Sabe aquele time previsível, que todos os adversários conhecem suas principais jogadas? É o Vitória deste segundo turno.
A equipe de Paulo César Carpegiani se tornou presa fácil dos outros concorrentes nesta Série B do Campeonato Brasileiro. Isso ficou ainda mais evidente nesta suado triunfo de 2 x 0 sobre o fraquíssimo ASA.
A equipe de Paulo César Carpegiani se tornou presa fácil dos outros concorrentes nesta Série B do Campeonato Brasileiro. Isso ficou ainda mais evidente nesta suado triunfo de 2 x 0 sobre o fraquíssimo ASA.
Qualquer treinador, hoje, sabe o caminho das pedras deste esquema tático rubro-negro. Ficou claro que se houver uma marcação forte em Pedro Ken ou no outro meia que estiver presente em campo – seja Tartá, Marquinhos ou Willie – o Leão da Toca não terá opções ofensivas, por um simples motivo: os centroavantes se movimentam pouco lá na frente.
Carpegiani escolhe assistir aos jogos das cabines. Acho até válido e interessante, mas de que adianta isso se ele não percebe os problemas que a equipe enfrenta durante os noventa minutos? Ou sabe e se faz de desentendido, porque ele coloca Pedro Ken de atacante, abrindo um verdadeiro buraco no meio. O Vitória não tem setor de criação. É chutão o tempo inteiro.
Vocês viram que quando ele povoou o meio de campo as coisas melhoraram? Não é possível que a saída de bola fique com a responsabilidade da dupla de volantes Uelliton e Michel. É de fundamental importância que Ken seja recuado para fazer o papel de terceiro homem, auxiliando ambos, como nos primeiros dezenove compromissos na competição. Isso vai diminuir espaços com o ataque. Acho que não é tão difícil tomar uma atitude como essa.
Mas o que é mais legal mesmo é ver que a garotada resolve quando a situação aperta. Josué foi de uma segurança absurda. Rápido, sério e técnico. Não sei, mas pelo que acompanho nos treinos e em atuações com a base, esse menino vai muito longe, principalmente pela boa cabeça que tem.
Quero fazer uma menção honrosa também a Willie e, principalmente, a Arthur Maia. Este último, tão criticado pela torcida desde o início da temporada, tem mostrado evolução. Seu momento, enfim, está chegando, depois de muitas oportunidades. Sinto que ele adquiriu a maturidade necessária para um atleta profissional.
E fiquei ainda mais feliz com a entrevista de Uelliton ao final do jogo. Segundo o jogador, ele reuniu todo o grupo na concentração e pediu dedicação e a saída de quem não estava comprometido. Atitude esperada por um capitão e, acima de qualquer coisa, um líder. Me parece, felizmente, que seu passado de problemas ficou mesmo enterrado.
Recado direto para alguns nomes deste elenco, que só pensam no próprio umbigo e pouco se importam com a instituição Esporte Clube Vitória.
Temos que nos preocupar mesmo com a bola rolando. Valeu o resultado contra os alagoanos. A partir de agora é pensar no Atlético-PR, que será uma parada duríssima.
Por: Maurício Naiberg
Carpegiani escolhe assistir aos jogos das cabines. Acho até válido e interessante, mas de que adianta isso se ele não percebe os problemas que a equipe enfrenta durante os noventa minutos? Ou sabe e se faz de desentendido, porque ele coloca Pedro Ken de atacante, abrindo um verdadeiro buraco no meio. O Vitória não tem setor de criação. É chutão o tempo inteiro.
Vocês viram que quando ele povoou o meio de campo as coisas melhoraram? Não é possível que a saída de bola fique com a responsabilidade da dupla de volantes Uelliton e Michel. É de fundamental importância que Ken seja recuado para fazer o papel de terceiro homem, auxiliando ambos, como nos primeiros dezenove compromissos na competição. Isso vai diminuir espaços com o ataque. Acho que não é tão difícil tomar uma atitude como essa.
Mas o que é mais legal mesmo é ver que a garotada resolve quando a situação aperta. Josué foi de uma segurança absurda. Rápido, sério e técnico. Não sei, mas pelo que acompanho nos treinos e em atuações com a base, esse menino vai muito longe, principalmente pela boa cabeça que tem.
Quero fazer uma menção honrosa também a Willie e, principalmente, a Arthur Maia. Este último, tão criticado pela torcida desde o início da temporada, tem mostrado evolução. Seu momento, enfim, está chegando, depois de muitas oportunidades. Sinto que ele adquiriu a maturidade necessária para um atleta profissional.
E fiquei ainda mais feliz com a entrevista de Uelliton ao final do jogo. Segundo o jogador, ele reuniu todo o grupo na concentração e pediu dedicação e a saída de quem não estava comprometido. Atitude esperada por um capitão e, acima de qualquer coisa, um líder. Me parece, felizmente, que seu passado de problemas ficou mesmo enterrado.
Recado direto para alguns nomes deste elenco, que só pensam no próprio umbigo e pouco se importam com a instituição Esporte Clube Vitória.
Temos que nos preocupar mesmo com a bola rolando. Valeu o resultado contra os alagoanos. A partir de agora é pensar no Atlético-PR, que será uma parada duríssima.
Por: Maurício Naiberg