O resultado positivo dentro de casa, depois de dois jogos consecutivos sem vencer, reaproximou o rubro-negro baiano dos primeiros quatro colocados.
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Na próxima rodada, mais uma vez no Barradão, o Vitória enfrenta o Fluminense na próxima quarta-feira (7), às 19h30.
Cáceres vetado
Caio Júnior, momentos antes do jogo, foi informado que o paraguaio Cáceres não reuniu condições de atuar. A continuidade tão falada pelo treinador durante a semana foi interrompida. Edson Magal começou como titular.
E pior estava por vir. No primeiro tempo, sob muitos protestos da torcida, o Vitória esteve irreconhecível. Sem criar uma grande oportunidade sequer apenas assistiu à Portuguesa jogar e tornar Wilson o melhor atleta em campo. Foram inúmeras finalizações.
Portuguesa toma conta e Wilson salva
A primeira chance do time paulista aconteceu aos 14 minutos. Gilberto teve liberdade na entrada da área e arriscou. Wilson estava bem posicionado e conseguiu a defesa. Era o início de uma sequência de importantes defesas. No minuto seguinte outra chance para o camisa 9. Escudero cochilou na frente da área e perdeu a bola. O atacante Gilberto, de perna esquerda, bateu cruzado e assustou. Arremate passou muito próximo da trave direita. E só dava Portuguesa no Barradão.
Aos 20 minutos, em mais um vacilo defensivo do Vitória, o meia Souza ficou livre de marcação dentro da grande área. O camisa 10 finalizou de perna esquerda, tentando o contrapé do goleiro Wilson. O arqueiro rubro-negro, em noite inspirada, estava atento e espalmou. Era uma primeiro tempo de ataque contra defesa. Aos 23, em cobrança de falta, Souza exigiu outra boa defesa do camisa 1 do leão.
Trave abençoada
A péssima atuação do Vitória refletiu no comportamento da torcida, que começou a vaiar o time e pedir raça aos jogadores. A irritação era compreensível. O Vitória não conseguia encaixar uma jogada sequer. E lá atrás passava sufoco. Aos 30 minutos, após boas defesas de Wilson, foi a vez do torcedor rubro-negro contar com a sorte. O meia Moisés entrou na área, tocou na saída do goleiro, mas a bola saiu pela linha de fundo. Não era repetição. Três minutos depois, Cañete driblou Gabriel Paulista e bateu. A bola caprichosamente desviou na trave e saiu para desespero da torcida no Barradão. Sobrou até para o meia Renato Cajá, xingado pelos rubro-negros.
Caio Júnior modificou o time. Tirou o lateral Daniel Borges, muito vaiado, e colocou o meia-atacante Leilson. Colocou o volante Edson Magal para fazer o papel no lado direito e recuou Escudero. Não adiantou nada. O Vitória seguiu sem qualquer inspiração até o intervalo.
Segundo tempo
A história do segundo tempo começou da mesma forma que o tempo anterior. Já aos 3 minutos, após lançamento, o meia Moisés apareceu na grande área e finalizou. O chute mais uma vez saiu sem direção pela linha de fundo. Outra chance criada pela Portuguesa.
Enfim, aos 8 minutos, o Vitória conseguiu ter a primeira oportunidade de abrir o placar. E que chance. A defesa da Portuguesa, após cobrança de falta, não conseguiu corta a bola e presenteou Maxi Biancucchi. O argentino dominou no peito e bateu. A bola desviou na defesa e passou muito perto do poste direito. E não é que o Vitória dava sinais que melhorava?! Aos 13, após jogada de Maxi Biancucchi, a defesa da Portuguesa mais uma vez falhou na hora de afastar o perigo. De primeira, Camacho encheu o pé, mas errou na direção e mandou para fora.
Portuguesa, enfim, faz o gol
Não era noite do Vitória. Aos 18 minutos, o zagueiro Victor Ramos errou ao recuar a bola para Gabriel Paulista e entregou o ouro ao bandido. Gilberto disparou, entrou na área e conseguiu o cruzamento. Souza cabeceou e Wilson, de novo, fez outra grande defesa. A intervenção não foi suficiente para evitar o pior. Cañete aproveitou o rebote e, de perna esquerda, mandou para o fundo do gol. Portuguesa 1 a 0. Nem mesmo o fato de levar um gol foi suficiente para acordar o Vitória. Aos 21 minutos, com muita liberdade, o atacante Gilberto entrou na área, pensou e chutou em cima do goleiro Wilson.
Vitória vira o jogo
Quando tudo caminhava para uma noite tenebrosa o lateral-esquerdo Danilo Tarracha recolocou o Vitória no jogo. Aos 26, o argentino Maxi Biancucchi fez boa jogada e cruzou para área. A bola passou por todo mundo até chegar nos pés do camisa 6. Tarracha encheu o pé e estufou a rede de Lauro. Tudo igual no Barradão.
E, aos 36 minutos, o Vitória teve a chance de virar o jogo. Gabriel Paulista cruzou e Dinei, de cabeça, botou Lauro para trabalhar. Porém, no rebote, a defesa da Portuguesa não conseguiu cortar. E dentro da pequena área, sem qualquer marcação, apareceu o argentino Escudero. O meia do Vitória pegou mal demais na bola e isolou.
O Vitória ignorou a péssima atuação, protesto da torcida e chegou à virada. Aos 40 minutos, o zagueiro Fabrício cobrou falta e contou com um desvio na barreira, que matou o goleiro Lauro e botou a bola dentro do gol. Virada do leão: 2 a 1. (Felipe Santana / BahiaNotícias - Fotos: Site ECV / Margarida Neide)