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Pet lança filme em Salvador, ganha homenagem e revela um "não" ao Bahia

Ele não lembra em nada o desconhecido gringo de nome estranho que desembarcou em Salvador no ano de 1997. Na chegada à sala de cinema, muita correria e afagos do público. Dejan Petckovic estava de volta ao lugar onde sua história começou no futebol brasileiro.

Petkovic esteve em Salvador, nesta quinta-feira, para o lançamento do filme “O Gringo”, Pet ganhou homenagens, relembrou histórias e reencontrou amigos de longa data.

- Gosto muito daqui. Tenho muitos amigos. Estou em Morro de São Paulo nas férias. Gosto demais – disse Pet sobre a Bahia.

A pre-estreia do filme sobre a carreira do sérvio lotou uma sala de cinema de um shopping em Salvador. Pet agradeceu a presença de todos e relembrou histórias vividas na Boa Terra.

No Vitória, Petckovic vira Pet
Assim como faz no filme, Pet relembrou a história da sua chegada ao Vitória. Quando foi apresentado ao “clube que era campeão no Brasil”.

- Mas não me falaram que era campeão baiano – disse o Gringo, sempre com bom humor.

Como encontrou dificuldades em pronunciar o nome do sérvio, o povo baiano tratou de simplificar a coisa, e assim, Dejan Petkovic virou Pet. No lançamento do filme, ele lembrou que na sua chegada ao Vitória logo ganhou moral com o então treinador Evaristo de Macedo graças a uma coincidência do destino.

- Eu vim de Espanha com um jornal de Madrid, o Marca. E por coincidência, na contracapa do jornal tinha uma matéria enorme com o Evaristo, que é ídolo tanto no Real Madrid quanto no Barcelona. Aí quando me apresentaram, eu lembrei do jornal. Aí no outro dia, levei para ele. O Evaristo mostrou pra todo mundo. “Aqui ó, aqui ó. Minha história lá na Espanha – conta Pet imitando a voz do ex-treinador.

O sérvio lembrou que na sua chegada teve dificuldade em lidar com o vocabulário peculiar usado pelos baianos.

- Cheguei na concentração, o Esquerdinha olha para mim e diz: “E aí, pai?!” Não entendi nada - disse.

Depois de dois anos de Vitória, Pet aprendeu que o “e aí, pai?” é uma expressão semelhante a um “olá, como vai?” Em campo com a camisa do Vitória, Pet só fez brilhar. No evento desta quinta-feira, o Gringo encontrou antigos companheiros de Vitória, como o ex-zagueiro Flavio Tanajura e o ex-volante Preto Casagrande, além do atacante Edilson Capetinha, com quem jogou no Flamengo.

Pet lembrou história engraçadas, como o episódio em que o treinador Evaristo de Macedo decidiu sacar do time o artilheiro Túlio Maravilha.

- O Túlio estava arrebentando em um jogo que fizemos no Mato Grosso do Sul, aí chega no intervalo, o Evandro começou a aquecer. A gente perguntou quem ia sair. O Evaristo falou: “O Túlio!”. Ninguém entendeu nada. “O Túlio está arrebentando, professor. É o melhor em campo". Ai ele disse: “Por isso mesmo que eu vou tirar, quando ele tem que jogar não joga, agora aqui ele quer matar a pau – disse o Gringo, arrancando risos de todos ao seu redor.

Um "não" ao maior rival
Com passagem por vários dos principais clubes do país, Pet defendeu três dos quatro maiores times do Rio de Janeiro e foi ídolo em todos, mas nunca escondeu a preferência pelo Flamengo.

Já em solo baiano, Pet só passou pelo Vitória, mas não por falta de proposta. O Gringo revelou que foi procurado pelo Bahia, mas disse que jamais jogaria pelo Tricolor.

- Quando o Paulo Carneiro (presidente do Vitória na época em que Pet defendeu o Rubro-negro) foi para o Bahia (em 2009) ele me ligou e fez uma proposta. Eu agradeci muito pela lembrança, mas disse que não poderia aceitar. Eu tinha outras propostas também. Mas eu não jogaria no Bahia porque eu criei muita identificação com o Vitória. O Vitória deixou uma marca muito grande em mim. Sempre torci e gostei do Vitória, então ficou um vínculo muito forte, por isso não faria sentido, logo eu não jogaria no Bahia - disse.

Do Tricolor, Pet prefere ficar apenas com outras lembranças: Os gols marcados com a camisa do Vitória.

- Tem os gols da final (do Campeonato do Nordeste de 1999) contra o Bahia no Barradão que são os que eu mais gostei de ter feito aqui no Vitória.

Segundo o Gringo, seu plano era a carreira em um confronto entre Flamengo e Vitória este ano, o que não foi possível devido à queda do time baiano para a Série B.

- Eu queria fazer meu jogo de despedida no dia em que o Flamengo jogasse contra o Vitória. Já tinha isso em mente, mas aí com o rebaixamento não deu.

Ainda assim, Pet deixou abertas as portas para uma despedida organizada pelo time baiano.

- Esse ano, eu acho que é complicado. Mas para o ano que vem, acho que podemos fazer sim – disse.

Após a exibição do filme, Pet ganhou da diretoria do Vitória uma placa comemorativa por sua passagem pelo clube. Além disso, o Gringo ganhou uma camisa retrô lançada pelo clube em sua homenagem. Depois disso, o ex-jogador interagiu com os convidados e fez questão de cumprimentar um por um. Após 14 anos da sua chegada, o sérvio que encantou os baianos mostra que mesmo fora de campo continua um craque. (Eric Luis Carvalho / GloboEsporte)
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Comentários
2 Comentários

2 comentário(s):

Anônimo disse...

flavio tanajura esse sim merecer homenagem fala ai torcedor

HUMBERTO TAVORA disse...

sobre pet,sem comemtários. Se todos jogadores no brasil tivesse só 50 por cento de amor por seus clubes, e não só ao dinheiro,NINGUEN TINHA DO QUE RECLAMAR.

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