A dor é momentânea
Por: Elton Serra
A minha frase-título, afirmativa, pode soar como ousadia de um profissional que desafia as improbabilidades do Campeonato Brasileiro. Mas não é. O Vitória só depende dele, mesmo estando na zona de rebaixamento.
Vencendo os dois próximos jogos, o Leão estrará fora da degola sem depender de ninguém. Vencer Internacional e Atlético-GO não é impossível. O problema é que, na situação atual do clube, a desconfiança torna-se natural.
O Vitória errou muito durante o ano, é verdade. Contratou mal dentro e fora de campo. O planejamento foi extremamente mal feito. A campanha como mandante no Brasileirão é apenas a 15ª, e como visitante a 16ª. Os números soam contra.
Desde que o campeonato de pontos corridos foi instituído no Brasil, há sete anos, alguns clubes escaparam da zona de rebaixamento nas duas rodadas finais. Grêmio (2003), Atlético-MG (2004), Goiás (2007) e Fluminense (2009) conseguiram a façanha. Em apenas três temporadas, o G4 permaneceu inalterado nas duas rodadas finais apenas em três edições.
A hora é de fazer em 180 minutos o que não fez no Brasileirão inteiro. Quis o destino - e a incompetência de alguns - que o Vitória lutasse contra o rebaixamento justamente no ano em que chegou à sua segunda final de uma competição nacional. Duas facetas de um mesmo grupo, de uma mesma diretoria, de um mesmo clube.
Em tempo: mais uma vez, parabéns aos guerreiros que foram ao Manoel Barradas apoiar seu time. A prova de amor inequívoca só reforça a tese de que nossos clubes merecem mais respeito de seus próprios dirigentes.
A torcida rubro-negra não merece tal dor.
Por: Elton Serra
A minha frase-título, afirmativa, pode soar como ousadia de um profissional que desafia as improbabilidades do Campeonato Brasileiro. Mas não é. O Vitória só depende dele, mesmo estando na zona de rebaixamento.
Vencendo os dois próximos jogos, o Leão estrará fora da degola sem depender de ninguém. Vencer Internacional e Atlético-GO não é impossível. O problema é que, na situação atual do clube, a desconfiança torna-se natural.
O Vitória errou muito durante o ano, é verdade. Contratou mal dentro e fora de campo. O planejamento foi extremamente mal feito. A campanha como mandante no Brasileirão é apenas a 15ª, e como visitante a 16ª. Os números soam contra.
Desde que o campeonato de pontos corridos foi instituído no Brasil, há sete anos, alguns clubes escaparam da zona de rebaixamento nas duas rodadas finais. Grêmio (2003), Atlético-MG (2004), Goiás (2007) e Fluminense (2009) conseguiram a façanha. Em apenas três temporadas, o G4 permaneceu inalterado nas duas rodadas finais apenas em três edições.
A hora é de fazer em 180 minutos o que não fez no Brasileirão inteiro. Quis o destino - e a incompetência de alguns - que o Vitória lutasse contra o rebaixamento justamente no ano em que chegou à sua segunda final de uma competição nacional. Duas facetas de um mesmo grupo, de uma mesma diretoria, de um mesmo clube.
Em tempo: mais uma vez, parabéns aos guerreiros que foram ao Manoel Barradas apoiar seu time. A prova de amor inequívoca só reforça a tese de que nossos clubes merecem mais respeito de seus próprios dirigentes.
A torcida rubro-negra não merece tal dor.
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