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Mau relacionamento com o grupo fez Carpegiani deixar a Toca

O futebol não se limita apenas aos 90 minutos de bola rolando. Se fosse assim, o técnico Paulo César Carpegiani estaria seguro no cargo, com seus 67% de aproveitamento na Série B e o acesso bem próximo.

Existe também o extra-campo. E fatos de bastidores foram determinantes para o anúncio de sua saída do comando do Vitória. A partir de agora, é o bombeiro Ricardo Silva quem assume o posto até o final da Segundona.

A relação entre treinador e jogadores não era das melhores há tempos. Desde o episódio entre Carpegiani e Uelliton, o Leão nunca mais foi o mesmo. Ambos trocaram farpas por meio da imprensa e o rendimento do Vitória só fez cair.

A partir do momento em que o problema interno veio a público, o Leão saiu de um rendimento de 73% para 67%. Não venceu mais fora de casa e perdeu três jogos em oito. O mesmo número de tropeços nas 23 rodadas anteriores à crise.

Nos bastidores, o técnico pode não ter sido o principal alvo dos atletas. Seu filho Rodrigo, sim. Segundo um funcionário do clube, que pediu anonimato, era quase unânime a má relação do elenco com o auxiliar de Carpé.

"Estava difícil a convivência. Ninguém o cumprimentava direito e até os tradicionais abraços antes dos jogos já não estavam acontecendo. Ele tinha um temperamento difícil e estava querendo mandar mais do que o pai. Mexeu com o ego dos jogadores e vimos a queda de rendimento", alegou a fonte.

Carpegiani quis inovar no comando. A intenção era dividir atribuições, mas acabou havendo conflito de poder. Carpé colocou o filho e Ricardo Silva para ficar à beira do gramado, passando suas instruções e ordens pelo rádio. "No início deu certo, mas os jogadores não sabiam mais quem obedecer", acrescentou o funcionário, garantindo que o grupo permanece unido. "Não existiu racha. Existiu apenas insatisfação".

Campanha - Pela segunda vez, Carpegiani se despede do Vitória com bons números. Em 33 jogos, venceu 20 e teve mais de 65% de aproveitamento. Na passagem anterior, em 2009, quando também defendeu o Leão na Série A, saiu com rendimento de 53%. (Moysés Suzart / A TARDE)
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Comentários
1 Comentários

1 comentário(s):

Anônimo disse...

JÁ NÃO ERA SEM TEMPO DAQUELA CARNIÇA CAIR FORA. QUANDO EU VI O RETORNO DE CARPEGIANE AO VITÓRIA, ME FEZ VOLTAR AO TEMPO QUANDO ELE DERRUBOU O VITÓRIA EM 2004 PARA A SEGUNDA DIVISÃO. ME DEU UMA RAIVA DE ALEX PORTELA, AO TRAZÊ-LO PARA O VITÓRIA E QUERER DERRUBAR OLEÃO NOVAMENTE, AÍ NINGUÉM MERECE VOLTAR AO PASSADO EM LONGOS 6 OU 7 MESES. QUE MAIS PARECIAM UMA ETERNIDADE. MAS GRAÇAS A DEUS ALEX PORTELA ACORDOU EM TEMPO E DEU UM PÉNA BUNDA DAQUELE MALA SEM ALÇA!MAS AGORA É BOLA PRA FRENTE E PROCURAR SUBIR PARA A 1ª DIVISÃO! POIS O LUGAR DE UMA EQUIPE DE GUERREIROS É NA TROPA DEELITE E NÃO NO SUBMUNDO DO INFERNO. VAMOS SUBIR NEGÔôôôôôôôôô!!!!!!
SAUDAÇÕES RUBRO NEGRA

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