Olá amigos rubro-negros!
Na noite de sexta-feira do dia 26/10/2012, acompanhando como de hábito meu E.C. Vitória no Barradão, fui acometido novamente por aquela entranha sensação de DÉJÀ VU. Desta vez não deixei este sentimento se perder nos meus pensamentos e me concentrei com o firme propósito de descobrir onde eu já tinha visto aquela cena. Foi na tarde de sábado do dia 19/11/2011, no mesmo local (Barradão), envolvendo os mesmos personagens: o E.C. Vitória e o São Caetano. O desfecho trágico todos conhecem.
Na noite de sexta-feira do dia 26/10/2012, acompanhando como de hábito meu E.C. Vitória no Barradão, fui acometido novamente por aquela entranha sensação de DÉJÀ VU. Desta vez não deixei este sentimento se perder nos meus pensamentos e me concentrei com o firme propósito de descobrir onde eu já tinha visto aquela cena. Foi na tarde de sábado do dia 19/11/2011, no mesmo local (Barradão), envolvendo os mesmos personagens: o E.C. Vitória e o São Caetano. O desfecho trágico todos conhecem.
Na verdade, desde a gestão do Sr. Alexi Portela Júnior, a torcida Rubro Negra experimentou várias vezes esta sensação de DÉJÀ VU, sempre com acontecimentos desagradáveis ocorridos no outrora santuário Barradão: empate sem gol contra o Atético-GO, culminando com o rebaixamento para a Série B (2010), perda do título inédito do pentacampeonato Baiano, de virada (o empate nos dava o título), para o modesto Bahia de Feira de Santana (2011) e derrota nos minutos finais para o São Caetano que praticamente nos afastou da possibilidade de ascender a série A em 2012.
Infelizmente, nosso presidente não trouxe na sua carga génetica a competência para armar grandes times. O velho Alexi (o pai) entendia tudo de futebol e montou em meados da década de 70 a melhor equipe rubro negra que minha geração teve oportunidade de testemunhar: Andrada, Osni (em grande forma, antes de se lesionar gravemente no Flamengo e ficar bichado), Fischer (centroavante argentino fantástico), Léo Oliveira, Joãozinho, Afrânio, Jorge Valença e Valdo (falso ponta esquerda que voltava para fechar o meio). Entretanto, este time só ganhou o campeonato do Nordeste de 1976 e o então presidente ficou com o estigma de “pé frio”, que eu particularmente tenho outra opinião: faltava uma gestão nos bastidores do futebol, procedimento adotado de forma profissional pelo E.C. Vitória a partir da era Paulo Carneiro (é fato, ninguém pode negar!).
Voltando ao atual presidente, defendo a tese de sua inabilidade para gerir uma entidade do porte do E.C. Vitória, cujo orçamento anual do departamento de futebol gira em torno de R$ 50 milhões. Entendo que a formação do elenco com a contratação da comissão técnica e dos jogadores deve ser feita pelo Diretor de Futebol (normalmente, um profissional profundo conhecedor do ofício). No momento que nosso Vitória era líder absoluto da série B, Alexi foi às rádios para dizer que foi o único responsável pela montagem do time, inclusive enaltecendo a contratação de Pedro Ken, mesmo sem os avais de Raimundo Queiroz ou Chumbinho (não lembro quem era o Diretor de Futebol na época) e do técnico Toninho Cerezo. Errou duas vezes: primeiro porque este não é o seu papel como presidente, cometendo uma falha administrativa imperdoável que é passar por cima do seu diretor de futebol e segundo por ter contratado errado, cometendo os mesmos equívocos do ano passado, apenas em posições diferentes.
Em 2011, as contratações foram em profusão para a posição de meio-campo, com jogadores de idade avançada e refugados de outros centros futebolísticos, como Geraldo, Xuxa, Geovani, Lúcio Flávio e outros menos votados. Para a posicão de atacante (centroavante e jogador de beirada), o elenco contou com apenas quatro jogadores: Fábio Santos, Neto Baiano, Marquinhos e Rildo. Com as frequentes contusões de Marquinhos e a suspensão irresponsável de Rildo, a equipe ficou com apenas dois centroavantes na reta final de campeonato.
Já em 2012, o elenco conta com oito atletas para a posição de atacante (Marcelo Nicácio, Dinei, Elton, William, Willie, Marquinhos, Marco Aurélio e Leilson) e apenas quatro zagueiros (Gabriel, Victor Ramos, Rodrigo Costa e Dankler). Com o retorno de Dankler para o Sub-20, método adotado para pressioná-lo a renovar seu contrato, e o posterior passe livre dado a Rodrigo Costa, o elenco passou a contar com apenas dois jogadores para a posição. A contusão de Victor Ramos, tornou a situação dramática, resultando na ascensão do futuroso Josué ao time principal. Contudo este promissor jogador, além de ser muito verde, carece de uma preparação física mais acurada, por se tratar de um atleta muito franzino que para um zagueiro pode fazer a diferença. Antes mesmo de todas estes fatos ocorrerem, como um pequeno conhecedor do esporte Bretão, tive a obrigação de alertar a Diretoria, 11 dias antes de vencer o prazo de inscrição dos jogadores na CBF, conforme transcrição do e-mail abaixo:
Ora, se o futuroso zagueiro Josué tivesse realmente condições de recompor o elenco, por que não integrou o banco de reservas no jogo contra o Ipatinga? Na minha opinião, o E.C.Vitória está sendo no mínimo imprudente, pois colocando um promissor jogador na “fogueira”, poderá “queimá-lo” e, consequentemente, dilapidar seu patrimônio, pois trata-se de um atleta que devidamente preparado e lançado numa condição normal, poderia ser posteriormente negociado por cifras vultosas e reforçar nossos cofres, proporcionando a possibilidade de alimentar o ciclo virtuoso do retro-investimento nas divisões de base.
Qualquer apreciador de futebol sabe que um elenco deve contar com no mínimo dois jogadores para cada posição (bê-a-bá do futebol). Defendo no mínimo dois, porque nas posições de zagueiros e médio – volantes, a boa técnica de planejamento, adotado por um Departamento de Futebol competente, recomenda a composição de três atletas, pois são funções que demandam um maior desgaste físico e estão mais suscetíveis a contusões e suspensões por cartões amarelos e vermelhos. Fica fácil percerber que o E. C. Vitória não adotou esta prática nas duas últimas temporadas, formando um elenco desbalanceado e por este motivo vem penando para retornar a elite do futebol brasileiro e retomar a hegemonia do futebol baiano.
Acho que o título, apesar de ainda factível, está distante, pois a equipe não possui a pegada (ou atitude, uma palavra da moda) para ser campeão. Já que não podemos contratar novos jogadores, devemos obrigar que o elenco concentre em regime de internato, não sendo mais cabível folga superior a dois dias e nos finais de semana numa cidade como Salvador, onde as tentações do mundo profano são inúmeras. Sempre entendi que o nosso elenco não é o mais qualificado da série B, mas pelo tamanho do nosso orçamento, temos a obrigação de ascender à Serie A ainda este ano, mesmo com o declínio gritante de produção do time rubro-negro no returno, beirando à anormalidade (a explicação poderia um ser descontentamento dos jogadores com relação à premiação).
Esparançosa, a grande nação rubro-negra tem a convicção de que não vale a pena ver de novo o nosso glorioso E.C. Vitória bater na trave outra vez e amargar mais uma temporada fora da elite do futebol brasileiro, tentativa desesperada de um bom trocadilho (não é o meu forte), fazendo alusão ao slogan “Vale a pena ver de novo” de uma famosa rede de televisão, utilizado para reprisar as novelas de grande sucesso, que trazem boas recordações aos telespectadores brasileiros.
Por: Vinicius Miranda Morgado
Um apaixonado pelo GLORIOSO ESPORTE CLUBE VITÓRIA, Auditor Fiscal da SEFAZ/BA, Especialista em Finanças Públicas (UFBA), bacharel em Engenharia Elétrica (UFBA) e Administração de Empresas (UCSAL)
Infelizmente, nosso presidente não trouxe na sua carga génetica a competência para armar grandes times. O velho Alexi (o pai) entendia tudo de futebol e montou em meados da década de 70 a melhor equipe rubro negra que minha geração teve oportunidade de testemunhar: Andrada, Osni (em grande forma, antes de se lesionar gravemente no Flamengo e ficar bichado), Fischer (centroavante argentino fantástico), Léo Oliveira, Joãozinho, Afrânio, Jorge Valença e Valdo (falso ponta esquerda que voltava para fechar o meio). Entretanto, este time só ganhou o campeonato do Nordeste de 1976 e o então presidente ficou com o estigma de “pé frio”, que eu particularmente tenho outra opinião: faltava uma gestão nos bastidores do futebol, procedimento adotado de forma profissional pelo E.C. Vitória a partir da era Paulo Carneiro (é fato, ninguém pode negar!).
Voltando ao atual presidente, defendo a tese de sua inabilidade para gerir uma entidade do porte do E.C. Vitória, cujo orçamento anual do departamento de futebol gira em torno de R$ 50 milhões. Entendo que a formação do elenco com a contratação da comissão técnica e dos jogadores deve ser feita pelo Diretor de Futebol (normalmente, um profissional profundo conhecedor do ofício). No momento que nosso Vitória era líder absoluto da série B, Alexi foi às rádios para dizer que foi o único responsável pela montagem do time, inclusive enaltecendo a contratação de Pedro Ken, mesmo sem os avais de Raimundo Queiroz ou Chumbinho (não lembro quem era o Diretor de Futebol na época) e do técnico Toninho Cerezo. Errou duas vezes: primeiro porque este não é o seu papel como presidente, cometendo uma falha administrativa imperdoável que é passar por cima do seu diretor de futebol e segundo por ter contratado errado, cometendo os mesmos equívocos do ano passado, apenas em posições diferentes.
Em 2011, as contratações foram em profusão para a posição de meio-campo, com jogadores de idade avançada e refugados de outros centros futebolísticos, como Geraldo, Xuxa, Geovani, Lúcio Flávio e outros menos votados. Para a posicão de atacante (centroavante e jogador de beirada), o elenco contou com apenas quatro jogadores: Fábio Santos, Neto Baiano, Marquinhos e Rildo. Com as frequentes contusões de Marquinhos e a suspensão irresponsável de Rildo, a equipe ficou com apenas dois centroavantes na reta final de campeonato.
Já em 2012, o elenco conta com oito atletas para a posição de atacante (Marcelo Nicácio, Dinei, Elton, William, Willie, Marquinhos, Marco Aurélio e Leilson) e apenas quatro zagueiros (Gabriel, Victor Ramos, Rodrigo Costa e Dankler). Com o retorno de Dankler para o Sub-20, método adotado para pressioná-lo a renovar seu contrato, e o posterior passe livre dado a Rodrigo Costa, o elenco passou a contar com apenas dois jogadores para a posição. A contusão de Victor Ramos, tornou a situação dramática, resultando na ascensão do futuroso Josué ao time principal. Contudo este promissor jogador, além de ser muito verde, carece de uma preparação física mais acurada, por se tratar de um atleta muito franzino que para um zagueiro pode fazer a diferença. Antes mesmo de todas estes fatos ocorrerem, como um pequeno conhecedor do esporte Bretão, tive a obrigação de alertar a Diretoria, 11 dias antes de vencer o prazo de inscrição dos jogadores na CBF, conforme transcrição do e-mail abaixo:
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: "Vinicius Miranda Morgado"
Data: 10 de setembro de 2012 08:30
Assunto: Contratação de Zagueiro
Para: "ouvidoria@ecvitoria.com.br"
Com os problemas de renovação do contrato do zagueiro Dankler, tendo como consequência a sua volta para o sub-20, o ECVITÓRIA passou a ter apenas três zagueiros no departamento profissional. Com a suspensão de Victor Ramos, nós fomos para Ipatinga com apenas Gabriel e Rodrigo Costa na posição e numa eventual contusão ou expulsão teríamos que apelar para a improvisação, já que a direção técnica optou em não levar um zagueiro da divisão de base. Diante do exposto, sugiro que a Diretoria, em caráter de urgência, contrate imediatamente pelo menos um zagueiro, pois as inscrições de jogadores se encerram um dia antes do clube jogar na 26ª rodada (21/09/2012). São pequenos detalhes que fazem um clube vencedor! Como disse nosso presidente, parafraseando um dirigente catalão: a bola não entra por acaso!
Atenciosamente,
Vinicius Miranda Morgado
Ora, se o futuroso zagueiro Josué tivesse realmente condições de recompor o elenco, por que não integrou o banco de reservas no jogo contra o Ipatinga? Na minha opinião, o E.C.Vitória está sendo no mínimo imprudente, pois colocando um promissor jogador na “fogueira”, poderá “queimá-lo” e, consequentemente, dilapidar seu patrimônio, pois trata-se de um atleta que devidamente preparado e lançado numa condição normal, poderia ser posteriormente negociado por cifras vultosas e reforçar nossos cofres, proporcionando a possibilidade de alimentar o ciclo virtuoso do retro-investimento nas divisões de base.
Qualquer apreciador de futebol sabe que um elenco deve contar com no mínimo dois jogadores para cada posição (bê-a-bá do futebol). Defendo no mínimo dois, porque nas posições de zagueiros e médio – volantes, a boa técnica de planejamento, adotado por um Departamento de Futebol competente, recomenda a composição de três atletas, pois são funções que demandam um maior desgaste físico e estão mais suscetíveis a contusões e suspensões por cartões amarelos e vermelhos. Fica fácil percerber que o E. C. Vitória não adotou esta prática nas duas últimas temporadas, formando um elenco desbalanceado e por este motivo vem penando para retornar a elite do futebol brasileiro e retomar a hegemonia do futebol baiano.
Acho que o título, apesar de ainda factível, está distante, pois a equipe não possui a pegada (ou atitude, uma palavra da moda) para ser campeão. Já que não podemos contratar novos jogadores, devemos obrigar que o elenco concentre em regime de internato, não sendo mais cabível folga superior a dois dias e nos finais de semana numa cidade como Salvador, onde as tentações do mundo profano são inúmeras. Sempre entendi que o nosso elenco não é o mais qualificado da série B, mas pelo tamanho do nosso orçamento, temos a obrigação de ascender à Serie A ainda este ano, mesmo com o declínio gritante de produção do time rubro-negro no returno, beirando à anormalidade (a explicação poderia um ser descontentamento dos jogadores com relação à premiação).
Esparançosa, a grande nação rubro-negra tem a convicção de que não vale a pena ver de novo o nosso glorioso E.C. Vitória bater na trave outra vez e amargar mais uma temporada fora da elite do futebol brasileiro, tentativa desesperada de um bom trocadilho (não é o meu forte), fazendo alusão ao slogan “Vale a pena ver de novo” de uma famosa rede de televisão, utilizado para reprisar as novelas de grande sucesso, que trazem boas recordações aos telespectadores brasileiros.
Por: Vinicius Miranda Morgado
Um apaixonado pelo GLORIOSO ESPORTE CLUBE VITÓRIA, Auditor Fiscal da SEFAZ/BA, Especialista em Finanças Públicas (UFBA), bacharel em Engenharia Elétrica (UFBA) e Administração de Empresas (UCSAL)