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Atacante William Henrique: "O carinho do torcedor está sendo incrível"

A sabedoria popular diz que não se deve baixar a cabeça na primeira adversidade. A confiança é de que o mundo dá voltas. William Henrique descobriu isto. Só não imaginava que seria tão rápido.

O jeito simples do paulista de 21 anos poderia chamar atenção somente pelo cabelo ousado. Mas o atacante é mais do que um moicano. Não há como se ater ao visual do jogador sabendo o que ele tem feito com a camisa do Vitória.

É difícil negar que o que primeiro chama atenção em William Henrique é o cabelo. Quem vê o moicano descolorido imagina um jovem completamente desinibido. Não é assim. Pelo menos perto das câmeras e microfones. Se no campo William Henrique tem entrado endiabrado e assombrando as defesas adversárias, fora dele demora a se soltar. Prefere frases curtas. É paciente, sincero e sabe se como se posicionar sobre variados assuntos. Mas dá pistas de que não perdeu a molecagem da adolescência.

William tem sido o destaque do Vitória nas últimas rodadas. Mais do que isso. É o talismã rubro-negro. Ele entrou em oito jogos. Fez quatro gols. Resolveu mais da metade das partidas.

- Estou tendo a oportunidade de entrar bem e a sorte, digamos assim, de estar no momento certo, no lugar certo. Nunca passei por um momento como esse – reconhece o jogador.

Mas nem sempre foi assim. William Henrique foi contratado pelo Vitória no início deste ano como uma aposta. Não teve oportunidade e foi emprestado ao Botafogo-BA. Depois do Campeonato Baiano, mais uma vez sem chance na Toca, voltou a ser emprestado. O destino foi o ASA, e a decepção se repetiu.

- Foi um período conturbado. Acabei me desanimando. Fiquei sozinho e me perguntava: “Está na hora de parar?”. Não dava nada certo, não estava tendo as oportunidades que deveria ter – lembra.

Sem ser aproveitado, William foi liberado pelo time alagoano e chegou a treinar por uma semana no Santa Cruz. Vestiu a camisa e já se adaptava ao novo clube, mas teve que voltar por questões burocráticas. No retorno à Toca do Leão, a conversa teve a conversa que mudaria seu futuro. Quem estava no comando não era mais Caio Junior. Ney Franco foi quem fez a vida dar voltas.

- Ele disse que sempre me acompanhou na base. Falou que eu tinha qualidade e que iria mostrar no Vitória. Ele dá a atenção que o atleta precisa. Às vezes, o jogador não está no momento ideal, está passando por problemas fora de campo, e ele entende isso – revela o atacante do Vitória.

As conversas com o novo treinador renderam efeito logo no início. O primeiro coletivo de Willliam Henrique com o elenco profissional foi em uma quarta-feira. Dois dias depois, ele estava entre os relacionados para o jogo contra o Atlético-PR. Entrou em campo aos 27 minutos do segundo tempo, quando o Leão empatava em 3 a 3.

Foram necessários apenas dez minutos para o atacante mostrar que é predestinado. Primeiro balançou as redes. Na sequência, deu a assistência para Ayrton fechar o placar em 5 a 3 para o time baiano.

- A gente precisa de alguém que dê confiança. Quando a gente está largado, sem confiança, é ruim. Eu preciso disso. Preciso de uma pessoa para passar confiança – justifica.

A convivência com Ney Franco não foi o único diferencial. Para William, a estrutura do Vitória também fez a diferença. Além disso, outro fator deixou o jogador mais sossegado. No retorno a Salvador, o atacante passou a viver mais com a namorada. Os dois se conheceram na capital baiana no início deste ano, mas tiveram que conviver com a distância após o empréstimo dele para o ASA. De volta à cidade, os dois tiveram motivos para comemorar.

- Eu vim de Ribeirão Preto. Minha família ficou toda lá e eu vim sozinho. É muito bom ter o apoio de quem a gente ama. É fundamental – opina o jogador.

A presença da namorada, Melissa, ajuda também no visual do atacante. O cabelo moicano descolorido ganha pitacos constantes da amada. Mas não seria nem preciso. William Henrique é visivelmente vaidoso. Quando recebeu a reportagem do GloboEsporte.com, o atacante usava um boné para não mostrar o cabelo bagunçado. Além disso, ao abrir a porta, não deu tempo para ser fotografado ou filmado sem colocar os brincos.


Foi por esse cuidado com o visual que o jogador chamou atenção inicialmente. O corte de cabelo logo levou a torcida a apelidá-lo de Pica-Pau. Com o tempo, a irreverência fez com que caísse nas graças dos torcedores. Mas não é somente pela ousadia visual que ele quer ser lembrado. William Henrique quer mostrar que é muito mais do que um moicano.

- Todo garoto pensa em ser ídolo. Se estiver acontecendo isto mesmo, só tenho a agradecer aos jogadores, dirigentes, funcionários e torcedores. O carinho do torcedor está sendo incrível. É uma sensação muito boa que nunca tinha sentido – diz, ainda deslumbrado, o atacante rubro-negro. (Raphael Carneiro / GloboEsporte)

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