Cadastre seu e-mail para receber notícias do Vitória

Você receberá um e-mail com um link, clique nele para ativar e confirmar sua inscrição. Caso não tenha recebido, cadastre-se novamente.

[Entrevista] Carlos Falcão fala sobre a gestão, marketing, eleições, Arena FN, projeções, etc...

Em entrevista ao repórter Thiego Souza, o vice-presidente administrativo e financeiro do EC Vitória, Carlos Sergio Falcão, narra como chegou ao clube até se convidado assumir o cargo de VP, fala do trabalho desenvolvido desde 2007, que culminou na recuperação do clube, e dos projetos para o futuro.

Como foi o convite para ser vice-presidente do Vitória?
Carlos Falcão: No inicio de 2006, após a queda do Vitória para série C, me reuni com dois amigos e conselheiros, Nilton Filho e Ricardo Nery, e fizemos um diagnóstico do clube, seus principais problemas e as soluções, que em nossa opinião deveriam ser implantadas no curto, médio e longo prazo. Encaminhamos esse relatório para uns 25 conselheiros amigos e uma cópia foi entregue por terceiros a Alexi Portela Júnior, que nós não conhecíamos. Ele gostou do trabalho, nos convidou para almoçar e a partir dai começamos a ajudar, sem cargos. Em 2007 surgiu o convite para assumir a vice-presidência. No inicio relutei um pouco, mas terminei aceitando.

Como estava o clube naquele momento? Qual foi a estratégia que você e Alexi montaram para tirar o Vitória daquela situação?
Carlos Falcão: A situação era caótica e assustadora! O Vitória não tinha crédito nem credibilidade, salários atrasados há quatro meses, prestadores de serviços sem receber há mais de um ano, centenas de títulos protestados e de ações na Justiça, contas correntes penhoradas, e somente 200 sócios torcedores em dia. Em 2006, o faturamento do clube foi de apenas R$7 milhões e para completar o cenário desolador a gestão anterior já havia tomado antecipações do exercício seguinte no Clube dos Treze, que tínhamos que assumir e pagar. Naquele momento, o presidente Alexi tomou uma decisão arrojada. Ele iria utilizar seus recursos pessoais para ajudar o clube, essa ação foi fundamental para sairmos daquela situação. A meta principal era retornar à Série A, que foi conquistada no final de 2007. Em paralelo aumentamos as nossas receitas com marketing e bilheteria, o torcedor ajudou com grande média de público nesses anos, reduzimos despesas, renegociamos dividas, muitas com desconto, parcelamos débitos e questionamos judicialmente o que entendíamos indevido.

Quais as principais dificuldades que vocês enfrentaram nessa luta para tirar o Vitória daquele caos? E qual foi o momento mais difícil? Pensou em desistir?
Carlos Falcão: As dificuldades foram muitas, não se executa um projeto de reestruturação organizacional, especialmente de saneamento financeiro sem percalços e sem medidas impopulares. Tivemos que contrariar muitos interesses, demitir pessoas, rescindir contratos, acabar com mordomias, moralizar procedimentos, até que em 2009 vivemos o momento mais difícil, quando decidimos comprar a briga e acabar com um ‘câncer’ chamado Vitória S/A. Eliminamos a sua presidência e extinguimos as suas atividades operacionais. O desgaste foi grande, porém, eu tinha a convicção que estávamos no caminho certo e que não iria desistir enquanto não cumprisse a minha missão.

Nestes seis anos no clube, qual foi o momento mais complicado que a atual diretoria teve que superar?
Carlos Falcão: Pessoalmente foi em 2009, com a extinção do Vitória S/A. Como já comentei, extinção de cargos, tivemos brigas internas porque uma parte não entendia essa extinção, tivemos que superar algumas vaidades, tivemos que tirar do clube pessoas politicamente fortes. Então isso para mim foi muito difícil, mas felizmente o futuro mostrou e comprovou que eu estava certo nas minhas ações em 2009 e as máscaras caíram. Hoje entendo que tomamos a decisão correta, mas foi muito difícil enfrentar uma estrutura já arraizada e precisamos realmente ter tido muita coragem e determinação. Como instituição, o momento mais difícil foi em 2010, quando tínhamos saído de uma final de Copa do Brasil para uma queda no final do ano para a Série B e em um ano onde tínhamos montado um bom time. Empatamos muito, principalmente dentro de casa e que acarretou na queda. Mas demos uma demonstração de força, de união, porque fomos reeleitos após aquele resultado adverso, o que demonstra o amplo apoio que o conselho dá ao modelo e ao projeto que nós implantamos aqui desde 2006.

O que você destacaria como as principais realizações do clube na área administrativa e financeira nos últimos seis anos?
Carlos Falcão: Tenho muito orgulho de participar desse grupo que sob a liderança do presidente Alexi Portela Júnior tanto realizou pelo Vitória nesses últimos anos. A nação rubro-negra também tem muito do que se orgulhar. Somos, hoje, um clube organizado e respeitado no Brasil e por isso muitas vezes destaque na imprensa nacional. Dentre as principais realizações no âmbito financeiro podemos destacar o fato de o Vitória ter sido o clube no Brasil que mais reduziu seu endividamento nos últimos cinco anos, o segundo que mais aumentou receitas, saindo de R$12 milhões em 2007 para um orçamento de R$60 milhões em 2013, e ter sido em 2013 classificado como o mais valioso do Norte e Nordeste. Além disso, temos todas as certidões negativas de impostos federais e de títulos protestados, o que nos habilita a celebrar convênios e contratos com empresas publicas. No âmbito administrativo focamos nossa gestão em nossos colaboradores que hoje possuem Plano de Saúde, Plano Odontológico, Seguro de Vida, 14º salário (2012), cartão Multi-benefícios e cursos de especialização. Sem falar em nosso planejamento estratégico já estruturado até 2020. Posso te dizer uma coisa com toda certeza: recuperamos o Vitória.

No final de 2011, você também assumiu a gestão da área de marketing do clube. Como isso aconteceu e quais as principais ações do marketing do Vitoria nesse período? Quanto o clube faturou com seu uniforme em 2007 e qual a previsão para 2013?
Carlos Falcão: Na gestão atual tivemos dois conselheiros que muito ajudaram no marketing do Vitória, Ricardo Azevedo e André Curvello. Quando André teve que sair no final de 2011, o presidente me pediu que contribuísse também nessa área enquanto não assumisse outro diretor estatutário. Ocorre que já havíamos contratado o Adilson (Baptista) como gerente de marketing, então as coisas foram acontecendo e acho que nós fizemos um bom trabalho nesses 15 meses. No ano passado inauguramos nosso memorial, a loja da Barradão e lançamos, em parceria com a Penalty a mais premiada campanha do futebol brasileiro, “O meu sangue é rubro negro”, que serviu inclusive de inspiração ao Governo Federal para uma campanha de doação de sangue neste ano. Em 2006, nossa comunicação era muito ruim, tínhamos apenas um site, hoje temos oito canais de comunicação com nosso torcedor, são dois sites, twitter, Facebook, jornal ‘O Rugido do Leão’, revista ‘Vitória Magazine’, programa de TV no Premiere FC para todo Brasil e um programa exclusivo para nossos sócios em TV aberta. O plano de sócios SMV (Sou Mais Vitoria), apesar de ainda não estar onde desejamos, também evoluiu bastante nesses últimos anos. Em 2013, aderimos ao programa ‘Por Um Futebol Melhor’ da Ambev e fechamos uma parceria com a Microtag, a maior especialista do Brasil em sistemas e gestão de programas de sócios. Atualmente temos aproximadamente 8 mil sócios, porém, para sermos competitivos a nível nacional precisamos chegar a 35 mil sócios ativos. O crescimento das receitas com patrocínio também demonstra a evolução do clube. Em 2007 foram apenas R$1 milhão ao ano, esse ano superaremos os R$ 6 milhões, o que ainda é pouco, mas representa um crescimento de 400% em seis anos.

Com o equilíbrio financeiro, com certeza aumentaram os investimentos no futebol profissional. Quanto foi em 2007, em 2012 e qual a previsão para 2013?
Carlos Falcão: A qualidade das contratações que fizemos este ano comprova isso. De acordo com o relatório da BDO, o Vitoria foi o 9º Clube do Brasil que mais aumentou os seus investimentos no departamento de futebol nos últimos cinco anos. Apesar de termos disputado por três anos a Série B, saímos de R$8 milhões de investimentos em 2007 para R$ 29 milhões em 2012. Este ano pretendemos investir R$37 milhões em nosso departamento de futebol.

Em relação ao Planejamento Estratégico, o principal objetivo do clube é estar no G10 do Brasil até 2020. Como conseguir isso?
Carlos Falcão: Nós entendemos que para um clube estar no G10 ele tem que, em recursos de hoje, faturar pelo menos R$100 milhões. Se você ver, um clube hoje que fatura R$100 milhões estará ali entre os dez, doze maiores clubes do Brasil. Então em nosso planejamento entendemos que temos que crescer 70% das nossas receitas nos próximos sete anos, é uma meta ousada, mas nós já fizemos isso, já mostrei que tínhamos crescido quando assumimos em 2007, quando tínhamos R$12 milhões e hoje temos R$60 milhões. Então se antes chegar aos R$60 milhões era sonho, hoje é uma realidade. Nós éramos o 20º colocado no ranking da CBF, subimos cinco, então o que a gente pretende é continuar fazendo, dar continuidade ao modelo que implantamos. Então dando continuidade até 2020 a gente chega.

Como fazer para o Vitória alcançar o valor de R$ 100 milhões/ano?
Carlos Falcão: Temos que aumentar muito o número de sócios. Temos hoje 8 mil sócios pagantes, precisamos ter 35 mil sócios, então isso representa uns R$15 milhões a mais pelo menos. Temos que buscar aumentar nossa participação das cotas de televisão e temos que maximizar nossas receitas de marketing, o que já fizemos. Saímos de R$1 milhão em 2007 para aproximadamente R$6 milhões este ano. Mantendo essa trajetória poderemos chegar aos R$100 milhões por ano. Chegando a esta quantia poderemos brigar pelo G10.

Existe alguma possibilidade de o Vitória conseguir patrocínios e outros tipos de receitas do mesmo nível de outros clubes do futebol brasileiro, que arrecadam mais de R$ 100 milhões/ano?
Carlos Falcão: Não vai conseguir por uma questão simples: estamos em uma região que não atrai. Não posso me comprometer com metas impossíveis, elas têm que ser ousadas, mas possíveis. O Corinthians detém esse grande patrocínio porque eles têm um percentual de torcida muito maior que o nosso e estão em um estado que tem um PIB de 40%, o nosso 5%. Lá você tem muito mais torcedores e uma economia que é oito vezes maior. O que temos que fazer é conquistar, fazer mais, com menos receitas, gastando menos, errando menos.

As divisões de base do Vitória são um destaque nacional. Quanto o Vitória investe por ano para manter esse nível de competitividade?
Carlos Falcão: É verdade, temos que reconhecer e valorizar o ótimo trabalho desenvolvido por Epifânio Carneiro e João Paulo. Durante a gestão da atual diretoria foram 67 títulos regionais e nacionais, além de sete títulos internacionais. Nesse período, o Vitória teve 57 convocações para a Seleção Brasileira de várias categorias e no ano passado sedimentou a sua hegemonia nacional com o titulo de campeão do Brasil Sub-20. Esses resultados são uma conseqüência direta do aumento dos investimentos que cresceram mais de 400%, saindo de R$ 1 milhão em 2007 para R$ 6,1 milhões em 2012

Desde o ano passado, o Vitória vem obtendo destaque também nos esportes olímpicos. A que você atribui esses resultados?
Carlos Falcão: Essa é mais uma área que o Vitória vem crescendo e obtendo destaque, graças ao trabalho e a dedicação do nosso diretor Mário Ferrari, de sua equipe técnica e atletas. Em 2006, o Vitória só disputava o remo, hoje disputamos onze diferentes modalidades com 350 atletas federados que já conquistaram dezenas de títulos muito expressivos, além disso estamos com três atletas convocados para as seleções brasileiras no remo, vôlei e no taekwondo. Quem sabe na próxima Olimpíada não teremos um atleta do Vitória disputando pelo Brasil.

Com tantos serviços prestados ao clube, você é apontado pela imprensa e conselheiros como possível presidente do Vitória para o triênio 2014 a 2016, mas você ainda não assumiu sua candidatura. Finalmente, em primeira mão para a equipe dos Galáticos Online: você é candidato a presidente do Vitoria?
Carlos Falcão: Não. Óbvio que fico feliz em ter meu nome sempre lembrado, mas hoje eu sou candidato apenas a cumprir meu mandato até o final. Nunca fiz questão de cargos no Vitória, nem me ofereci para ser vice-presidente, fui convidado. Nunca disse que serei candidato, pelo contrário, entendo que essa discussão hoje é prematura e que qualquer um que se coloque como pré-candidato nesse momento não esta pensando no Vitória, mas em seus interesses pessoais. Estamos disputando duas competições e em breve iniciaremos uma Série A muito difícil. Nossa preocupação agora deve ser fortalecer a equipe e unir esforços para o bem do clube. Haverá, no futuro, o momento certo para essa discussão de forma transparente e democrática. Acho que nessa hora o presidente Alexi devera ouvir a opinião dos diretores e conselheiros que nos ajudaram nesses sete anos e escolher um nome que esteja preparado para conduzir o clube nos próximos anos com competência, comprometimento e seriedade. Pessoalmente apoiarei esse nome, qualquer que seja ele, e continuarei ajudando o clube, onde quer que nosso grupo entenda que eu posso ser útil.

O que você teria a pedir ao sucessor de Alexi Portela Jr., caso não seja o candidato a presidência?
Carlos Falcão: Hoje não sou candidato porque é uma discussão prematura, porém, temos que brigar pela manutenção do projeto e não pela pessoa. Hoje estou consciente que o que fizemos aqui nesses últimos anos foi muito e me preocupa a chegada de pessoas que não estejam imbuídas deste mesmo sentimento, que sejam motivadas por interesses diversos desse nosso. Então hoje estamos muito mais preocupados com a manutenção do projeto, do que a pessoa que vai fazer isso. Digo que hoje no clube temos meia dúzia de pessoas que podem dar continuidade ao projeto e no momento certo nós sentaremos e veremos qual dessas pessoas é a mais indicada. Se a ampla maioria achar que sou eu, avaliarei, senão irei apoiar a pessoa mais indicada.

Sobre a Arena Fonte Nova, muitos torcedores perguntam quanto a quantidade de jogos e ao que o Vitória pode fazer no futuro. O que tem definido entre o clube e a Arena?
Carlos Falcão: O Vitória tem acertado e contratado cinco jogos e acho que é isso que devemos fazer, entendo que está negociado. Iremos fazer o primeiro dia 28 (de abril, domingo próximo) e o segundo dia 25 de maio. Escolheremos mais três e a partir daí iremos promover um amplo debate com nossa torcida, com o nosso sócio torcedor, conselheiros e iremos decidir qual deve ser o procedimento dai pra frente. Eu, pessoalmente, entendo que o Vitória deve sim fazer alguns jogos na Arena, continuar fazendo jogos, que é um grande equipamento. Não devemos esquecer de olhar para frente, deixar que sentimentos tradicionais nos impeçam de olhar para o futuro e a Arena é o futuro, porém, também não podemos esquecer que temos um grande patrimônio, que tem que ser cuidado, o Vitória tem que investir neste patrimônio. Hoje é difícil buscar investidores por causa da questão do acesso, o Vitória não conta com apoio do poder público, com apoio da prefeitura, não conta com o apoio de nenhuma estrutura. A mesma estrutura que é montada, por exemplo, em Pituaçú e agora na Arena Fonte Nova se fosse montada aqui tenho certeza que o Vitória iria ter uma média de público de 20 mil pessoas, no mínimo. É óbvio que o acesso dificulta e evita por causa dessa dificuldade de acesso, mas estamos trabalhando junto com o Ministério do Turismo e do Governo do Estado para essa obra da Via Expressa que vai ajudar, mas se não houver empenho do poder público como existe em outros locais do Brasil e existe principalmente aqui na Bahia em jogos em Pituaçú e na Fonte Nova para equacionar o trânsito. Mesmo a Via Expressa não vai resolver, então é preciso mais trabalho, que a prefeitura e o governo olhem mais para o Barradão para que a gente possa buscar investidores que nos auxiliem em melhorar nosso equipamento e este é um projeto que iremos levar à frente e que certamente será conduzido por pessoas vinculadas a atual gestão que já deu provas suficientes que está no caminho certo.

Rolou um comentário dizendo que se o Vitória firmar contrato com a Arena Fonte Nova, em uma das cláusulas teria informando que o clube seria proibido de mandar jogos em outras praças locais, ou seja, o clube não poderia jogar no Barradão. É verdade?
Carlos Falcão: É uma grande bobagem, não sei quem disse isso. Nosso contrato não posso divulgar porque tem cláusula de confidencialidade, mas o que existe, a informação que tenho, é que o Governo do Estado ceda outros equipamentos depois da inauguração da Arena, só que este estádio é privado e o Vitória joga aqui quando quiser. Não existe nenhum contrato que me proíba de jogar em meu estádio. Não sei quem disse, mas certamente ou é desinformado ou mal-intencionado.

Existe algum projeto pronto para a modernização do Barradão?
Carlos Falcão: Hoje não posso dizer que é projeto, porque projeto pressupõe de quadro mínimo de uso e fontes, tem que ter dinheiro para fazer o projeto. Temos desejos sim de fazer uma cobertura parcial, colocar os assentos, construir alguns camarotes, fazer uma área de assentos especiais, mas tudo isso só se transformará em projeto se houver a solução do trânsito. Não se pode fazer investimentos milionários para o torcedor levar uma hora, duas para vir ao estádio e duas para ir embora. Então não existe possibilidade de investir pesado se não houver mobilidade. Precisamos que o poder público olhe para aqui, para a comunidade de Canabrava, onde já fizemos muito, mudamos a ‘cara’ desta região com o Estádio Manoel Barradas, mas ela ainda está muito abandonada.

E quanto ao atual elenco. A diretoria está satisfeita?
Carlos Falcão: O elenco é bom. Não me lembro do Vitória ter feito tantos investimentos. Em 2007, nós investimos R$8 milhões no elenco, no departamento de futebol e este ano a previsão é de superar os R$36 milhões. O Vitória foi o 9º clube no Brasil, mesmo jogando três anos na Série B, que mais aumentou seus investimentos no departamento de futebol e do ano passado para cá pretendemos aumentar em mais R$8 milhões e a torcida já vê isso. Contratamos jogadores como Cajá (Renato), Escudero. É óbvio que não estamos satisfeitos ainda, o grupo precisa estar mais estável, a gente faz apresentações excelentes e depois o grupo não rende da mesma forma, mas confiamos neste grupo. Mesmo assim no nosso planejamento precisamos trazer mais quatro jogadores para a Série A, um zagueiro, um volante, um centroavante e um lateral-esquerdo, e que serão jogadores para chegar a jogar. Não jogadores para compor do grupo.

Apesar de tudo isso, o Vitoria foi eliminado prematuramente da Copa do Nordeste, esta há dois anos sem títulos, não está bem no Campeonato Baiano e vem de duas derrotas consecutivas. O que fazer para transformar essas vitórias fora de campo em sucesso dentro das quatro linhas e em títulos?
Carlos Falcão: Acho que precisamos trabalhar mais na estabilidade da equipe, devemos contratar pelo menos mais quatro jogadores e reforçar o time. Também não estamos satisfeitos com esses resultados que ate o momento não foram compatíveis com os investimentos feitos no departamento de futebol em 2013. Pode ter certeza que estamos atentos e que os ajustes necessários serão feitos, tenho a convicção que esse grupo ainda vai dar muita alegria a nossa torcida. Apesar disso, lembro que na gestão do presidente Alexi, obtivemos três acessos, fomos tetracampeões baiano, o maior vencedor de campeonatos da década, campeões do Nordeste, ganhamos uma Copa do Brasil Sub-20 e fomos finalistas desta Copa no profissional. A bola não entra por acaso e essa gestão tem dado ao Vitória a estrutura necessária para que esses resultados sejam ainda mais constantes e que no futuro próximo possamos comemorar juntos o nosso clube na Libertadores das Américas

Deixe uma mensagem para a nação rubro-negra
Carlos Falcão: Caro torcedor, podemos hoje afirmar, sem nenhuma dúvida, que somos o maior, mais vitorioso, mais valioso e mais estruturado clube do Norte e Nordeste do Brasil. Essa difícil construção não foi somente fruto do trabalho da nossa diretoria, mas também da intensa participação de nossa torcida e apoio dos sócios e conselheiros. O Vitoria encontra-se estruturado e preparado para novos saltos. Cenário, felizmente, novo, completamente diferente de um passado bem recente. Nosso trabalho foi e continuará sendo sério, ético, honesto e transparente. Falível, sim, claro. Quem estiver com a nossa responsabilidade cometerá erros, leviano quem prometer diferente. Sermos o maior do Nordeste não nos basta. Nosso Planejamento Estratégico visa nos tornar um dos 10 maiores clubes do Brasil até 2020. Uma meta ambiciosa, mas que se tornara possível com a participação de todos. Associe-se, freqüente o estádio, compre produtos oficiais, enfim, viva intensamente essa nossa paixão. (Site ECV)
__________
Comentários
0 Comentários

postar comentário(s):

Postar um comentário

Siga o ECVitóriaNotícias no Twitter: @ecvnoticias

Últimas notícias

Postagens populares (última semana)

Postagens populares (últimos 30 dias)

CAMPEONATO BRASILEIRO 2014 (28ª rodada)

Jogo ao vivo: Sport x VITÓRIA .


Dia: 12/10/14 (domingo)

Horário: 18:30h (hor. de Brasilia)


Links das rádios/tv na web:


Rádio Metrópole 101,3 FMRádio Transamérica 100,1 FMRádio TudoFM 102,5Rádio Itapoan 97,5 FMRádio CBN 100,7 FMRádio Sociedade 740 AMRádio Excelsior 840 AM