Qual nada! Mesmo depois do primeiro gol, quase sofríamos o gol de empate em uma (para variar) cochilada da zaga. Mesma coisa pós segundo gol. Se o ataque se movimentava bem, a defesa continuava a mesma insegurança, o mesmo Deus nos acuda dos outros jogos. A partir do segundo gol, o Vitória começou a jogar de contra-ataque dando espaço ao adversário que não conseguia balançar a rede por pura incompetência dos seus atacantes, aliada a sorte que felizmente estava do nossa lado.
E assim foi até o Feirense marcar seu gol em uma lambança da arbitragem quando marcou recuo de bola em uma jogada que nem o presidente do time adversário marcaria, mesmo com má fé. Com essa lambança nos meados do segundo tempo eles encostaram no 2×1 e a zaga passou por um sufoco durante alguns minutos. Mas o juiz, em outra lambança (talvez para compensar), marcou um penalti para nós. A bola pode até ter sido pênalti mas Escudero cometeu falta antes do lance, pelo menos duas vezes na mesma jogada.
Depois veio o quarto gol em uma bela tabelinha de Dinei com Marquinhos, que entrou com muita disposição. Dinei apesar do gol, continua devendo muito para a torcida.
Destaques positivos: Nino Paraíba, melhor jogador em campo na minha opinião, voltou a ser aquele velho Nino que nós conhecemos, com muita velocidade, raça e determinação, acertando a maioria dos lances e sendo muito produtivo para o time. Maxxi Biancucchi, que se movimentou muito no ataque (é o titular absoluto de lá), fez o seu e criou muitas outras oportunidades de gol. Marquinhos que, nos poucos minutos que entrou, mostrou muita disposição em recuperar o tempo perdido, servindo Dinei em uma bela tabelinha no ataque.
Destaques negativos: Renato Cajá, que fez uma partida cheia de erros, desperdiçando muitos lances de contra-ataque. A nossa zaga e contenção, junto com o goleiro, mais uma vez mostrou-se com muitas falhas e é o nosso maior temor. Pegasse um time grande e goleada seria inevitável. Acho que o limitadíssimo presidente Alexi Portela está demorando demais ou para perceber isto ou para se mexer e fazer alguma coisa.
Mas valeu pelos 3 pontos. Mais um passo rumo a conquista do baiano, nossa obrigação caseira.
Por: João Werther