Devoto que sou, também acompanho o Esporte Clube Vitória pelos diversos meios de comunicações e procuro me inteirar com amigos sobre o cotidiano do Clube. Sinto apenas uma frustração pelo fato do torcedor do interior do Estado ser menosprezado pela direção do Clube.
É notório que muitos torcedores do interior torcem por times do Sudoeste. No entanto, isso é razoavelmente justificado pelo fato de que esses clubes têm mais contato com eles do que os clubes de nosso estado. Não me venham dizer que é somente culpa da mídia, pois não é verdade, já que a diretoria não faz sua parte para atrair esse público. Mas isso é assunto para outro artigo.
No Santuário, já tenho companhia de meu pai e irmão. Botamos os assuntos em dia. Encontro amigos e faço outros mais. Sacaneio Alan Dellon e o bandeirinha que tiver trabalhando no jogo dos juniores. É uma farra. Daí é só aguardar o apito do juiz para o que interessa e comungar com toda torcida pelo triunfo do time naquela partida. O problema é o pós-jogo. Se venceu, o caminho é curto, mas se perdeu, muito mais longo.
Para descrever minha relação com o clube e o Santuário, roubo as palavras de Mario Quintana para expressar o turbilhão de emoções que experimento ao longo do dia: “somos donos de nossos atos, mas não donos de nossos sentimentos; Somos culpados pelo que fazemos, mas não somos culpados pelo que sentimos; Podemos prometer atos, mas não podemos prometer sentimentos… Atos são pássaros engaiolados, sentimentos são pássaros em vôo”.
É… Quando mudei de Salvador para Feira de Santana, pensei que meu amor pelo clube iria se apaziguar, mas não é que acabou acontecendo o inverso ?!”
Por: Franciel Cruz