Olá Amigos!
(e antes de mais nada: PORRA ELKESON!!!)
Passadas as 24 horas regulamentares de choro e ranger de dentes, venho a este espaço reafirmar o que nos espera mais à frente: muito trabalho e muito suor. Mas em compensação, pra aliviar, um tira-gosto de sopa de tamanco.
Óbvio que a penúltima noite passou por mim, e não o contrário, como geralmente ocorre. Aproveitei, então, para trazer à mente, outra e outra vez, as “imagens recuperadas” do mais recente vexame. Remoí cada gol perdido, cada jogada bisonha, cada vacilo do time. Mas também dei um bico em cada bola que atravessou nossa área e espalmei com convicção as que me chegaram às mãos. Deu tudo certo e, ainda que por breves momentos, fui pentacampeão baiano, com direito a invasão de campo e as porra.
(e antes de mais nada: PORRA ELKESON!!!)
Passadas as 24 horas regulamentares de choro e ranger de dentes, venho a este espaço reafirmar o que nos espera mais à frente: muito trabalho e muito suor. Mas em compensação, pra aliviar, um tira-gosto de sopa de tamanco.
Óbvio que a penúltima noite passou por mim, e não o contrário, como geralmente ocorre. Aproveitei, então, para trazer à mente, outra e outra vez, as “imagens recuperadas” do mais recente vexame. Remoí cada gol perdido, cada jogada bisonha, cada vacilo do time. Mas também dei um bico em cada bola que atravessou nossa área e espalmei com convicção as que me chegaram às mãos. Deu tudo certo e, ainda que por breves momentos, fui pentacampeão baiano, com direito a invasão de campo e as porra.
E o dia não foi diferente: outra batalha, pau puro. Houve de tudo, desde olhares e risos cínicos (aqueles que dizem mais do que palavras), passando pelas costumeiras piadinhas desbotadas, chegando às humilhações sórdidas e escancaradas. Mas como nasci há dez mil anos atrás, tive prudência e sensatez suficientes para assimilar tudo. Calado me mantive, não sem saborear cada momento, como quem degusta uma iguaria da nouvelle cuisine. Sim, porque faço questão de, a la Pessoa, conservar tudo “num escaninho da alma”, só pra devolver tudo, tudinho, com juros de crédito rotativo, num momento oportuno que nunca tarda.
Porém, Amigos, afirmo que o passado já passou (eu seria até capaz de apostar nisso). Então, chega! Cabô! Como mais de uma vez ouvi do meu sábio e velho pai, “Engole o choro! Bota mertiolate e assopra que passa”.
Na verdade, o que me traz aqui é o futuro. Pois é. Venho do futuro, pra afirmar que a coisa não está nada fácil por aquelas bandas. Mas pelo menos, uma boa notícia: nosso caso tem solução. A doença crônica do Vitória tem cura. É claro que, como nosso paciente está a tanto tempo necessitando de efetiva intervenção, não dá pra achar que soluções mirabolantes ou imediatistas vão surtir o efeito desejado. Infelizmente, para este caso, ainda não inventaram fórmula mágica.
Confesso que (assim como ocorre com vocês, mortais) a cada decepção que sofro com meu time, onde, muito mais do que o valor do adversário, sucumbimos à nossa própria incompetência, é bastante tentadora a vontade de encontrar culpados. Encontar e fazer com eles tudo o que Lampião tão bem nos ensinou. Simplesmente, TOCAR O TERROR, ou então (esta é para os mais civilizados), sair do Barradão direto pro Forum Rui Barbosa, processar Deus e o mundo, que tanto nos fazem sofrer.
Normal. Absolutamente normal. Até porque, ferida exposta, o remédio que queremos tem que ser pra já. E ai daquele que aparecer com uma pilulazinha dizendo “Tomaqui. Engole, que daqui a alguns anos você vai estar bonzinho…”
Mas o fato é que o MSMV, hoje, me parece maduro o suficiente pra dizer não à impulsividade das emoções, pra resistir aos protestos vazios de conteúdo e à panaceia das ações judiciais temerárias. Quem quiser que saia por aí, pichando muros, jogando pipoca nos jogadores, botando trio elétrico na rua e pedindo pra devolver o que já nem existe mais…
No nosso caso, o principal é que estejamos TODOS JUNTOS, unidos numa gigantesca batalha, que está apenas começando. Avançando firmemente, conquistando terreno e marcando posição, mas o fazendo de forma paulatina, inteligente e equilibrada, a despeito dos revezes que porventura soframos dentro das quatro linhas.
Como em toda batalha, devemos estra preparados para diversos percalços, danos e até, baixas (muitas vezes por conta da impaciência ou da intolerância de alguns). Faz parte, é do jogo democrático. O importante, a meu sentir, enquanto grupo organizado que Somos, é mantermos o foco. Continuarmos buscandos a verdadeira e estrutural mudança de rumos. E alterar o anacrônico Estatuto do Vitória pode ser um lenitivo para os nosso males. Sem dúvida, remédio amargo e que precisa ser ministrado em doses homeopáticas. A cada reunião, a cada churrasco (aliás, show de bola, Maurição!), a cada campeonato que organizarmos, é nosso papel trazer para o seio do Movimento mais torcedores apaixonados como nós, pois lá, no campo da luta, seremos SEMPRE os melhores.
Há Braços e Saudações Rubro-Negras!
Jean Gerbase
Torcida do E.C.Vitória: o que não te destrói, te fortalece!!!
Porém, Amigos, afirmo que o passado já passou (eu seria até capaz de apostar nisso). Então, chega! Cabô! Como mais de uma vez ouvi do meu sábio e velho pai, “Engole o choro! Bota mertiolate e assopra que passa”.
Na verdade, o que me traz aqui é o futuro. Pois é. Venho do futuro, pra afirmar que a coisa não está nada fácil por aquelas bandas. Mas pelo menos, uma boa notícia: nosso caso tem solução. A doença crônica do Vitória tem cura. É claro que, como nosso paciente está a tanto tempo necessitando de efetiva intervenção, não dá pra achar que soluções mirabolantes ou imediatistas vão surtir o efeito desejado. Infelizmente, para este caso, ainda não inventaram fórmula mágica.
Confesso que (assim como ocorre com vocês, mortais) a cada decepção que sofro com meu time, onde, muito mais do que o valor do adversário, sucumbimos à nossa própria incompetência, é bastante tentadora a vontade de encontrar culpados. Encontar e fazer com eles tudo o que Lampião tão bem nos ensinou. Simplesmente, TOCAR O TERROR, ou então (esta é para os mais civilizados), sair do Barradão direto pro Forum Rui Barbosa, processar Deus e o mundo, que tanto nos fazem sofrer.
Normal. Absolutamente normal. Até porque, ferida exposta, o remédio que queremos tem que ser pra já. E ai daquele que aparecer com uma pilulazinha dizendo “Tomaqui. Engole, que daqui a alguns anos você vai estar bonzinho…”
Mas o fato é que o MSMV, hoje, me parece maduro o suficiente pra dizer não à impulsividade das emoções, pra resistir aos protestos vazios de conteúdo e à panaceia das ações judiciais temerárias. Quem quiser que saia por aí, pichando muros, jogando pipoca nos jogadores, botando trio elétrico na rua e pedindo pra devolver o que já nem existe mais…
No nosso caso, o principal é que estejamos TODOS JUNTOS, unidos numa gigantesca batalha, que está apenas começando. Avançando firmemente, conquistando terreno e marcando posição, mas o fazendo de forma paulatina, inteligente e equilibrada, a despeito dos revezes que porventura soframos dentro das quatro linhas.
Como em toda batalha, devemos estra preparados para diversos percalços, danos e até, baixas (muitas vezes por conta da impaciência ou da intolerância de alguns). Faz parte, é do jogo democrático. O importante, a meu sentir, enquanto grupo organizado que Somos, é mantermos o foco. Continuarmos buscandos a verdadeira e estrutural mudança de rumos. E alterar o anacrônico Estatuto do Vitória pode ser um lenitivo para os nosso males. Sem dúvida, remédio amargo e que precisa ser ministrado em doses homeopáticas. A cada reunião, a cada churrasco (aliás, show de bola, Maurição!), a cada campeonato que organizarmos, é nosso papel trazer para o seio do Movimento mais torcedores apaixonados como nós, pois lá, no campo da luta, seremos SEMPRE os melhores.
Há Braços e Saudações Rubro-Negras!
Jean Gerbase
Torcida do E.C.Vitória: o que não te destrói, te fortalece!!!
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