Um fantasma tem assombrado o futebol brasileiro nos últimos tempos: o fantasma da objetividade idiota. A fórmula é a seguinte: Embasados num cartesianismo de budega, os fariseus tentam nos convencer que nossa paixão cabe nas frias estatísticas. Eles querem demonstrar que, também no futebol, tudo se resolve através de equações matemáticas. Assim, as análises ludopédicas ficam restritas e reduzidas a números. X + Y é igual a noves fora nada.
É isso, amigos de infortúnio, não importa mais a jogada de craque, o improviso, nada. Tudo deve ser apenas quantificado. Neste mundo dos imbecis, discute-se quantos quilômetros o atacante correu, quantos tiro de meta o goleiro cobrou, quantas vezes respirou, qual foi o batimento cardíaco nos 90 minutos e outras bobagens do gênero. E esta cultura é tão nefasta e opressora que até mesmo os jogadores não têm mais nomes. Agora eles são siglas com letras e, óbvio, números. Em vez de atender pela graça que ganhou na pia batismal ou por algum apelido espirituoso, o boleiro passou a se chamar CR-7, K-9, R-10 e outras abreviações ordinárias.
PUTAQUEPARIU A DÍZIMA PERÍODICA!!!
Por falar em dízima periódica, outra praga que tem se alastrado pior do que a saúva é a tal chance de classificação. Todo santo dia sai uma estatística mostrando que tal time tem 0,1535353% de possibilidade de sair da zona do agrião e penetrar (lá ele) no grupo dos escolhidos. No dia seguinte, com o mesmo sabor de verdade absoluta, é publicado números inteiramente diferentes, modificando por completo as possibilidades das agremiações. A única coisa que não muda é meu grau de paciência para estas aleivosias: zero.
E, no último sábado no jogo entre Vitória x Náutico, descobri que estou muito bem acompanhado nesta labuta. (Não, maldosos, a moça do shortinho Gerasamba ainda não voltou aos estádios, não. Minha companhia foi mais, digamos assim, ideológica). Um gênio franzinho provou por A + B que é possível (e preciso) desmoralizar a poderosa e inflexível matemática. Com um golaço de canhota e uma obra prima por cobertura, Marquinhos (eis o nome do santo) deu tiros certeiros nesta nova seita numerológica que tenta reduzir nossos sonhos a máquinas de calcular. Suas jogadas de craques demonstraram que não se pode mensurar o imponderável dentro das quatro linhas. E mais do que isso: reavivou o orgulho do torcedor gritar, a plenos pulmões, o nome de um talento genuinamente Rubro-Negro.
P.S. 1 No próximo sábado, contra o Boa Esporte, torceremos para que Marquinhos e seus pares nos mostre, definitivamente, que os números não mentem, mas, quando torturados pelo talento, confessam.
P.S 2 Quem também fez uma jogada de craque no últmo sábado foi o MSMV que, pela manhã, se reunião com conselheiros para lutar por democracia, profssionalismo, transparência e respeito ao torcedor no nosso Esporte Clube Vitória. Confiram aqui, ó
http://www.somosmaisvitoria.com.br/msmv-reune-se-com-conselheiros-do-ecv/
Por: Franciel Cruz
PUTAQUEPARIU A DÍZIMA PERÍODICA!!!
Por falar em dízima periódica, outra praga que tem se alastrado pior do que a saúva é a tal chance de classificação. Todo santo dia sai uma estatística mostrando que tal time tem 0,1535353% de possibilidade de sair da zona do agrião e penetrar (lá ele) no grupo dos escolhidos. No dia seguinte, com o mesmo sabor de verdade absoluta, é publicado números inteiramente diferentes, modificando por completo as possibilidades das agremiações. A única coisa que não muda é meu grau de paciência para estas aleivosias: zero.
E, no último sábado no jogo entre Vitória x Náutico, descobri que estou muito bem acompanhado nesta labuta. (Não, maldosos, a moça do shortinho Gerasamba ainda não voltou aos estádios, não. Minha companhia foi mais, digamos assim, ideológica). Um gênio franzinho provou por A + B que é possível (e preciso) desmoralizar a poderosa e inflexível matemática. Com um golaço de canhota e uma obra prima por cobertura, Marquinhos (eis o nome do santo) deu tiros certeiros nesta nova seita numerológica que tenta reduzir nossos sonhos a máquinas de calcular. Suas jogadas de craques demonstraram que não se pode mensurar o imponderável dentro das quatro linhas. E mais do que isso: reavivou o orgulho do torcedor gritar, a plenos pulmões, o nome de um talento genuinamente Rubro-Negro.
P.S. 1 No próximo sábado, contra o Boa Esporte, torceremos para que Marquinhos e seus pares nos mostre, definitivamente, que os números não mentem, mas, quando torturados pelo talento, confessam.
P.S 2 Quem também fez uma jogada de craque no últmo sábado foi o MSMV que, pela manhã, se reunião com conselheiros para lutar por democracia, profssionalismo, transparência e respeito ao torcedor no nosso Esporte Clube Vitória. Confiram aqui, ó
http://www.somosmaisvitoria.com.br/msmv-reune-se-com-conselheiros-do-ecv/
Por: Franciel Cruz