Apesar de faltar a bola na rede, o que realmente interessa em um jogo de futebol, a partida foi bastante equilibrada, mas com bons momentos do time da casa, que mostrou uma força ofensiva, necessária para quem precisava de um triunfo.
O que faltou de coragem em Falcão, sobrou em Ricardo Silva, que, procurando não inventar muito, colocou sua equipe para frente, sem medo de ser feliz. É essa a postura que o torcedor rubro-negro quer ver sempre. Pedro Ken teve papel fundamental nisso. Correu o campo inteiro, marcou e deu bons passes para os atacantes. Esse é o atleta que joga para o time e esquece a torcida. Certíssimo.
Quem deixou a desejar mesmo foi Geovanni, mais uma vez. Defendemos ele e gostamos da suas característica de líder, porém, suas recentes exibições não podem mantê-lo como titular, infelizmente. Acho que já é hora de repensar a possibilidade de colocar Arthur Maia de primeira ou até mesmo Dinei, como aconteceu nesta tarde, recuando Tartá para o meio.
E por falar nesta substituição, Ricardo deu uma aula. A entrada de Dinei no lugar de Geovanni, no decorrer do segundo tempo, foi o ponto chave para o crescimento rubro-negro no confronto. O centroavante não é de ficar parado e essa movimentação dele abriu espaços para os meias e laterais. Geovanni já cadencia muito e isso prejudica a saída de bola do Leão, que continua lenta.
Mas, para não me escrever demais, tudo está em aberto. O Vitória tem totais condições de conquistar esse título, assim como o Bahia.
É esperar para ver!
Por: Maurício Naiberg