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A HORA E A VEZ DA TORCIDA. Por Franciel Cruz.

A HORA E A VEZ DA TORCIDA
Por Franciel Cruz

Por conta do resultado da peleja entre Vitória x Curíntia, acordei ontem, uma vez mais, com aquele gosto amargo de bota de sargento no canto da boca. Afinal, numa das raras partidas em que o time não se acovardou completamente, aparece um sacana de um juiz para enojar meu baba. E minha ira se estendeu também ao time paulista, pois o homem de preto só empenou a zorra porque do outro lado estava uma (mal) dita grande equipe de São Paulo. E pra acabar de completar meu ódio ancestral aos bandeirantes, o menino que entregou a rapadura no segundo gol trazia no sobrenome exatamente um “paulista”. Isso nem falar que o diretor de futebol Carlito Arini e o técnico DEDINHO Cecílio também vieram daquelas plagas (quase escrevi pragas).

PUTAQUEPARIU A PAULICÉIA DESVAIRADA!

No entanto, tive que interromper minha homilia contra aquela gente espoliadora do Sudeste quando li um texto de meu amigo André Dantas (acá Snowman), que fez um “Desabafo em tom de despedida”. Eis um trecho. “Também cansei das promessas de melhoria do estádio (acesso, limpeza, estacionamento, placar eletrônico…). Toda vez que eu chegava ou saía do Barradão me sentia meio gado, sendo tangido no meio de outras bestas para dentro e para fora, sem ordem, sem educação, sem asseio. Cansei de pagar para sentar na água, no cuspe, na terra ou para ficar de pé”.

Ato contínuo, meu não menos amigo Petter Souza e Silva também afirmou que ia seguir o mesmo caminho de André por não suportar tanta infâmia.

Apesar de saber de todos os tormentos, ainda tentei dissuadi-los. Sem sucesso. E, depois de ver dois bravos guerreiros Rubro-Negros jogando a toalha, em verdade vos confesso: uma ponta de pessimismo começou a tomar conta deste esperançoso locutor. Porém, tal moléstia não conseguiu fazer morada em meus vastos pensamentos e imperfeitas emoções porque em seguida recebi o seguinte e-mail do menino Caíque Lima. Às aspas.

“Tenho 16 anos e o meu amor maior é o Esporte Clube Vitória. Comecei a acompanhar realmente indo ao Barradão na série B. Nunca me esquecerei do dia em que meu tio me apresentou aquele lugar, um lugar de paixão, um lugar que me deixa com uma paz interior. Era o primeiro jogo daquele campeonato e o Vitória ganhou de 5 x 1 do Avaí. A partir daquele dia, me tornei Rubro-Negro. A partir daquele dia eu brigava em casa em dias de jogos para ir ao Barradão. E, como muitos, chorei na nossa subida para a elite do futebol Brasileiro.

Já o ano de 2008 foi difícil pra mim. No Campeonato Baiano eu não pude comparecer aos jogos, pois meu pai só deixa se eu for acompanhado. Então recorri aos radinhos. Quebrei muitos, mas fomos campeões do estadual.

Desde sempre eu brigava para ter o SMV, não para ir aos jogos, pois eu sempre soube que isso não iria mudar muito, pois sou de menor e preciso de acompanhante. Mas eu queria ser SMV para dar o meu apoio ao nosso time. E neste ano fim meu SMV. Acho uma falta de respeito quando torcedores fazem protesto para não ir ao Estádio. Por isso, quando no jogo do Guarani ouvi a torcida vaiando o Leão pela rádio, eu desabei. MEU DEUS, como pode a torcida vaiar um time que eles amam antes mesmo da partida terminar? Isso é um retrocesso. A torcida não pode abandonar seu clube.

Luto até hoje para conseguir minha independência para ir ao estádio, pois geralmente eu vou só dia de Domingo. Mas é difícil pra mim. E fico pensando nos que podem ir e não vão. E lembro que a torcida do Santa Cruz, gente eles são SÉRIE D, lotam o estádio, por que nós, SÉRIE A, não podemos ? Não podemos ser uma torcida de SEGUNDA, porque somos de PRIMEIRA. Temos que nos associar ao nosso time, temos quer nos associar ao SMV, pois assim vamos ter mais chances de realizar a nossa vontade, que é ser campeão NACIONAL. Vamos lá, torcida, vamos pro Estádio, pois só assim podemos cobrar algo ao time. Vamos, torcida, vamos votar para que os “políticos” do nosso time sejam sempre os melhores.

EU SOU VITÓRIA E AMO SER RUBRO-NEGRO”.

Pois muito bem.

O menino Caíque Lima largou o doce e eu aproveito para ampliar a convocação. Amanhã, contra o Internacional, temos que apoiar o time e também fortalecer a luta em prol da democratização do Clube.

Vamos nessa, rebain de sacana. Esta é a hora e a vez da torcida.

P.S Este, provavelmente, será o último texto que trato aqui, ainda que an passant, do processo eleitoral no Vitória. Não que eu tenha desistido da luta. Ao contrário. Penso que a proposta está ganhando consitência, tanto qualitativa, quanto quantitativamente. Por isso, até o fim desta semana, estarei fazendo um blog específico para aglutinar todos aqueles que desejam participar mais ativamente da vida de NOSSO clube. Enquanto isso, podem continuar me contactando aqui, ó francielcruz@hotmail.com.
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