A lesão do volante Uelliton rendeu muito pano para manga no Vitória. Titular do time rubro-negro, o jogador acusou um desconforto na coxa esquerda no início da semana e acabou vetado pelo técnico Paulo César Carpegiani para a partida contra o Boa Esporte, na última terça-feira. Um dia depois, o camisa 5 concedeu entrevista e afirmou que estava pronto para jogar, informação que foi posteriormente desmentida pelos médicos do clube. Na última quinta, o departamento médico realizou exames que constataram um estiramento que tirará o atleta de campo por até 10 dias.
No entanto, nos bastidores da Toca do Leão surgiram rumores sobre uma possível predileção do treinador pelo futebol de Fernando Bob. Devido ao histórico de desentendimento entre Uelliton e Carpegiani, muito se falou sobre uma nova discórdia entre os dois.
Nesta sexta-feira, Uelliton voltou à sala de imprensa do Vitória para tentar amenizar a turbulência na qual se meteu. Com uma máquina de tratamento fisioterápico presa à coxa, o jogador concedeu entrevista e fez o possível para colocar panos quentes na polêmica sobre a lesão que também o tirou do duelo contra o Guarani, marcado para sábado.
- O Carpegiani chegou para mim na terça-feira, na concentração, e perguntou se eu estava bem. Disse que tinha sentido um incômodo na coxa e, por precaução, ele resolveu me deixar de fora da partida contra o Boa. Depois dei a coletiva e disse que estava pronto, mas senti dores e pedi ao doutor para fazer o exame, que constatou uma lesão pequena. O Carpegiani estava certo em ter me poupado. Ele podia ter me perdido por dois ou três meses – explicou o volante.
Outro ponto recorrente na polêmica sobre o veto a Uelliton foi a presença do jogador em uma festa no interior da Bahia no último final de semana. O volante descartou a possibilidade da lesão estar relacionada à noite de folga e disse que todo atleta tem direito a um momento de descontração no período em que está dispensado do trabalho.
- Muita gente acha que na folga o jogador tem que ficar trancado em casa. Mas acho que quem bebe tem que beber mesmo, curtir um churrasco. Cada um deveria se preocupar com a própria vida. Ter mais consciência. Vida pessoal todo mundo tem. No domingo deram folga para o grupo e eu viajei para Serrinha. Fiquei na casa de parentes. Curti a vaquejada até às 2h. Não bebi. Na segunda voltei para Salvador às 8h. Não teve problema nenhum – garantiu o atleta.
O volante falou ainda que não costuma desfalcar o Vitória e disse que a entrevista na qual afirmou estar bem para jogar foi influenciada pela pressa em voltar ao time rubro-negro.
- Todos me conhecem, sabem que sou um jogador que gosta de estar em campo, ajudando meus companheiros. Não gosto de estar na torcida. Em 2010, desfalquei o time e sofri muito na final da Copa do Brasil. Também vou sofrer muito agora, ao ficar de fora de partidas seguidas na Série B – destacou Uelliton.
Sobre a renovação de contrato, assunto que se arrasta desde o início do ano, Uelliton disse que um acordo deve ser selado nas próximas semanas.
- Tive uma conversa com o Raimundo Queiroz [diretor de futebol do Vitória] agora. Ele almoçou com os meus empresários, que ficaram de me ligar para se encontrar comigo e definir tudo – adiantou o volante, que tem contrato com o Vitória até o final deste ano. (Thiago Pereira / GloboEsporte)
Nesta sexta-feira, Uelliton voltou à sala de imprensa do Vitória para tentar amenizar a turbulência na qual se meteu. Com uma máquina de tratamento fisioterápico presa à coxa, o jogador concedeu entrevista e fez o possível para colocar panos quentes na polêmica sobre a lesão que também o tirou do duelo contra o Guarani, marcado para sábado.
- O Carpegiani chegou para mim na terça-feira, na concentração, e perguntou se eu estava bem. Disse que tinha sentido um incômodo na coxa e, por precaução, ele resolveu me deixar de fora da partida contra o Boa. Depois dei a coletiva e disse que estava pronto, mas senti dores e pedi ao doutor para fazer o exame, que constatou uma lesão pequena. O Carpegiani estava certo em ter me poupado. Ele podia ter me perdido por dois ou três meses – explicou o volante.
Outro ponto recorrente na polêmica sobre o veto a Uelliton foi a presença do jogador em uma festa no interior da Bahia no último final de semana. O volante descartou a possibilidade da lesão estar relacionada à noite de folga e disse que todo atleta tem direito a um momento de descontração no período em que está dispensado do trabalho.
- Muita gente acha que na folga o jogador tem que ficar trancado em casa. Mas acho que quem bebe tem que beber mesmo, curtir um churrasco. Cada um deveria se preocupar com a própria vida. Ter mais consciência. Vida pessoal todo mundo tem. No domingo deram folga para o grupo e eu viajei para Serrinha. Fiquei na casa de parentes. Curti a vaquejada até às 2h. Não bebi. Na segunda voltei para Salvador às 8h. Não teve problema nenhum – garantiu o atleta.
O volante falou ainda que não costuma desfalcar o Vitória e disse que a entrevista na qual afirmou estar bem para jogar foi influenciada pela pressa em voltar ao time rubro-negro.
- Todos me conhecem, sabem que sou um jogador que gosta de estar em campo, ajudando meus companheiros. Não gosto de estar na torcida. Em 2010, desfalquei o time e sofri muito na final da Copa do Brasil. Também vou sofrer muito agora, ao ficar de fora de partidas seguidas na Série B – destacou Uelliton.
Sobre a renovação de contrato, assunto que se arrasta desde o início do ano, Uelliton disse que um acordo deve ser selado nas próximas semanas.
- Tive uma conversa com o Raimundo Queiroz [diretor de futebol do Vitória] agora. Ele almoçou com os meus empresários, que ficaram de me ligar para se encontrar comigo e definir tudo – adiantou o volante, que tem contrato com o Vitória até o final deste ano. (Thiago Pereira / GloboEsporte)
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