Se o IBGE fosse fazer um censo no Vitória, constataria um problema que qualquer torcedor rubro-negro mais atento já sabe. O time está superpovoado no meio-campo ofensivo. E parece que a diretoria não notou nada disso.
Mesmo com oito meias de armação no elenco, o time baiano atendeu a uma solicitação do técnico Vágner Benazzi e vai anunciar ainda esta semana a contratação de mais um: Preto, encostado no Atlético Goianiense.
Mesmo com oito meias de armação no elenco, o time baiano atendeu a uma solicitação do técnico Vágner Benazzi e vai anunciar ainda esta semana a contratação de mais um: Preto, encostado no Atlético Goianiense.
A pergunta: É necessário? Entre os oito meias já existentes no time, dois sequer foram testados na Série B. Um é conhecido do torcedor, o prata da casa Arthur Maia, eleito o melhor jogador da última conquista do sub-20, na Holanda. Ele voltou para base, mesmo após elogios do técnico Antônio Lopes, que pretendia utilizá-lo na Segundona, mas acabou demitido.
O mais curioso é o caso de Renan Silva (foto). O meia chegou um pouco antes dos medalhões Lucio Flavio e Geraldo. Em todos os treinos, principalmente nos coletivos, destacou-se. Recebeu elogios dos técnicos Geninho, Ricardo Silva e do atual, Benazzi. “Eu quero ser o primeiro a colocar o garoto. Ele é muito bom e espero contar com ele”, disse o treinador, no primeiro treino em que observou o garoto. Esta frase foi há três rodadas e Renan nem no banco sentou. O motivo? Impossível deixar os trintões Geovanni, Geraldo e Lucio Flavio de fora.
Concorrência - Mas como segurar a motivação de tantos atletas da mesma posição? Em três jogos disputados, em nenhum deles Vágner Benazzi colocou dois homens de armação no time que começou jogando. Apenas uma vaga para oito atletas. Nove, com a chegada de Preto. Na concorrência, Lucio Flavio é o dono da camisa 10, enquanto Geovanni e Geraldo seguram seus lugares na fila, ou melhor, no banco de reservas. Impossível segurar a ansiedade. “Eu entendo Benazzi e vai chegar minha hora. Mas estou muito ansioso pela oportunidade”, diz Renan Silva.
Tido como grande reforço, o meia Xuxa também está caindo no esquecimento, apesar do técnico Benazzi assegurar que pretende contar com ele. Preto ainda não tem previsão de chegada, mas terá que batalhar muito para conseguir uma posição privilegiada. A única vantagem é ser o primeiro sugerido por Benazzi.
Os meias do elenco rubro-negro:
Lúcio Flávio - 32 anos. Chegou há um mês, vindo do futebol mexicano e tem sido titular da equipe.
Geraldo - 37 anos. Chegou junto com Lúcio Flávio como esperança para ajustar o setor. Vinha sendo titular, mas perdeu a posição com Benazzi.
Geovanni - 31 anos. Foi destaque do time no primeiro semestre, mas, nos últimos meses, caiu de produção. Joga também no ataque.
Xuxa - 29 anos. Contratado para a Série B. Foi titular nos primeiros jogos, mas o fraco rendimento o tirou do time.
Renan Silva - 22 anos. Está no elenco há pouco mais de um mês. Ainda nem estreou.
Arthur Maia - 18 anos. É a grande esperança da base rubro-negra. Teve poucas chances em 2010 e em 2011.
Felipe - 20 anos. Também é da base. Foi aproveitado por Antonio Lopes no Baianão. Porém, ficou sem espaço no time no Brasileiro.
Jerson - 24 anos. Contratado para a Série B. Titular no início, ultimamente não tem ido nem mais para o banco.
Preto - 30 anos. É a mais nova contratação do Vitória para o meio-campo. Sua apresentação no elenco, porém, ainda não tem data prevista. (Moysés Suzart / A TARDE - Foto: Eduardo Martins)
O mais curioso é o caso de Renan Silva (foto). O meia chegou um pouco antes dos medalhões Lucio Flavio e Geraldo. Em todos os treinos, principalmente nos coletivos, destacou-se. Recebeu elogios dos técnicos Geninho, Ricardo Silva e do atual, Benazzi. “Eu quero ser o primeiro a colocar o garoto. Ele é muito bom e espero contar com ele”, disse o treinador, no primeiro treino em que observou o garoto. Esta frase foi há três rodadas e Renan nem no banco sentou. O motivo? Impossível deixar os trintões Geovanni, Geraldo e Lucio Flavio de fora.
Concorrência - Mas como segurar a motivação de tantos atletas da mesma posição? Em três jogos disputados, em nenhum deles Vágner Benazzi colocou dois homens de armação no time que começou jogando. Apenas uma vaga para oito atletas. Nove, com a chegada de Preto. Na concorrência, Lucio Flavio é o dono da camisa 10, enquanto Geovanni e Geraldo seguram seus lugares na fila, ou melhor, no banco de reservas. Impossível segurar a ansiedade. “Eu entendo Benazzi e vai chegar minha hora. Mas estou muito ansioso pela oportunidade”, diz Renan Silva.
Tido como grande reforço, o meia Xuxa também está caindo no esquecimento, apesar do técnico Benazzi assegurar que pretende contar com ele. Preto ainda não tem previsão de chegada, mas terá que batalhar muito para conseguir uma posição privilegiada. A única vantagem é ser o primeiro sugerido por Benazzi.
Os meias do elenco rubro-negro:
Lúcio Flávio - 32 anos. Chegou há um mês, vindo do futebol mexicano e tem sido titular da equipe.
Geraldo - 37 anos. Chegou junto com Lúcio Flávio como esperança para ajustar o setor. Vinha sendo titular, mas perdeu a posição com Benazzi.
Geovanni - 31 anos. Foi destaque do time no primeiro semestre, mas, nos últimos meses, caiu de produção. Joga também no ataque.
Xuxa - 29 anos. Contratado para a Série B. Foi titular nos primeiros jogos, mas o fraco rendimento o tirou do time.
Renan Silva - 22 anos. Está no elenco há pouco mais de um mês. Ainda nem estreou.
Arthur Maia - 18 anos. É a grande esperança da base rubro-negra. Teve poucas chances em 2010 e em 2011.
Felipe - 20 anos. Também é da base. Foi aproveitado por Antonio Lopes no Baianão. Porém, ficou sem espaço no time no Brasileiro.
Jerson - 24 anos. Contratado para a Série B. Titular no início, ultimamente não tem ido nem mais para o banco.
Preto - 30 anos. É a mais nova contratação do Vitória para o meio-campo. Sua apresentação no elenco, porém, ainda não tem data prevista. (Moysés Suzart / A TARDE - Foto: Eduardo Martins)
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