O ano de 2011 finalmente começouPor Franciel Cruz
Depois de um longo e tenebroso, retorno a esta impoluta tribuna com gosto de bota de sargento no canto da boca e a mesma disposição de ensinar o Ludopédio em 18 idiomas, além de proferir outras mumunhas.
E comecemos logo pelas mumunhas. Seguinte é este.
Conforme é de conhecimento da culta população do Norte e Nordeste de Amaralina, “
Uma mentira muitas vezes repetidas, torna-se verdade”. E eu repeti aqui esta surrada prosopopéia atribuída a Joseph Goebbels somente porque é preciso desmistificar algo.
“
Desmistificar o quê, homem de deus?”, reclama a moça do shortinho Gerasamba, que anda numa impaciência dos seiscentos, especialmente por conta das recentes chibanças no Rubro-Negro.
Então, explico logo para tentar acalmar a danada.
É óbvio que a mentira repetida a que me refiro não é a tal “contratação de peso que está chegando brevemente”, conforme repetem ad infinitum os dirigentes do Clube. Com isso nem perco mais tempo porque é um caso sem jeito.
A tal inverdade que desmistificarei é relativa, digamos, ao calendário. Qual seja. Durante muito tempo, uns incautos disseram que o ano na Bahia só começa depois do carnaval. MENTIRA!. Todos os homens e mulheres desta província sabem que
o ano aqui efetivamente só começa quando o Brioso Leão vence sua primeira partida no parque Sócio-Ambiental, Santuário Ecológico Manoel Barradas, o Monumental Barradão. Assim, o ano da graça de 2011 começou exatamente no dia 26 de janeiro, conhecido também como ontem, quando o Rubro-Negro meteu 2 x 0 no ECPP.
Bom. Feitos estes
prolegômenos (recebam, fariseus, um prolegômenos logo no início do ano), vamos à mais esperada, abalizada, comentada, vilipendiada e aliterada resenha da Bahia e de uma banda de Sergipe.
Então, ouçam a verdade que salva e liberta: Se Arilson da Anunciação, que continua querendo enojar o baba e ainda usa shortinho apertado, tivesse o mínimo de decência terminaria a partida aos 28 do primeiro tempo. Sim, amigos, porque algo parecido com futebol só existiu até o referido momento.
Depois que o menino Elton se contundiu a zorra desandou. A partir de então, Antônio Lopes vestiu a fantasia de retranqueiro pardalista. Botou um terceiro zagueiro, Reniê, e retirou o menino Felipe do meio campo, avançando Léo para o setor. Este, porém, não produziu absolutamente jogando mais adiantado. (Aliás, quando eu for presidente do Vitória vou proibir que jogador com menos de 25 anos calce chuteira colorida. Viadagem da porra!!!).
Por conta desta chibança do técnico, o ano de 2011, que começou ontem, se iniciou numa maresia da disgrama e ainda com um sabor amargo do ano anterior.
Porém, para não dizer que o restante do jogo foi inútil, aproveitamos o tempo para debater os rumos do
Movimento Somos Mais Vitória e realizar uma análise da reunião que tivemos no dia anterior com a direção do Clube. A propósito, tenham só mais um pouco de paciência. Assim que a ressaca passar, falarei sobre este encontro.
Saudações Rubro-Negras e democráticas e vamos rumo ao PENTA, rebain de fariseus.
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