Visivelmente transtornado, falou com o ESPORTE CLUBE e, em tom de despedida, anunciou, que não vestirá mais o manto vermelho e preto do clube.
O atleta – que tem contrato até dezembro de 2013 – cobra do clube o pagamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) do período em que defendeu por empréstimo o Chunnam Dragons, da Coreia.
O Vitória assegura que não tem obrigação de pagar tal quantia. “O processo está na justiça. É isso”, afirmou o diretor de futebol, Raimundo Queiroz. (Diego Adans / A TARDE)
ENTENDA O CASO
O atacante Índio abriu um processo trabalhista alegando falta de recolhimento do FGTS enquanto o mesmo estava emprestado ao Chunnam Dragons, time coreano.
O FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) é um depósito efetuado pelo empregador, no montante de 8% (oito por cento) em relação à remuneração paga ou devida no mês anterior, ao atleta. Ela é como uma poupança para o trabalhador, que poderá ser sacada nas hipóteses previstas na lei.
O caso é bem similar com os de Marquinhos e Ramirez, que tentaram o Atestado de Liberação (passe livre) alegando falta de recolhimento do FGTS por mais de 3 meses.
O advogado do EC Vitória, Manoel Machado, afirmou que a ação não procede, já que o mesmo não recebia salário do clube enquanto estava emprestado, condição básica para recolhimento do FGTS. (Lucas Serra)