Demissão de treinador é comum no futebol brasileiro. Se o time vai mal, logo começam os rumores de saída do técnico e não demora muito para que os boatos se concretizem. Mas, pelo menos por enquanto, o treinador do Vitória, Vagner Benazzi, não precisa se preocupar com isso.
O time está há seis partidas sem perder: desde a 17ª rodada, foram três empates e três triunfos na Série B.
O time está há seis partidas sem perder: desde a 17ª rodada, foram três empates e três triunfos na Série B.
No entanto, falta ao Rubro-Negro baiano a vaga no tão sonhado G-4, que insiste em escapar quando a equipe chega perto do quarto colocado. Mas Benazzi não tem medo de perder o cargo por bater na trave do grupo de acesso à Série A. Para o técnico, se a estratégia não dá resultado para o clube, é melhor fazer as malas.
- Se tem muitos treinadores que não fazem questão de serem mandados embora, eu faço questão de ser mandado embora, sim. Só fico chateado por não terminar o trabalho, mas isso é do futebol. Em vez de trinta, é melhor tirar um. E nisso você tem que estar sempre na frente – afirmou o treinador.
Consciente de seu papel de comandante do grupo, Benazzi destaca a necessidade de vencer para se manter no cargo. Como qualquer trabalhador comum, o treinador precisa conquistar o pão de cada dia.
- Fico pensando nisso, porque lá em casa a família depende de mim e eles não pediram para vir para cá. Eu os trouxe. Penso na minha família e sei que preciso ter um time vencedor em campo – disse.
Ainda refletindo sobre a carreira, Benazzi deixa no ar um desejo para o futuro. Ciente da influência da torcida na permanência de um treinador, o técnico pede mais respeito aos profissionais que trabalham no futebol.
- Quem sabe um dia a gente vai trabalhar no meio da torcida com respeito, sem xingamentos, sem ninguém querer escalar nada. Se a gente chegasse a esse ponto, quem sabe a diretoria segurasse mais o treinador. Com certeza, ganharia muito mais com isso. Mas isso é do meio e a gente tem que aceitar. Eu não sou treinador feito aprendendo com alguém. Eu fui feito batalhando na Terceira Divisão, na Quarta, no interior de São Paulo, e fui subindo com as conquistas – concluiu. (GloboEspoete)
- Se tem muitos treinadores que não fazem questão de serem mandados embora, eu faço questão de ser mandado embora, sim. Só fico chateado por não terminar o trabalho, mas isso é do futebol. Em vez de trinta, é melhor tirar um. E nisso você tem que estar sempre na frente – afirmou o treinador.
Consciente de seu papel de comandante do grupo, Benazzi destaca a necessidade de vencer para se manter no cargo. Como qualquer trabalhador comum, o treinador precisa conquistar o pão de cada dia.
- Fico pensando nisso, porque lá em casa a família depende de mim e eles não pediram para vir para cá. Eu os trouxe. Penso na minha família e sei que preciso ter um time vencedor em campo – disse.
Ainda refletindo sobre a carreira, Benazzi deixa no ar um desejo para o futuro. Ciente da influência da torcida na permanência de um treinador, o técnico pede mais respeito aos profissionais que trabalham no futebol.
- Quem sabe um dia a gente vai trabalhar no meio da torcida com respeito, sem xingamentos, sem ninguém querer escalar nada. Se a gente chegasse a esse ponto, quem sabe a diretoria segurasse mais o treinador. Com certeza, ganharia muito mais com isso. Mas isso é do meio e a gente tem que aceitar. Eu não sou treinador feito aprendendo com alguém. Eu fui feito batalhando na Terceira Divisão, na Quarta, no interior de São Paulo, e fui subindo com as conquistas – concluiu. (GloboEspoete)