Heroico. Não tem outra palavra para descrever o triunfo do Vitória sobre o América-MG, por 2 x 1, de virada, dentro da Arena Independência. É impressionante como tudo está dando certo para o Leão nesta Série B.
Sorte? Não digo isso. Esse bom momento na temporada é fruto de um trabalho bem feito diariamente pela comissão técnica – que tem seus erros e sabemos disso – com todo o elenco.
Sorte? Não digo isso. Esse bom momento na temporada é fruto de um trabalho bem feito diariamente pela comissão técnica – que tem seus erros e sabemos disso – com todo o elenco.
Claro que o árbitro do confronto teve uma atuação muito abaixo da expectativa. Mas não gosto de falar de arbitragem, porque ela erra para os dois lados. Posso sim – e devo – criticar o goleiro Deola. Me expliquem uma coisa: como é que um jogador com a experiência dele consegue ser expulso desta forma? Independente do erro do trio de árbitros, ele não volta atrás. Adianta reclamar? Segue o jogo e vai pra cima, sem medo de ser feliz. Poderia ter custado muito caro essa imaturidade.
Pensei, em certo momento, que o rubro-negro sairia de Minas com uma derrota, a segunda seguida. Mas, amigo, quem tem um Pedro Ken no time não pode pensar desta forma. Mais uma vez, o maestro. Marca, passa, faz gol, orienta... Realmente um jogador completo, que vai levar essa equipe ao título da competição, não tenho dúvidas.
Outra peça que me agradou bastante foi Gílson. Estreante, ele fez um ótimo papel durante os noventa minutos. Não é o lateral dos sonhos do torcedor, mas mostrou-se bastante seguro e muito consciente no setor ofensivo. Carlinhos, por sua vez, não teve esse mesmo desempenho, mas vamos dar um crédito ao garoto. Nunca atuou por um clube grande e estava há meses sem participar de uma partida.
Não gostei novamente de Rodrigo Mancha. Além de errar centenas de passes, deixou um verdadeiro buraco no meio de campo baiano. Fraco tecnicamente e fisicamente. Carpegiani poderia ter levado um Mineiro, por exemplo, que sabe sair para o contra-ataque e tem saúde para correr do primeiro ao último minuto. E ainda é da base.
Nem posso comentar muito sobre William, coitado. Sacrificado, ficou isolado no ataque. Teve uma única oportunidade e desperdiçou. Normal para um cara que estava sem disputar uma partida há algum tempo. E para ser bem sincero, estou torcendo muito para a volta de Dinei. Esse sim é o atacante ideal para substituir Neto Baiano.
O que importa mesmo neste momento são os três pontos, conquistados fora de casa com muita luta. Agora é a torcida procurar fazer o que fez pouco neste ano: lotar o Barradão. Compareça, incentive, reclame, mas faça tudo isso de lá.
Os caras estão fazendo o papel deles dentro das quatro linhas. Faça o seu nas arquibancadas e esqueça um pouco o radinho!
Por: Maurício Naiberg
Pensei, em certo momento, que o rubro-negro sairia de Minas com uma derrota, a segunda seguida. Mas, amigo, quem tem um Pedro Ken no time não pode pensar desta forma. Mais uma vez, o maestro. Marca, passa, faz gol, orienta... Realmente um jogador completo, que vai levar essa equipe ao título da competição, não tenho dúvidas.
Outra peça que me agradou bastante foi Gílson. Estreante, ele fez um ótimo papel durante os noventa minutos. Não é o lateral dos sonhos do torcedor, mas mostrou-se bastante seguro e muito consciente no setor ofensivo. Carlinhos, por sua vez, não teve esse mesmo desempenho, mas vamos dar um crédito ao garoto. Nunca atuou por um clube grande e estava há meses sem participar de uma partida.
Não gostei novamente de Rodrigo Mancha. Além de errar centenas de passes, deixou um verdadeiro buraco no meio de campo baiano. Fraco tecnicamente e fisicamente. Carpegiani poderia ter levado um Mineiro, por exemplo, que sabe sair para o contra-ataque e tem saúde para correr do primeiro ao último minuto. E ainda é da base.
Nem posso comentar muito sobre William, coitado. Sacrificado, ficou isolado no ataque. Teve uma única oportunidade e desperdiçou. Normal para um cara que estava sem disputar uma partida há algum tempo. E para ser bem sincero, estou torcendo muito para a volta de Dinei. Esse sim é o atacante ideal para substituir Neto Baiano.
O que importa mesmo neste momento são os três pontos, conquistados fora de casa com muita luta. Agora é a torcida procurar fazer o que fez pouco neste ano: lotar o Barradão. Compareça, incentive, reclame, mas faça tudo isso de lá.
Os caras estão fazendo o papel deles dentro das quatro linhas. Faça o seu nas arquibancadas e esqueça um pouco o radinho!
Por: Maurício Naiberg