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A vida não é filme. Por Franciel Cruz.

A vida não é filme
Por Franciel Cruz

Só agora, passadas as regulamentares 48 horas, é possível fazer a indagação que inquieta a Bahia e uma banda de Sergipe: Que chibança ordinária foi aquela na Vila Belmiro na noite da última quarta-feira?

Antes de responder a este fundamental questionamento, faz-se mister (recebam, firuleiros, um mister pelos mamilos) salientar que o desempenho do Esporte Clube Vitória na referida peleja foi igual à influência do gêge-nagô na filosofia clássica alemã: Zero.

E já que adentramos no campo dos números, sucumbo também às estatísticas – este monstrengo que, hodiernamente, domina a análise pebolística. Assim, apresento-lhes um dado fundamental que explica quase tudo. Seguinte foi este. O ponteiro do relógio marcava 30 minutos da etapa inicial e o Santos ganhava de 1xo, porém o Leão só havia feito cinco faltas. Isto mesmo: somente cinco botinadas. Uma vergonha. Para que vocês tenham a noção exata do escárnio, os firulentos da vila, neste mesmo período, cometeram nove infrações, praticamente o dobro.

Aliás, para além da numerologia, o que chamava a atenção era o fato deplorável de que os jogadores do Rubro-Negro comportavam-se iguaizinhos àquelas mocinhas da sociedade que recebiam curso de boas maneiras na SOCILA. Nem parecia final de campeonato. Foram os 90 minutos mais afrescalhados da história do Ludopédio de Pindorama. Em todo o jogo não ocorreu sequer uma cotovelada, cuspe na cara, chute nos culhões, nada. Nem uma mísera dedada.

PUTAQUE PARIU O CURSO DE ETIQUETA SOCIAL!

Por conta disso, os meninos amarelos da vila soltaram a franga e desfilaram arrogância, soberba e uma dose inigualável de viadagem. Robinho ciscava, André rebolava e Neymar honrava o ipsilone no meio do nome. Aliás, se a puliça de São Paulo tivesse o mínimo de competência teria descido a madeira sem dó nem piedade no lombo do sacripanta logo após aquela patacoada na cobrança de pênalti. Uma cena (in) digna dos piores pastelões.

Por falar em cinema, o Santos não se sagrou campeão antecipado por falta de cultura cinematográfica. Se aquelas injúrias conhecessem Django saberiam que, assim na vida como no futebol, não há espaços para os piedosos. Porém, em vez de matar logo, eles brincaram de dar sobrevida ao inimigo.

Agora, na próxima quarta-feira a labuta é aqui na Bahia. E, no Barraquistão, eles vão aprender que não há lugar para encenações, pois a vida não é filme.

P.S Esta homilia é dedicada a Lucas Brandão e Marback que, iguazinho a este pacato locutor, também têm uma mentalidade pacífica.
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