“Quando você pega o time do jeito que estava, não pagava ninguém, o treinador optou porme tirar do time. Não teve nada disso, meus familiares estavam junto comigo no Rio e ficaram retados. Isso não aconteceu comigo. Até Ricardo Gomes (diretor do Vasco) me procurou e ficou chateado como que aconteceu”, conta. Pra garantir o foco no futebol, Willie adianta que seus pais, assim como nos quatro meses no Rio de Janeiro, vão morar com ele numa casa em Stella Maris este ano.
A ideia é repetir o bom desempenho que obteve em meio à turbulência do Vasco, rebaixado pra Série B. Em 24 jogos pelo clube carioca, marcou sete gols. “Eu estava precisando jogar. Esse ano não consegui muita oportunidade no Vitória com Caio Júnior”, comenta o atacante.
DE BEIRADA
Mesmo de longe, Willie acompanhou o desempenho do Vitória no último Brasileiro, quando a equipe acabou na quinta colocação. De tanto observar, chega feliz com o jeito de jogar da equipe,que abre espaço para o estilo de jogo dele. “O Vitória fez um bom trabalho, quase vai pra Libertadores. Eu vi os jogos do Vitória, sempre com atacantes de beirada, do jeito que gosto de jogar. Vai favorecer um poucoo meu futebol”, entende.
Mais conhecido no cenário nacional e com contrato com o Vitória até o fim de 2015, o baixinho espera arrebentar logo de cara. “Foi uma experiência boa no Rio, gols bonitos, mostrei meu futebol no Rio de Janeiro. Espero mostrar meu futebol de novo aqui no Vitória e fazer muitos gols logo no começo do ano”, projeta. O Vitória estreia no Nordestão dia 19, contra o América-RN. (Angelo Paz / iBahia)