Na cultura ocidental, ainda que não se conheça a narrativa mitológica, sabe-se que “o toque de Midas” – alusão ao poder que o rei tinha em transformar tudo o que tocava em ouro – é sinônimo de talento e competência para a multiplicação de bens materiais. Quem faz crescer todo capital que gerencia é sempre lembrado como o “Midas” da área de sua atuação.
Porém, meus amigos e torcedores do ECV, será que devemos esperar acontecer o pior, para depois agir?
Lamentavelmente, o que está ocorrendo com essa nossa instituição secular é extremamente preocupante. Por isso, temos o dever de aprofundar os nossos questionamentos mesmo que não seja interessante para outros. É importante lembrar que estamos vivenciando uma das maiores crises de identificação com uma entidade que se propõe a dar alegria, não o ópio, para milhões de apaixonados torcedores.
A involução do ECV é gritante, desmandos, falta de profissionalismo, desrespeito aos torcedores e outros problemas que vão surgindo sem a competência para resolver. Impossível trabalhar, sem ter PLANEJAMENTO, METAS E OBJETIVOS.
No mundo moderno, com a evolução da tecnologia e de conhecimentos através da globalização, é inaceitável essa situação. Não vou crucificar ninguém, não é o meu papel, mas a verdade tem que prevalecer sempre, independentemente de quem esteja comandando.
Portanto, conclamo os torcedores do ECV a realizarem uma analise fria, mas realista dos fatos que vêm ocorrendo com nosso Clube. Não podemos deixar para depois, pois se fizermos isso, estaremos contribuindo para o declínio desta Instituição.
As pessoas passarão, mas a entidade permanece. Vamos começar a dar a resposta já nesta sábado. Vamos vibrar e incentivar o time nos 90 minutos, mas logo em seguida deveremos sair do Estádio, para não legitimarmos este descalabro que aí está.
Por: Duilio Camardelli