Com a chegada de Paulo César Carpegiani, o clube resolveu apostar em outro sistema rotativo que também é considerado novidade no futebol brasileiro. Desta vez, o esquema envolve treinadores.
- Possivelmente deve durar por algum tempo. Não vejo muita diferença entre ficar no campo ou na tribuna de honra. Em algumas situações é até melhor ficar mais distante. Você fica gritando na beira do gramado e tira a concentração dos jogadores. Observar o jogo do alto tem alguns prós. No momento certo estarei no banco de reservas. Mas em algumas partidas o Ricardo Silva ocupará este lugar, até porque os jogadores já estão acostumados com ele - afirmou Carpegiani.
O treinador descartou que o rodízio de técnicos se trate de uma ferramenta para preparar o grupo para quando precisar se ausentar. Logo na primeira entrevista coletiva como técnico do Vitória, Carpegiani disse que possui um projeto pessoal e que em algumas ocasiões ficará dias longe da rotina do clube.
- É mera coincidência. Não tem esse objetivo – disse o treinador rubro-negro.
Sobre a partida contra o Coritiba, marcada para esta quarta-feira, no Couto Pereira, pelas quartas de final da Copa do Brasil, Carpegiani descartou mudanças drásticas e disse que espera uma postura diferente da que a equipe teve no primeiro tempo do duelo contra o Barueri.
- Temos que melhorar muito. No primeiro tempo deixamos o Barueri jogar. Gostaria de poder contar com laterais de ofício, mas o Léo está voltando de lesão. Do outro lado temos problemas de marcação. Mas vamos evoluir. Quero um futebol muito melhor – destacou.
No treino da última segunda-feira, Carpegiani experimentou colocar Gabriel Paulista na lateral esquerda e promoveu o retorno de Léo, que estava machucado. Wellington Saci foi sacado do time titular e assistiu boa parte do coletivo do banco de reservas. (Thiago Pereira / GloboEsporte)