Mais do que um simples autógrafo. Para o estudante Davi Leite, ter estado ao lado e, de quebra, tirado uma foto com o ex-meia Dejan Petkovic foi a realização de um sonho desde a época em que era criança, então aos 9 anos.
Agora aos 21, o rubro-negro teve tal oportunidade na sexta-feira, 12, quando o sérvio participou de uma tarde de autógrafos num shopping da cidade para o lançamento de seu filme-documentário “O Gringo”.
Agora aos 21, o rubro-negro teve tal oportunidade na sexta-feira, 12, quando o sérvio participou de uma tarde de autógrafos num shopping da cidade para o lançamento de seu filme-documentário “O Gringo”.
“Não consigo nem falar direito. Esperava por esse momento há 12 anos”, dizia, visivelmente emocionado, segurando o manto vermelho e preto, de número 10. Original da época, diga-se. Sim, a camisa de Davi é do ano do centenário do rubro-negro baiano, quando então Pet, como é carinhosamente conhecido, brilhava pelos gramados do estado. “Esta camisa usei pela última vez em 1999, no duelo contra o Palmeiras. Depois, resolvi guardar de recordação. Não vendo por nada. Naquele jogo, Pet fez um gol olímpico, jamais esqueci”, conta Davi.
A partida em questão ocorreu nas oitavas de final da Copa do Brasil. Realizada na saudosa Fonte Nova, no dia 9 de abril, o Vitória empatou por 2 a 2 com o time paulista. Antes do tento inesquecível, Pet já havia marcado um, de falta.
“Lembro-me desta partida. Foi um dia realmente marcante na minha carreira. Precisava jogar bem, queria esquecer um pouco do drama que vivia”, destaca. O ‘drama’ dito por Pet se refere ao seu país de origem, a antiga Iugoslávia. Meses antes da partida, precisamente no dia 24 de março de 1999, a OTAN atacou o país dos balcãs, dando início, assim, à Guerra do Kosovo.
“Após o gol olímpico, a torcida rubro-negra levantou a bandeira da Iugoslávia. Pet chorou e muito. Vi de perto, pois estava no alambrado da Fonte, acompanhado de meu pai (Gilberto)”, ressalta Davi, que já tinha em mãos a camisa devidamente autografada. Nem mesmo a espera por quase uma hora na fila – formada pela multidão de rubro-negros – o fez desanimar.
Feliz da vida também estava o gerente de Marketing do Vitória, Adilson Baptista. Afinal, como o mesmo fez questão de ressaltar, o filme “O Gringo” enaltece e muito a imagem do Vitória não apenas no País, mas fora dele também. “O Vitória foi o primeiro clube de Pet no Brasil. A imagem do clube passa a ser conhecida ainda mais.”
Em junho, na pré-estreia do filme-documentário, em Belgrado, na Sérvia, quase três mil pessoas assistiram. A película ainda foi premiada como Melhor Filme pela crítica e júri popular do Festival Internacional Beldocs 2011.
Aproveitando a ocasião, a diretoria rubro-negra promoveu também o lançamento da camisa retrô de 1999, em homenagem ao sérvio. “Nós conversamos com ele, para saber se podíamos colocar o nome dele e ele foi bastante solicito, aceitou”, explica Baptista. A camisa já está à venda nas lojas oficiais do Leão pelo valor de R$ 99. (Diego Adans / A TARDE)
A partida em questão ocorreu nas oitavas de final da Copa do Brasil. Realizada na saudosa Fonte Nova, no dia 9 de abril, o Vitória empatou por 2 a 2 com o time paulista. Antes do tento inesquecível, Pet já havia marcado um, de falta.
“Lembro-me desta partida. Foi um dia realmente marcante na minha carreira. Precisava jogar bem, queria esquecer um pouco do drama que vivia”, destaca. O ‘drama’ dito por Pet se refere ao seu país de origem, a antiga Iugoslávia. Meses antes da partida, precisamente no dia 24 de março de 1999, a OTAN atacou o país dos balcãs, dando início, assim, à Guerra do Kosovo.
“Após o gol olímpico, a torcida rubro-negra levantou a bandeira da Iugoslávia. Pet chorou e muito. Vi de perto, pois estava no alambrado da Fonte, acompanhado de meu pai (Gilberto)”, ressalta Davi, que já tinha em mãos a camisa devidamente autografada. Nem mesmo a espera por quase uma hora na fila – formada pela multidão de rubro-negros – o fez desanimar.
Prêmios - “Ficaria até 10h se fosse necessário. Isso aqui é uma oportunidade única”, dizia Davi, sorridente. Questionado sobre o que falou ao ídolo, o estudante foi taxativo. “Pedi para ele assinar novamente com o Vitória.” E ele? “Só riu”, relata.
Feliz da vida também estava o gerente de Marketing do Vitória, Adilson Baptista. Afinal, como o mesmo fez questão de ressaltar, o filme “O Gringo” enaltece e muito a imagem do Vitória não apenas no País, mas fora dele também. “O Vitória foi o primeiro clube de Pet no Brasil. A imagem do clube passa a ser conhecida ainda mais.”
Em junho, na pré-estreia do filme-documentário, em Belgrado, na Sérvia, quase três mil pessoas assistiram. A película ainda foi premiada como Melhor Filme pela crítica e júri popular do Festival Internacional Beldocs 2011.
Aproveitando a ocasião, a diretoria rubro-negra promoveu também o lançamento da camisa retrô de 1999, em homenagem ao sérvio. “Nós conversamos com ele, para saber se podíamos colocar o nome dele e ele foi bastante solicito, aceitou”, explica Baptista. A camisa já está à venda nas lojas oficiais do Leão pelo valor de R$ 99. (Diego Adans / A TARDE)