Carlos Alexandre Cardoso, 28 anos, chegou ao clube no dia 15 de janeiro, jogou uma partida como titular, mas ainda é um desconhecido para quem acompanha o futebol brasileiro.
"Foi tanto tempo fora do Brasil e quando fui jogar aqui, ainda mais na Bahia, fiquei preocupado. Mas depois do jogo percebi que brasileiro é sempre brasileiro", recorda Cardoso. E completa: "Nos primeiros dias, tive problema de respiração. Lá também tem calor, mas chega seis, sete da tarde e cai a temperatura. Aqui continua", compara.
Moderno - Adaptado ao clima, agora a missão do novo camisa 4 será ganhar credibilidade junto à torcida. "Infelizmente, a gente teve algumas críticas por causa do jogo contra o Ceará. Mas é tranquilidade. Tem que acertar os erros que tivemos. O grupo está de cabeça em pé, apesar da tragédia", argumenta ele, que atuou de lateral-esquerdo contra o Ceará.
O estilo polivalente foi descoberto por Cardoso justamente nos anos de Europa. Apesar de estar se firmando na zaga, ele não quer abandonar a característica de atuar pelo lado do campo.
"Até pelo biotipo, minha preferência é jogar na zaga. Mas se for necessário, posso jogar na lateral. É uma segunda posição que eu tenho e acho importante isso no futebol moderno", analisa. Seu primeiro teste na zaga será dia 17 de março, na estreia do Leão no Baiano. (Angelo Paz / iBahia)