Um time desorganizado, cheio de falhas defensivas e errando passes de um metro no meio de campo, sem nenhuma agressividade ofensiva.
Um clube que quer subir de divisão, realizar uma boa campanha na Copa do Brasil e manter a hegemonia no estadual, não pode e nem deve ter um lateral como Léo no elenco. Juro que nunca vi esse menino acertar um único cruzamento em todos os jogos que fez com a camisa rubro-negra. Fraco no ataque e mais limitado ainda na defesa.
Uma coisa que não entendi também, que matou a produtividade ofensiva, foi recuar Pedro Ken e colocar Róbston – sem ritmo de jogo – como meia armador, sendo que este atua bem como segundo homem, ajudando na marcação. Ken já provou que não é volante nem aqui, nem na China. Colocá-lo marcando é um crime, além de ser um desperdício.
Esse Vitória do jogo diante do Flu foi irreconhecível. Uma caricatura de time. Acho que Cerezo escalou bem, mas suas substituições foram péssimas, principalmente pelo que ele resolveu fazer com as mudanças. Para se ter uma ideia, Ken terminou de lateral-direito, Léo de lateral-esquerdo e por aí vai. Me lembrou os tempos de Carpegiani, que colocou Apodi de atacante e Bida de lateral-direito.
Antes que me perguntem, me recuso a falar de arbitragem, ainda mais aqui na Bahia. Nosso quadro de profissionais é fraco, mas esse empate não tem desculpas. Ganhar era obrigação do Vitória. Árbitro erra para os dois lados e isso será eterno.
Espero que Cerezo repense sobre suas escolhas, porque essas manias desastrosas podem custar ao mineiro o emprego.
Por: Maurício Naiberg