Ainda bem que a maioria dos grandes clubes brasileiros está reclamando do pouco tempo de pré-temporada, tendo resultados pífios neste início de ano. Com o nosso Glorioso Vitória não está sendo diferente. Ontem (26/01), na cidade de Estância, conseguimos empatar em 2 X 2 com o Sergipe, depois de estar atrás do placar por duas vezes. Foi terrível, angustiante e, ao mesmo tempo, um grande alívio quando igualamos o marcador nos últimos minutos da partida.
Acabei de ler o artigo do Presidente Carlos Falcão – O desafio de presidir o Clube mais valioso do Norte-Nordeste, onde ele faz uma narrativa da sua trajetória de 2006 até hoje, como estava o Vitória e como se encontra hoje, além do que se pretende. Tudo isso nos levou a uma série de reflexões.
Talvez a mais importante seja de como é difícil fazer acontecer, pois falar é fácil. Todos os dias lemos nos diversos blogs e outras canais que acompanham o Leão da Barra uma série de comentários, sugestões e críticas das mais variadas, desde as mais técnicas e rebuscadas, àquelas mais duras e passionais. Acho todas importantes, pois retratam o perfil do nosso torcedor, o qual deve ser respeitado, mesmo quando ele não respeita o seu direito de dizer o que pensa. Como dizia Voltaire: “Posso não concordar com nada que você diz, mas defenderei seu direito de dizê-lo até a morte”.
A dificuldade financeira que enfrentam os clubes de futebol profissional do Norte-Nordeste em relação aos clubes do Sul-Sudeste, aliado à complexidade da sua gestão, faz com que os gestores (falo dos bons, honestos e responsáveis gestores) tenham que tirar leite de pedra para poderem competir de igual para igual com “los otros”. Responsabilidade Gerencial e Financeira, também chamado de política de pés no chão, são fundamentais para quem quer ter credibilidade e ser respeitado. Deve-se gerir o que é dos outros com mais responsabilidade do que se fosse seu. O problema é que a cultura brasileira (vide exemplo dos políticos que usam e abusam dos reursos públicos – e o pior é que aceitamos – lá ele) leva a maioria a achar que as coisas são fáceis, bastando falar, querer que acontece, como num passe de mágica.
Falar é fácil, fazer acontecer é que são elas. Quem não gostaria que tivéssemos uma ARENA MULTIUSO NA PARALELA? Todos nós. Como conseguir setecentos milhões de Reais (R$ 700.000.000,00)? Dê-nos a fórmula para conseguir o terreno e os recursos que com certeza a Diretoria e Conselheiros irão agradecer e muito. Normalmente quem tem essas ideias nem é sócio do Sou Mais Vitória, não vai ao estádio, seja qual for, às vezes nem sabemos quem é, pois escreve anonimamente ou com pseudônimo. Falar é fácil... Só a vontade, só a ideia não basta.
Cada um pensa, fala, escreve, tem as suas convicções a partir das suas conveniências e seu ângulo de visão. Uma visão angular. Precisamos ampliar essa visão, torná-la multifocal. Nem sempre o melhor para uma pessoa/torcedor é o melhor para o ECVITÓRIA.
O Vitória tem um orçamento líquido para 2014 na ordem de sessenta milhões, enquanto os grandes clubes do sul-sudeste têm cinco vezes ou mais. Precisamos ampliar o número de sócios.
Associe-se. Ajude o CLUBE DO SEU CORAÇÃO. A bola não entra por acaso.
VITÓRIA, VOCÊ É A SOMA DE TODOS NÓS!!!
Por: Antônio Rocha