Foram 24 jogos à frente do Vitória. De 72 pontos disputados, o técnico Vagner Benazzi conquistou 43, um aproveitamento de 59%, digno de G-4 – o Sport, quarto colocado da Série B, teve um aproveitamento de 53,5% na competição. Foram 12 triunfos, sete empates e cinco derrotas ao longo de sua trajetória no clube rubro-negro.
Apesar dos números favoráveis, o fim da história não foi feliz. Depois de levar uma virada em casa nos últimos quatro minutos da partida diante do São Caetano, o Vitória deixou escapar a chance de voltar à Série A.
Apesar dos números favoráveis, o fim da história não foi feliz. Depois de levar uma virada em casa nos últimos quatro minutos da partida diante do São Caetano, o Vitória deixou escapar a chance de voltar à Série A.
Por apenas um ponto, o time baiano permanece na Segunda Divisão no próximo ano. Com o desfecho da temporada, não sobrou vaga para Benazzi no Vitória em 2012.
- Eu não criei expectativa, porque já sabia. Se você consegue o acesso, tem a possibilidade de renovar o contrato. Se não, às vezes tem uma possibilidade de renovar, longe daquilo que você imagina em termos de formar o time, da parte financeira, de montagem do grupo. Eu não acertaria uma renovação se não participasse da formação do grupo junto com a diretoria – disse o treinador, nesta terça-feira, em entrevista exclusiva ao comentarista da TV Bahia, Darino Sena.
Depois de afirmar que o desligamento era previsto, Benazzi faz questão de destacar que não foi demitido pelo Vitória – o contrato do treinador é que não foi renovado.
- Meu representante me ligou de São Paulo para dizer que tinha saído uma notícia que informava que eu tinha sido dispensado. Dispensado o quê? Meu contrato acabou. Se não houve intenção de renovar, é normal. Até porque o Vitória já tinha saldado tudo que tínhamos combinado, na parte financeira. No domingo mesmo eu falei que tinha pressa em ir para São Paulo, até porque tenho que devolver o apartamento onde moro ao proprietário. Ninguém me mandou embora. Quem colocou essa situação não faz parte do futebol. O futebol do Vitória é dirigido pelo Chumbinho (Newton Drummond), pelo Mário Silva (supervisor de futebol)... Sempre respeitei a diretoria e quero que me respeitem. Não fui dispensado de lugar nenhum. Se eu tivesse sido dispensado quando houve os tropeços, eu aceitaria, porque futebol vive de vitórias.
Insatisfeito com a informação de que teria sido demitido, Benazzi pediu respeito pelo trabalho que realizou no clube.
- Ninguém vai entrar de gaiato para dizer que a campanha foi irrisória. Ela foi muito boa. Se tivéssemos feito tudo isso desde o primeiro jogo, teríamos feito 68 pontos. Infelizmente não foi isso que encontramos quando chegamos aqui. Mas não tenho nada do que reclamar. Houve mudança sem prejudicar ninguém, sem alterar qualquer profissional. Eu consegui unir o grupo. Tanto que, no jogo contra o ASA, Gilberto e Geovanni se pronunciaram e disseram que já tinham trabalhado em grupos bons, mas nenhum tão unido como o nosso estava. Tudo isso valoriza o trabalho da gente. Tudo que foi planejado quando cheguei foi feito. A comissão técnica estava unida. Só não quero que alguém que não faz parte desse grupo queria falar de futebol, porque não foi apresentado para mim para falar de futebol. Não sou professor pardal. Tenho 26 anos de profissão, já tenho vários acessos. Se quiser falar de acesso, precisa saber muito para falar comigo – desabafou.
O treinador ainda lembrou os momentos difíceis enfrentados durante o Campeonato Brasileiro e a derrota diante do São Caetano. Entre as memórias, Benazzi avaliou as críticas recebidas quando chegou ao clube, quando era chamado de retranqueiro.
- Todos sabiam que eu tinha muitos jogadores iguais. Perdemos o Rildo, o Marquinhos, o Rodrigo Mancha. Não é desculpa, mas é o que aconteceu. A formação do grupo foi feita com jogadores parecidos. Você perdia um jogador, e o reserva era parecido na maneira de jogar, sem velocidade ou mais lento. Como eu ia armar um time com rapidez? Quando tive essa confiança, o time jogou com ousadia. Eu também queria um time ofensivo antes, mas tive dificuldade para montar a equipe – lamentou.
Benazzi contou que sua passagem pelo Vitória foi prazerosa. Relembrando a dedicação que teve ao Vitória, o treinador agradeceu o apoio da torcida e a seriedade da diretoria.
- Eu estava muito feliz por ter trabalhado em um clube em que se termina o campeonato com a situação financeira definida. Isso é muito importante. Tem muita gente boa aqui. O presidente me segurou quando o time tropeçou, porque estávamos encaixando o time. Ele sabia que as coisas iam acontecer. Foi muito bom trabalhar aqui, dar risada, treinar, concentrar três dias antes. Fiquei aqui por quatro meses e só fui uma vez para minha casa, quando enfrentamos a Portuguesa, e voltei para a concentração. Só tenho que agradecer ao torcedor, que nos ajudou, lotou o estádio.
Fazendo uma retrospectiva do período em que trabalhou no Vitória, Benazzi contou o que teria feito diferente e afirmou que deixa o clube satisfeito pelo trabalho que realizou.
- Eu rezaria para o Marquinhos não se machucar, para o Rildo não se machucar, o Rodrigo Mancha... Mas não aconteceu, perdi os jogadores para partidas importantes, Rildo e Mancha para o campeonato inteiro. E, apesar de tudo isso, conseguimos chegar ao final com dignidade. A equipe lutou. Infelizmente faltou aquele pontinho, tropeçamos na penúltima rodada e ficamos de fora. Mas estou muito satisfeito pelo desempenho dos jogadores, o profissionalismo de cada um. Estou saindo muito satisfeito, com a sensação de dever cumprido – finalizou. (GloboEsporte)
- Eu não criei expectativa, porque já sabia. Se você consegue o acesso, tem a possibilidade de renovar o contrato. Se não, às vezes tem uma possibilidade de renovar, longe daquilo que você imagina em termos de formar o time, da parte financeira, de montagem do grupo. Eu não acertaria uma renovação se não participasse da formação do grupo junto com a diretoria – disse o treinador, nesta terça-feira, em entrevista exclusiva ao comentarista da TV Bahia, Darino Sena.
Depois de afirmar que o desligamento era previsto, Benazzi faz questão de destacar que não foi demitido pelo Vitória – o contrato do treinador é que não foi renovado.
- Meu representante me ligou de São Paulo para dizer que tinha saído uma notícia que informava que eu tinha sido dispensado. Dispensado o quê? Meu contrato acabou. Se não houve intenção de renovar, é normal. Até porque o Vitória já tinha saldado tudo que tínhamos combinado, na parte financeira. No domingo mesmo eu falei que tinha pressa em ir para São Paulo, até porque tenho que devolver o apartamento onde moro ao proprietário. Ninguém me mandou embora. Quem colocou essa situação não faz parte do futebol. O futebol do Vitória é dirigido pelo Chumbinho (Newton Drummond), pelo Mário Silva (supervisor de futebol)... Sempre respeitei a diretoria e quero que me respeitem. Não fui dispensado de lugar nenhum. Se eu tivesse sido dispensado quando houve os tropeços, eu aceitaria, porque futebol vive de vitórias.
Insatisfeito com a informação de que teria sido demitido, Benazzi pediu respeito pelo trabalho que realizou no clube.
- Ninguém vai entrar de gaiato para dizer que a campanha foi irrisória. Ela foi muito boa. Se tivéssemos feito tudo isso desde o primeiro jogo, teríamos feito 68 pontos. Infelizmente não foi isso que encontramos quando chegamos aqui. Mas não tenho nada do que reclamar. Houve mudança sem prejudicar ninguém, sem alterar qualquer profissional. Eu consegui unir o grupo. Tanto que, no jogo contra o ASA, Gilberto e Geovanni se pronunciaram e disseram que já tinham trabalhado em grupos bons, mas nenhum tão unido como o nosso estava. Tudo isso valoriza o trabalho da gente. Tudo que foi planejado quando cheguei foi feito. A comissão técnica estava unida. Só não quero que alguém que não faz parte desse grupo queria falar de futebol, porque não foi apresentado para mim para falar de futebol. Não sou professor pardal. Tenho 26 anos de profissão, já tenho vários acessos. Se quiser falar de acesso, precisa saber muito para falar comigo – desabafou.
O treinador ainda lembrou os momentos difíceis enfrentados durante o Campeonato Brasileiro e a derrota diante do São Caetano. Entre as memórias, Benazzi avaliou as críticas recebidas quando chegou ao clube, quando era chamado de retranqueiro.
- Todos sabiam que eu tinha muitos jogadores iguais. Perdemos o Rildo, o Marquinhos, o Rodrigo Mancha. Não é desculpa, mas é o que aconteceu. A formação do grupo foi feita com jogadores parecidos. Você perdia um jogador, e o reserva era parecido na maneira de jogar, sem velocidade ou mais lento. Como eu ia armar um time com rapidez? Quando tive essa confiança, o time jogou com ousadia. Eu também queria um time ofensivo antes, mas tive dificuldade para montar a equipe – lamentou.
Benazzi contou que sua passagem pelo Vitória foi prazerosa. Relembrando a dedicação que teve ao Vitória, o treinador agradeceu o apoio da torcida e a seriedade da diretoria.
- Eu estava muito feliz por ter trabalhado em um clube em que se termina o campeonato com a situação financeira definida. Isso é muito importante. Tem muita gente boa aqui. O presidente me segurou quando o time tropeçou, porque estávamos encaixando o time. Ele sabia que as coisas iam acontecer. Foi muito bom trabalhar aqui, dar risada, treinar, concentrar três dias antes. Fiquei aqui por quatro meses e só fui uma vez para minha casa, quando enfrentamos a Portuguesa, e voltei para a concentração. Só tenho que agradecer ao torcedor, que nos ajudou, lotou o estádio.
Fazendo uma retrospectiva do período em que trabalhou no Vitória, Benazzi contou o que teria feito diferente e afirmou que deixa o clube satisfeito pelo trabalho que realizou.
- Eu rezaria para o Marquinhos não se machucar, para o Rildo não se machucar, o Rodrigo Mancha... Mas não aconteceu, perdi os jogadores para partidas importantes, Rildo e Mancha para o campeonato inteiro. E, apesar de tudo isso, conseguimos chegar ao final com dignidade. A equipe lutou. Infelizmente faltou aquele pontinho, tropeçamos na penúltima rodada e ficamos de fora. Mas estou muito satisfeito pelo desempenho dos jogadores, o profissionalismo de cada um. Estou saindo muito satisfeito, com a sensação de dever cumprido – finalizou. (GloboEsporte)
ESTATÍSTICAS DE VAGNER BENAZZI NO ECV:
// Outras estatísticas do Vitória em 2011
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