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“NÃO EXISTE CRISE NO VITÓRIA”. Por Franciel Cruz.

Assim que o sacripanta das Alagoas assoprou o apito pela última vez no início da noite de domingo em Pituacivisky, decidi que não iria me pronunciar sobre a peleja por dois motivos. Primeiro, queira poupar a minha cara família baiana de ouvir os 658 palavrões que tenho catalogados em meus pergaminhos. Por fim, só pretendia falar depois da reunião do Conselho Deliberativo, apesar de já saber de antemão qual seria o posicionamento do referido órgão.

E, é óbvio, todas as minhas mais terríveis suspeitas se confirmaram na noite de ontem quando o site oficial do Clube informou sobre o tema. O conselho se pronunciou a favor da aprovação das contas. Quer dizer: se calou. Ou pior ainda, mais uma vez, disse amém. Porém, isto já era o esperado. O pior, o mais grave, foi a declaração do presidente Carlos Falcão. Depois trataremos dela.

Antes, vamos às quatro linhas. Sei que muito podem dizer, não sem razão, que a atuação do time no segundo tempo foi tão ordinária quanto à do conselho, se é que isto é possível. Ok, aquiesço. Porém, nem tudo foi choro e ranger de dentes na peleja contra o Furacão.

Ney Franco, que havia sido confirmado no cargo dois dias antes, pela primeira vez em 2014 parece que decidiu tomar as rédeas da equipe. E contou com a sorte de ter um Juan machucado. Assim, escanteou o improdutivo Ayrton e entregou a camisa número 2 ao seu velho (e inconstante) dono, Nino Paraíba.

Além disso, o mais importante: apostou na velocidade de Euller na outra lateral e botou José Wellinson em sua verdadeira função. Resultado? Em 45 minutos, o time praticou algo muito parecido com futebol e meteu 2 x 0 fácil no Atlético, mesmo Atlético que tinha derrotado o poderoso Grêmio na rodada anterior. Já na segunda Etapa, além de fôlego, faltaram peças de reposição – e o time se comportou daquela forma indecente a la conselho da qual já falamos.

Antes de encerrar a homilia, voltemos à análise da frase mais simbólica dita na reunião do conselho. Caixa alta, maestro, por favor.

“NÃO EXISTE CRISE NO VITÓRIA”

Pois é, amigos de infortúnio, foi exatamente isso que você ouviu. Segundo o presidente Carlos Falcão, “não existe crise no Vitória”.

É fato que no futebol existem uns códigos que raramente mudam, principalmente os relacionados à negação. Se um técnico tá com a corda no pescoço, com a carta de demissão redigida, sempre aparece um dirigente para dizer que vai tudo bem e que o referido tá prestigiado. A palavra prestigiado é a senha para a porta da rua.

Porém, um dirigente negar assim uma crise tão braba é algo muito mais preocupante. Afinal, o problema não se restringe às quatro linhas. Ao contrário. Lá está o reflexo de uma série de (falta de) ações, a começar pela patética situação do contrato com a Caixa Econômica Federal, passando pela demissão do núcleo de inteligência e chegando até mesmo a avacalhação pública nas rádios amigas da vida.

Mas, ao contrário do presidente que finge acreditar que não há crise, os torcedores sabem muito bem qual a gravidade da situação e já estão se mobilizando efetivamente para reverter o tenebroso quadro. Eles sabem que a crise existe, mas que o Vitória e sua torcida são maiores do que ela.

Amanhã, tratarei destas boas novas. Aguardem e confiem.

Por: Franciel Cruz
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Comentários
1 Comentários

1 comentário(s):

Anônimo disse...

Fora falcão e sua corja de ladrão.

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