Ousar pode (e deve) dar certo
Por Franciel Cruz
Mais uma vez ocupo esta briosa tribuna para colocar minha falsa erudição a serviço do aprimoramento do Ludopédio. Assim, de prima, sem deixar a criança quicar no chão, sacarei do coldre um trecho de uma crônica confessional da menina Clarice Lispector. Porém, antes que a moça do shortinho Gerasamba venha dar seus tradicionais chiliques, explico logo que os tais escritos se encaixam (lá ele) perfeitamente para o atual momento do Rubro-Negro. Ouçam. Em negrito.
“O que nos impede na maioria das vezes de ter o que queremos, de ser o que sonhamos, de fazer o que pensamos e aceitar com o coração, é a ousadia que não cultivamos“.
Palavras da Salvação.
Realmente, é preciso cultivar a ousadia. Não é possível que esta continue sendo escrava do medo. E a prova de que as mudanças são necessárias e urgentes ocorreu de forma cristalina ontem, na peleja diante do Atlético do Paraná.
Amigos, em verdade eu lhes asseguro: O futebol praticado (?) pelo Vitória na etapa inicial não merece um adjetivo melhor do que medonho.
Que porra foi aquela?
Esta pergunta acima é apenas retórica, pois a resposta já é de conhecimento de todos que conhecem um pouco do pebolismo (eu falei pebolismo, hereges).
O fato é que nos três últimos jogos, o Leão vinha “numa crescente, jogando com élan”, como gostavam de dizer os locutores de antanho, porém, por falta de ousadia (quase escrevi falta de culhão,mas aqui é um ambiente de respeito), o técnico Ricardo Silva escalou Ramon.
Ato contínuo, aquele time que estava jogando bem (mesmo sem obter resultados excelentes) sumiu, desapareceu. E no seu lugar retornou aquela equipe amarrada, sem criatividade, sem velocidade, sem porra de nada. E a verdade é uma só: Só não perdermos o jogo porque o Barradão é phoda por Ph de Anfilóphio – até o tradicional morrinho artilheiro, lá no santuário vira outro defensor. Um assombro.
Por falar em coisas sobrenaturais, encerro esta prosa informando que faz-se mister espantar o fantasma do passadismo, do conservadorismo no Rubro-Negro. Afinal, no segundo tempo do jogo, ficou provado que a população do Nordeste de Amaralina tava certa: A HORA É DE OUSAR. Foi só o time partir pra cima do Atlético com gosto de querosene que a Vitória, que andava escondida, saiu da Toca.
P.S.1 A verdade que salva e liberta é uma só. Toda vez que o Leão for enfrentar algum atlético, seja de Goiânia, Minas, Paraná ou de Alagoinhas, Schwenck (escrevi até o nome do sacana correto) tem que ser titular de minha porra. Como bem definiu a nigrinha do Humberto, Schwenck é o verdadeiro exterminador de atléticos.
P.S.2 Este menino Renan Oliveira conhece.
Por Franciel Cruz
Mais uma vez ocupo esta briosa tribuna para colocar minha falsa erudição a serviço do aprimoramento do Ludopédio. Assim, de prima, sem deixar a criança quicar no chão, sacarei do coldre um trecho de uma crônica confessional da menina Clarice Lispector. Porém, antes que a moça do shortinho Gerasamba venha dar seus tradicionais chiliques, explico logo que os tais escritos se encaixam (lá ele) perfeitamente para o atual momento do Rubro-Negro. Ouçam. Em negrito.
“O que nos impede na maioria das vezes de ter o que queremos, de ser o que sonhamos, de fazer o que pensamos e aceitar com o coração, é a ousadia que não cultivamos“.
Palavras da Salvação.
Realmente, é preciso cultivar a ousadia. Não é possível que esta continue sendo escrava do medo. E a prova de que as mudanças são necessárias e urgentes ocorreu de forma cristalina ontem, na peleja diante do Atlético do Paraná.
Amigos, em verdade eu lhes asseguro: O futebol praticado (?) pelo Vitória na etapa inicial não merece um adjetivo melhor do que medonho.
Que porra foi aquela?
Esta pergunta acima é apenas retórica, pois a resposta já é de conhecimento de todos que conhecem um pouco do pebolismo (eu falei pebolismo, hereges).
O fato é que nos três últimos jogos, o Leão vinha “numa crescente, jogando com élan”, como gostavam de dizer os locutores de antanho, porém, por falta de ousadia (quase escrevi falta de culhão,mas aqui é um ambiente de respeito), o técnico Ricardo Silva escalou Ramon.
Ato contínuo, aquele time que estava jogando bem (mesmo sem obter resultados excelentes) sumiu, desapareceu. E no seu lugar retornou aquela equipe amarrada, sem criatividade, sem velocidade, sem porra de nada. E a verdade é uma só: Só não perdermos o jogo porque o Barradão é phoda por Ph de Anfilóphio – até o tradicional morrinho artilheiro, lá no santuário vira outro defensor. Um assombro.
Por falar em coisas sobrenaturais, encerro esta prosa informando que faz-se mister espantar o fantasma do passadismo, do conservadorismo no Rubro-Negro. Afinal, no segundo tempo do jogo, ficou provado que a população do Nordeste de Amaralina tava certa: A HORA É DE OUSAR. Foi só o time partir pra cima do Atlético com gosto de querosene que a Vitória, que andava escondida, saiu da Toca.
P.S.1 A verdade que salva e liberta é uma só. Toda vez que o Leão for enfrentar algum atlético, seja de Goiânia, Minas, Paraná ou de Alagoinhas, Schwenck (escrevi até o nome do sacana correto) tem que ser titular de minha porra. Como bem definiu a nigrinha do Humberto, Schwenck é o verdadeiro exterminador de atléticos.
P.S.2 Este menino Renan Oliveira conhece.