Certa vez, um grupo de alunos de uma escola municipal disputou um campeonato inter escolar, com as melhores escolas da cidade. Os garotos deram um verdadeiro show, vencendo todos os jogos da fase classificatória e chegaram até as finais invictos.
Porém, algo deu errado e na finalíssima, eles perderam pelo placar de 1 x 0 na prorrogação após estarem perdendo por 3 x 0 e empatarem no tempo normal.
Porém, algo deu errado e na finalíssima, eles perderam pelo placar de 1 x 0 na prorrogação após estarem perdendo por 3 x 0 e empatarem no tempo normal.
O que se viu após o jogo foram lágrimas e muitos garotos da equipe jogados ao chão sentindo o amargo sabor da derrota, mas o que chamou atenção foi um desses atletas. Ele simplesmente se retirou do campo, sentou-se na arquibancada, e com uma expressão forte no rosto o garoto não derramou uma lágrima, olhando pro céu e permaneceu sorrindo, continuando ali naquele estranho ritual.
O treinador da equipe chamou atenção de seu atleta, e disse que o mesmo deveria estar apoiando os companheiros que reclamavam com o juiz da partida e com os auxiliares pedindo a marcação de um pênalti a favor da equipe. E perguntou ao garoto o motivo do comportamento dele.
O garoto respondeu:
O Vitória não venceu o Campeonato Baiano de Futebol Profissional 2012, mas mostrou força ao virar o jogo e provar que ser forte é não simplesmente não se mostrar fraco nos momentos decisivos. Com todas as limitações e dificuldades, o Rubro-Negro em momento algum baixou sua cabeça, lutando até o apito final. Aceitar a derrota é algo nobre e traz força para os demais desafios.
O Campeonato Baiano de 2012 é passado, a página está virada e a vida continua. As glórias e os méritos estão com o rival que conseguiu sair vencedor, mas é com esse espírito de luta e vontade, que esperamos a equipe dentro da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro da Série B. Um Leão brigador, com jogadores aguerridos e empurrados pela sua fiel e fanática torcida durante todos os jogos.
Por: Jorge Sacramento (Blog Os Geraldinos)
O treinador da equipe chamou atenção de seu atleta, e disse que o mesmo deveria estar apoiando os companheiros que reclamavam com o juiz da partida e com os auxiliares pedindo a marcação de um pênalti a favor da equipe. E perguntou ao garoto o motivo do comportamento dele.
O garoto respondeu:
Meu pai me ensinou que devo perder, quando tiver de perder, mas que eu perca como um homem, que eu seja forte e esteja preparado para a próxima partida que eu disputar. Que eu não baixe minha cabeça, nem seja um perdedor chorão ou um fraco. Meu pai me disse que aqueles que perdem só o fazem porque não fogem da disputa, porque dão a cara a tapa e ousam vencer, mas que a derrota anda de mãos dadas com a vitória, assim como o amor anda de mãos dadas com o ódio. Um sabe que o outro existe e ambos se completam ensinando algo de bom. Meu pai me disse também que é preciso reconhecer a vitória do adversário, e que um adversário honrado reconhece a força daquele que foi derrotado e o respeita sabendo que em outros momentos poderá se encontrar com ele mais uma vez no campo de batalha.
Treinador, ele me ensinou que ser homem é levantar a cabeça e encarar a dor, vencê-la, pois todo vencedor tem essa postura. Meu pai me ensinou que é na dor que se reconhece o forte, pois na felicidade é tudo muito mais fácil; que ao olhar nos olhos da derrota é simplesmente não aceitá-la, fazendo dela uma motivação para ser mais forte e ganhar experiência é uma atitude de um homem de verdade.
Sabe treinador eu tenho 14 anos, mas hoje eu me tornei mais homem, pois olhei na cara da derrota e simplesmente desdenhei dela, porque sei da capacidade de minha equipe, de onde ela é capaz de chegar e do que ela pode fazer nas demais competições onde iremos participar. Hoje é um dia de tristeza para nosso time, mas de alegria para aqueles que pensam como eu e como meu velho pai, que hoje está no céu, mas com muito orgulho de mim, e do que fizemos nessa competição.
Treinador, ele me ensinou que ser homem é levantar a cabeça e encarar a dor, vencê-la, pois todo vencedor tem essa postura. Meu pai me ensinou que é na dor que se reconhece o forte, pois na felicidade é tudo muito mais fácil; que ao olhar nos olhos da derrota é simplesmente não aceitá-la, fazendo dela uma motivação para ser mais forte e ganhar experiência é uma atitude de um homem de verdade.
Sabe treinador eu tenho 14 anos, mas hoje eu me tornei mais homem, pois olhei na cara da derrota e simplesmente desdenhei dela, porque sei da capacidade de minha equipe, de onde ela é capaz de chegar e do que ela pode fazer nas demais competições onde iremos participar. Hoje é um dia de tristeza para nosso time, mas de alegria para aqueles que pensam como eu e como meu velho pai, que hoje está no céu, mas com muito orgulho de mim, e do que fizemos nessa competição.
O Vitória não venceu o Campeonato Baiano de Futebol Profissional 2012, mas mostrou força ao virar o jogo e provar que ser forte é não simplesmente não se mostrar fraco nos momentos decisivos. Com todas as limitações e dificuldades, o Rubro-Negro em momento algum baixou sua cabeça, lutando até o apito final. Aceitar a derrota é algo nobre e traz força para os demais desafios.
O Campeonato Baiano de 2012 é passado, a página está virada e a vida continua. As glórias e os méritos estão com o rival que conseguiu sair vencedor, mas é com esse espírito de luta e vontade, que esperamos a equipe dentro da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro da Série B. Um Leão brigador, com jogadores aguerridos e empurrados pela sua fiel e fanática torcida durante todos os jogos.
Por: Jorge Sacramento (Blog Os Geraldinos)
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