O Vitória perdeu a alma neste segundo turno. É um time vazio, sem brio e completamente descomprometido com o clube. Não adianta ficar dourando a pílula: se continuar nessa pegada, até o acesso para a primeira divisão ficará ameaçado, sem nenhum desespero ou maluquice da minha parte.
Todas as equipes que brigam por uma vaga no G4 subiram de produção nos últimos meses e, para piorar, não estão vacilando como o rubro-negro baiano. É impressionante como houve uma queda de rendimento deste elenco, tão elogiado por todos nos primeiros dezenove jogos da segundona.
Todas as equipes que brigam por uma vaga no G4 subiram de produção nos últimos meses e, para piorar, não estão vacilando como o rubro-negro baiano. É impressionante como houve uma queda de rendimento deste elenco, tão elogiado por todos nos primeiros dezenove jogos da segundona.
// Informações de Vitória 0 x 2 Atlético-PR
Sei que estou sendo exigente, mas me acostumei com uma equipe bem postada taticamente, cheia de jogadas surpreendentes e um técnico que não inventava. Tudo isso mudou e as coisas passaram a se complicar, sem a menor necessidade. Fico triste em saber que o potencial deste grupo é desperdiçado à toa.
Me ajudem a entender: um treinador que testa algumas formações durante as atividades semanais, fecha o portão para fazer um trabalho secreto e na hora de escalar faz tudo diferente do que estava previsto, merece ter sucesso? É óbvio que não, ainda mais mantendo jogadores no time titular que estão abaixo da crítica.
Querem que eu diga um deles? Gilson. Elogiei tanto ele há alguns meses e hoje seu futebol é decepcionante. Elton, Gabriel e Marquinhos também não estão nem um pouco atrás disso. Fico com a impressão – e já coloquei isso aqui anteriormente – que falta uma palavra-chave para o sucesso: humildade. O que estou vendo é muita pose para pouca bola.
Durante o jogo contra o Atlético-PR, Carpegiani poderia ter feito mil coisas para consertar o péssimo desempenho da equipe no intervalo. Preferiu se esconder e deixar o que estava dando errado. Paciência. Na última partida, contra o ASA, por exemplo, ele colocou Arthur Maia, que teve uma boa participação em campo. Desta vez, cortou o garoto na concentração. Quem entende?
Eduardo Ramos, que sequer havia pintado nas relações anteriormente, entrou no segundo tempo. Fora de forma e disperso. Normal para um jogador que não atua há muito tempo. Não quero desmerecer seu talento, pois sei que tem de sobra, mas em uma partida como essa, é fundamental colocar alguém ligado 100%.
Carpegiani, inclusive, falou durante a semana que faria algo diferente, já que este encontro com o Furacão era uma grande decisão. E não é que ele fez isso mesmo? Piorou o que se encontrava ruim. O meio de campo continua sem existir, a defesa voltou a falhar muito, e de forma infantil, e o ataque foi inoperante.
Tem que se mudar a postura e certos jogadores precisam entender que não vestem a camisa de um clube pequeno. Final do ano eles seguem suas vidas e a torcida é quem vai sofrer as consequências. Essa é a hora da diretoria tomar providências, porque esse elenco perdeu a cara de vencedor.
Por: Maurício Naiberg
Sei que estou sendo exigente, mas me acostumei com uma equipe bem postada taticamente, cheia de jogadas surpreendentes e um técnico que não inventava. Tudo isso mudou e as coisas passaram a se complicar, sem a menor necessidade. Fico triste em saber que o potencial deste grupo é desperdiçado à toa.
Me ajudem a entender: um treinador que testa algumas formações durante as atividades semanais, fecha o portão para fazer um trabalho secreto e na hora de escalar faz tudo diferente do que estava previsto, merece ter sucesso? É óbvio que não, ainda mais mantendo jogadores no time titular que estão abaixo da crítica.
Querem que eu diga um deles? Gilson. Elogiei tanto ele há alguns meses e hoje seu futebol é decepcionante. Elton, Gabriel e Marquinhos também não estão nem um pouco atrás disso. Fico com a impressão – e já coloquei isso aqui anteriormente – que falta uma palavra-chave para o sucesso: humildade. O que estou vendo é muita pose para pouca bola.
Durante o jogo contra o Atlético-PR, Carpegiani poderia ter feito mil coisas para consertar o péssimo desempenho da equipe no intervalo. Preferiu se esconder e deixar o que estava dando errado. Paciência. Na última partida, contra o ASA, por exemplo, ele colocou Arthur Maia, que teve uma boa participação em campo. Desta vez, cortou o garoto na concentração. Quem entende?
Eduardo Ramos, que sequer havia pintado nas relações anteriormente, entrou no segundo tempo. Fora de forma e disperso. Normal para um jogador que não atua há muito tempo. Não quero desmerecer seu talento, pois sei que tem de sobra, mas em uma partida como essa, é fundamental colocar alguém ligado 100%.
Carpegiani, inclusive, falou durante a semana que faria algo diferente, já que este encontro com o Furacão era uma grande decisão. E não é que ele fez isso mesmo? Piorou o que se encontrava ruim. O meio de campo continua sem existir, a defesa voltou a falhar muito, e de forma infantil, e o ataque foi inoperante.
Tem que se mudar a postura e certos jogadores precisam entender que não vestem a camisa de um clube pequeno. Final do ano eles seguem suas vidas e a torcida é quem vai sofrer as consequências. Essa é a hora da diretoria tomar providências, porque esse elenco perdeu a cara de vencedor.
Por: Maurício Naiberg
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