Apesar disso tudo, não gostei da atuação rubro-negra neste confronto. Contra uma equipe limitada como a do Dragão, com todo respeito que tenho aos jogadores que ali estão, era jogo para golear e animar o torcedor.
Agora, se ele não quer se doar ao time como os outros, são outros quinhentos. Um atleta profissional, na idade dele, tem que se dedicar, como faz Pedro Ken, Neto Baiano, Michel e o restante da equipe. Marquinhos tem recuado porque quer e não por ordem de Cerezo, que tem dois meias para armarem as jogadas ofensivas, na minha visão.
Não gostei, mais uma vez, do rendimento da dupla de laterais. Léo, como sempre, displicente e deixando muitos espaços no sistema defensivo. Vou continuar insistindo que Romário é melhor opção que ele nessa função, quando Nino estiver fora. Já Mansur mostrou que não está pronto. Completamente perdido taticamente e fraquíssimo no apoio ao ataque.
Acompanhei, de novo, Geovanni se virando nos trinta, sem um reserva à altura. Desde o clássico Ba x Vi, ele caiu de rendimento e quando isso acontece o time todo perde. Isso faz com que Neto fique muito isolado no ataque, a mercê da marcação adversária. Essa questão tem que ser estudada logo, para que haja evolução. Se não ocorrer, a instabilidade continuará até o final da temporada, infelizmente.
Arbitragem – Apesar do bom desempenho de Diego Pombo e do assistente Luiz Carlos Silva, o segundo auxiliar, Dijalma Silva, falhou feio contra o Dragão. Deixou de anotar um gol legítimo do time da casa no primeiro tempo. Não falo sempre que citar arbitragem é perda de tempo? Essa profissão no Brasil é “bico” e o amadorismo impera.
Por: Maurício Naiberg