE ESCOLHA (pois possui seu próprio estádio) e que sem ele o empreendimento é economicamente inviável. Na minha modesta opinião, o Vitória nem teria sido consultado, se não fosse uma peça absolutamente necessária e fundamental nesta engrenagem. E no dia em que deixar de sê-lo, chutam-lhe o traseiro (e o nosso, por via de consequência) sem dó nem piedade.
Huummm… Pior é que acabo de ser assaltado por uma dúvida… Por que será que tão polêmico assunto calhou de ser discutido justamente agora, num momento quase catártico, de total deslumbramento dos torcedores com a campanha do Leão? Não duvido que, num futuro bem próximo, ao atingirmos a liderança da Série B, convoque-se uma assembleia com os conselheiros para “discutir” o tema. Ah… que nada… É tudo mera coincidência… Eu é que fico vendo fantasmas à toa… Mas não tenho mais idade para acreditar em bruxas. Portanto, peço que esqueçam este parágrafo. Devem ser os cruéis efeitos da senilidade que já se avizinha, pelo que peço sinceras desculpas…
Enfim, finalmente, finalizo: pra mim, todo esse povo se merece uns aos outros. Até porque já estão acostumados a maracutaias, laranjadas, tapetões, inocentar administradores de estádio que causam 7 mortes, além de muitas outras chagas, próprias da sujeira e da promiscuidade que grassa por aquelas bandas. Pois que se danem todos. Juntos e abraçados. Eu é que não me misturo. E gostaria imensamente que o meu time de coração também não se misturasse. Aliás, nestas horas, não podemos nos esquecer da sabedoria materna: “meu filho, quem com porcos se mistura…”.
Amigos, acreditem, não estou sendo revanchista ou rancoroso. Escusas, se deixei tal impressão. Procurei aqui ser o mais racional possível e, acima de tudo, bastante pragmático, pois o tempo está se esgotando. A banca está dando as cartas. Os jogadores, fazendo suas apostas.
E você? Vai pagar pra ver?
Texto escrito por um associado MSMV, publicado no Arena Rubro-Negra.