Foi por acaso que ele entrou no time. O ano era 2009 e após jogar com o Náutico, em Recife, o Vitória enfrentaria o Atlético Mineiro, no Barradão. Como armar a defesa sem especialistas já que os zagueiros estavam suspensos?
O então técnico Paulo César Carpegiani passou a manhã na Praia de Boa Viagem, na capital pernambucana, ouvindo sugestões. Até que alguém lembrou. “Tem um garoto recém-saída dos juniores que pode ser a solução”. Seu nome: Reniê. “Quem?”, surpreendeu-se Carpegiani ao ouvir pela primeira vez aquele nome estranho. Decidiu apostar na dica e convocou o zagueiro para o treino à noite, logo depois do desembarque da delegação, em Salvador. Depois de 20 minutos, o técnico foi convencido que o jogador era de fato a solução.
Jogo contra o Atlético Mineiro, o primeiro de Reniê no time profissional. Jogava com dois volantes – Carlos Alberto e Uelliton – compondo a zaga. Nos primeiros minutos, inseguro. Uma inversão de posição – trocou de posicionamento com Uelliton que passou a marcar o atacante mais veloz – foi decisiva para a boa atuação do jogador. Começava a nova trajetória deste garoto simples, nascido em Feira de Santana no dia 10 de abril de 1989 (21 anos) e descoberto no Astro, time da mesma cidade.
“Reniê foi descoberto em um jogo que o Vitória ganhou de mais de 10 do Astro. Quando falei para ele vir todos ficaram surpresos: ‘como indicar um zagueiro do time que levou mais de 10?’. Hoje, ele é uma realidade”, comenta o coordenador de avaliação do clube, Carlos Anunciação, o Carlão.
Em 2009, Reniê atuou algumas partidas na ausência dos titulares. Este ano, com as contusões, inicialmente, de Anderson Martins e depois de Vilson, entrou no time e jogando ao lado de Wallace firmou-se. Tetracampeão baiano, finalista da Copa do Brasil e único a disputar seguidamente os seis primeiros jogos do rubro-negro no Campeonato Brasileiro.
Reniê é firme, para ele não tem lance perdido, e seguro na bola pelo alto. Mais confiante, tem evitado se livrar da bola e arriscado iniciar jogadas ofensivas. “No começo, me preocupava em ser simples, jogar o ‘feijão com arroz’. Atualmente já tenho confiança para trocar passes, tentar uma jogada, não ser afobado”, confessa Reniê.
O nome estranho Reniê (Almeida Silva) foi decisão do pai que gostou do nome de um sobrinho. “Minha tia deu esse nome para meu primo e meu pai gostou. Pediu autorização e me batizou igual. Só sei que a origem é francesa”, conta todo desconcertado. O nome é complicado, mas o futebol é simples e eficiente. E assim, Reniê vai se impondo na zaga do Vitória e sendo um dos destaques do time na temporada de 2010. (Fonte: Site Oficial)
O então técnico Paulo César Carpegiani passou a manhã na Praia de Boa Viagem, na capital pernambucana, ouvindo sugestões. Até que alguém lembrou. “Tem um garoto recém-saída dos juniores que pode ser a solução”. Seu nome: Reniê. “Quem?”, surpreendeu-se Carpegiani ao ouvir pela primeira vez aquele nome estranho. Decidiu apostar na dica e convocou o zagueiro para o treino à noite, logo depois do desembarque da delegação, em Salvador. Depois de 20 minutos, o técnico foi convencido que o jogador era de fato a solução.
Jogo contra o Atlético Mineiro, o primeiro de Reniê no time profissional. Jogava com dois volantes – Carlos Alberto e Uelliton – compondo a zaga. Nos primeiros minutos, inseguro. Uma inversão de posição – trocou de posicionamento com Uelliton que passou a marcar o atacante mais veloz – foi decisiva para a boa atuação do jogador. Começava a nova trajetória deste garoto simples, nascido em Feira de Santana no dia 10 de abril de 1989 (21 anos) e descoberto no Astro, time da mesma cidade.
“Reniê foi descoberto em um jogo que o Vitória ganhou de mais de 10 do Astro. Quando falei para ele vir todos ficaram surpresos: ‘como indicar um zagueiro do time que levou mais de 10?’. Hoje, ele é uma realidade”, comenta o coordenador de avaliação do clube, Carlos Anunciação, o Carlão.
Em 2009, Reniê atuou algumas partidas na ausência dos titulares. Este ano, com as contusões, inicialmente, de Anderson Martins e depois de Vilson, entrou no time e jogando ao lado de Wallace firmou-se. Tetracampeão baiano, finalista da Copa do Brasil e único a disputar seguidamente os seis primeiros jogos do rubro-negro no Campeonato Brasileiro.
Reniê é firme, para ele não tem lance perdido, e seguro na bola pelo alto. Mais confiante, tem evitado se livrar da bola e arriscado iniciar jogadas ofensivas. “No começo, me preocupava em ser simples, jogar o ‘feijão com arroz’. Atualmente já tenho confiança para trocar passes, tentar uma jogada, não ser afobado”, confessa Reniê.
O nome estranho Reniê (Almeida Silva) foi decisão do pai que gostou do nome de um sobrinho. “Minha tia deu esse nome para meu primo e meu pai gostou. Pediu autorização e me batizou igual. Só sei que a origem é francesa”, conta todo desconcertado. O nome é complicado, mas o futebol é simples e eficiente. E assim, Reniê vai se impondo na zaga do Vitória e sendo um dos destaques do time na temporada de 2010. (Fonte: Site Oficial)