"Não inscrevemos ninguém, pois está tudo irregular na eleição do clube. Vamos até Brasília atrás de justiça. Se possível, até o fim do mundo. Vamos anular esta eleição e democratizar o clube", disse Seijo.
No primeiro semestre, a campanha tinha como nome o empresário Petter Souza e Silva. Porém, o candidato se envolveu num suposto esquema de notas frias na prefeitura e chegou a ser detido. Logo depois, Petter retirou a candidatura.
A principal queixa do Século 21 é com a divulgação da lista de sócios aptos ao voto para o Conselho Deliberativo. A justiça determinou que a atual diretoria disponibilizasse a relação, mas Valter Seijo garante que a justiça acabou enganada.
"Eles misturaram tudo na primeira lista. Foram 9.500 nomes na primeira, sendo que só foram relacionados 1.500, cinco dias antes da escolha do conselho. Minha luta não vai acabar e vamos até o fim", diz Seijo.
Derrotas na Justiça - Mesmo alegando que a situação do Vitória é pior que a do Bahia, que sofreu intervenção no primeiro semestre, o Vitória Século 21 não conseguiu impedir o processo eleitoral do conselho e da presidência. Todas as ações foram negadas pela justiça. Mas o movimento promete, por meio das redes sociais, uma nota com mais esclarecimentos sobre a luta judicial contra a atual gestão. (Moysés Suzart / A TARDE)