Falando no Vitória, uma escalação equivocada e que ninguém entendeu nada. Quatro volantes é um absurdo. Três já era ridículo e quatro nem se fala.
Gosto muito de Róbston, mas iniciar o jogo com ele foi um erro grave. Pedro Ken estava na relação, bem fisicamente e poderia ter começado. Poderia não, deveria. A equipe ficou sem criatividade, presa à marcação do meio de campo tricolor. Cadê aquela vontade ofensiva das primeiras rodadas? Sumiu?
Entendo que um clássico o treinador tem que se precaver, mas colocar um mundo de volantes é praticar o anti-futebol. Neto Baiano e Marquinhos ficaram o tempo todo isolados e sem opções. Este segundo, por sinal, apareceu diversas vezes no campo defensivo ajudando à marcação rubro-negra.
Não gostei, porque opção Cerezo tinha no banco e no grupo, mas preferiu manter uma cautela sem necessidade. Bom mesmo, para não criticar tanto, foi ver a atuação da dupla de zagueiro do Leão. Gabriel é um monstro e Dankler tem tudo para chegar em um nível acima dos outros da sua idade.
O torcedor do Vitória tem que exigir de Cerezo uma mudança neste seu conceito, que não combina em nada com a história do clube. Continuo confiando muito no trabalho dele e sei que vai dar certo. Vamos esperar e cobrar, sempre, pois, quem tem medo de perder, não vence nunca.
Por: Maurício Naiberg