No início do ano da graça de 2009, mais precisamente no dia 18 de fevereiro, ministrei aqui mesmo nesta impoluta tribuna uma aula magna sobre a função de um treineiro de pebolismo. Às aspas.
“O técnico, para quem não sabe, deve servir para as seguintes coisas: ser chamado de professor por pessoas semi-alfabetizadas, falar numa linguagem completamente incompreensível e ser depositário de nossas frustrações. Em resumo: deve ser aquele a quem devemos fazer a catarse cotidiana, xingando o desgraçado de forma impiedosa. Não só a ele como também a toda a sua árvore genealógica”.
“O técnico, para quem não sabe, deve servir para as seguintes coisas: ser chamado de professor por pessoas semi-alfabetizadas, falar numa linguagem completamente incompreensível e ser depositário de nossas frustrações. Em resumo: deve ser aquele a quem devemos fazer a catarse cotidiana, xingando o desgraçado de forma impiedosa. Não só a ele como também a toda a sua árvore genealógica”.
Pois muito bem.
Quase dois anos depois, em 24 de novembro de 2010, este humilde locutor continuava a ensinar o caminho das pedras para quem quer exercer a inglória função na casamata. Novas e longas aspas, maestro.
“O técnico que se respeita é aquele que não atrapalha, não inventa e se equilibra entre as funções de psicólogo e capataz. Sua atuação deve ser a mesma do síndico do filme Edifício Master. Qual seja. Fazer um revezamento entre os métodos de Piaget e Pinochet.
Até hoje, os Rubro-Negros culpam o goleiro Gelson, uma espécie de Barbosa da província (que tomou um frango histórico num chute despretensioso de Fito Neves), pelo fracasso. Porém, o verdadeiro vilão tem outro nome: Aymoré Moreira. O título foi perdido bem antes da final quando o treinador, com o status de bi-campeão mundial pela Seleção, começou a se achar mais importante do que o time”.
Por estas e outras, muitas outras, que o único técnico a quem devoto algum respeito é o sábio, o gênio, o mestre Cambuizinho, que orientou a imbatível Sociedade Esportiva de Irecê (SEI), em priscas eras, através do revolucionário método da tesoura e do elevador. “O time deve abrir e fechar igual a tesoura e subir e descer igual ao elevador Lacerda”.
Pronto. Eis a receita para o sucesso.
Quanto à análise dos nomes para comandar o Vitória, fica para a próxima edição, pois já estamos na tarde de sexta-cheira 13 e tenho outros afazeres não recomendados pela Carta Magna.
De nada.
Por: Franciel Cruz (@ingresia)
Quase dois anos depois, em 24 de novembro de 2010, este humilde locutor continuava a ensinar o caminho das pedras para quem quer exercer a inglória função na casamata. Novas e longas aspas, maestro.
“O técnico que se respeita é aquele que não atrapalha, não inventa e se equilibra entre as funções de psicólogo e capataz. Sua atuação deve ser a mesma do síndico do filme Edifício Master. Qual seja. Fazer um revezamento entre os métodos de Piaget e Pinochet.
Táticas, teses, teorias, estratagemas, estratégias mirabolantes e outras mumunhas servem somente para enojar e engessar o baba. Aliás, por falar em gesso, eis um relato de como a exorbitação da função de treinador pode ser prejudicial à equipe.
Seguinte.
No final dos anos 70, mais precisamente no ano da graça de 1979, o brioso Rubro-Negro baiano, como sói ocorrer, possuía um timaço, favoritíssimo ao título baiano depois de sete anos de jejum. E também como sói ocorrer com o Vitória o projeto da conquista acabou não se concretizando.
Por estas e outras, muitas outras, que o único técnico a quem devoto algum respeito é o sábio, o gênio, o mestre Cambuizinho, que orientou a imbatível Sociedade Esportiva de Irecê (SEI), em priscas eras, através do revolucionário método da tesoura e do elevador. “O time deve abrir e fechar igual a tesoura e subir e descer igual ao elevador Lacerda”.
Pronto. Eis a receita para o sucesso.
Quanto à análise dos nomes para comandar o Vitória, fica para a próxima edição, pois já estamos na tarde de sexta-cheira 13 e tenho outros afazeres não recomendados pela Carta Magna.
De nada.
Por: Franciel Cruz (@ingresia)