Os 45 minutos iniciais foram infames. O Vitória jogou contra um dos favoritos ao título nacional como se estivesse enfrentando uma injúria qualquer do JABAZÃO/2014. O time desconsiderou até aquela regra básica de que, quando se é inferior no aspecto técnico-tático, torna-se obrigatório a superação na garra.
Mas necas. O time foi só displicência. Noves fora o goleiro Wilson, que salvou o frágil patrimônio em algumas oportunidades, apenas o solitário Marquinhos lutava em vão para produzir algo. Ah, sim, outro destaque do Rubro-Negro na etapa inicial foi o zagueiro Paulão, que se esforçava bastante para entregar a rapadura. O resto era uma infâmia só.
Porém, na última volta do ponteiro no 1º tempo, o Leão foi bafejado pela sorte e ganhou um reforço fundamental: a contusão do lateral Mansur. Aliás, é preciso rechaçar uma tese que circula por aí, garantindo que o referido tem vestido a camisa 6 porque vai ser vendido. Amigo, não espalhe esta culhuda, não. Se o Vitória realmente quisesse vendê-lo deveria deixá-lo sempre no banco. Se continuar botando ele pra jogar de titular, vai ficar difícil a venda. Num tem edição de DVD que dê jeito.
Mas, desta competente e profissional direção do Vitória se pode esperar tudo. Não foi à toa que eles colocaram o menino Euler, nosso melhor lateral e quiçá melhor jogador, literalmente na fogueira, num sol disgramado de uma quinta-feira para jogar o sub-20 e ser presenteado com uma contusão no tornozelo. Francamente, este setor de inteligência do Clube e suas estratégias só me causam orgulho, pois tem ideias insuperavelmente criativas.
Mas derivo. É hora de voltar ao gramado.
Na segunda etapa, com o reforço da ausência de Mansur, o time se aprumou um pouco e voltou a praticar algo parecido com futebol. Por mais incrível que possa parecer, conseguiu até chutar umas bolas na meta defendida pelo inquebrantável Dida.
É fato que, nos 45 minutos finais em Porto Alegre, o Vitória não foi ainda aquele time insinuante do segundo semestre de 2013, mas, ao menos, já superou a fase monstruosa deste início de ano. É preciso, portanto, que o Dr. Ney Jekyll Franco se mire no exemplo e controle urgentemente o seu lado Mr. Hyde.
Apesar da semana santa já ter acabado, continuemos a orar.
Por: Franciel Cruz
P.S Ah, ia me esquecendo. Que dois golaços aqueles de Everton Ribeiro ontem na Fonte Nova, hein? Ahn? O que? como Assim? Ele não jogou nem brocou o cardume? Então, esqueçam. Não COMEMORO gol de time RESERVA do Cruzeiro, não.
Alô, sardinhas, nem fiquem fazendo beicinho, pois quem tem motivo pra tá retado é o Cruzeiro. Acostumado a meter SETE nas injúrias, o time mineiro, inclusive, já decidiu que vai entrar com representação e as porras. E, ao contrário do povo de Itinga, que fica jogando palavras ao vento, eu mato a sardinha e mostro o anzol. Aqui o linque, ó: UOL Esporte.
No mais, apenas lamentar que a briosa ~torcida de ouro~, aquela da invasão/porcina (que foi sem nunca ter ido) não conseguiu colocar nem 9 mil pagantes na estreia do time em casa, ops, casa, não, que aquela porra nem casa tem. E, pra completar, ainda perdeu a compostura. Se for punido, vai jogar onde? Em Dias D’Ávila, Itinga?