Entrevista com o meia do Vitória, Pedro Ken, à Maurício Naiberg para o Bahia Notícias, publicada nesta segunda-feira (13/02).
Bahia Notícias: Ken, conte um pouco sobre seu início de carreira no futebol.
Pedro Ken: Eu comecei jogando no futsal, com seis anos de idade, e com dez fui convidado a fazer parte do time pré-infantil do Coritiba. Entrei na equipe e fiquei lá até o profissional, passando por todas as categorias de base do clube, me profissionalizei. Passei um bom tempo entre os profissionais e fui vendido ao Cruzeiro. Depois que fui vendido, passei um ano e meio no clube e agora seis meses no Avaí, em 2011.
Bahia Notícias: Ken, conte um pouco sobre seu início de carreira no futebol.
Pedro Ken: Eu comecei jogando no futsal, com seis anos de idade, e com dez fui convidado a fazer parte do time pré-infantil do Coritiba. Entrei na equipe e fiquei lá até o profissional, passando por todas as categorias de base do clube, me profissionalizei. Passei um bom tempo entre os profissionais e fui vendido ao Cruzeiro. Depois que fui vendido, passei um ano e meio no clube e agora seis meses no Avaí, em 2011.
Bahia Notícias: E a parceria com o atacante Keirrison? Imaginavam que faria tanto sucesso na época?
Pedro Ken: Nós tínhamos sempre sonhado isso, porque passamos por várias categorias juntos e sempre imaginávamos conseguir chegar aos profissionais juntos também, pois temos mais ou menos a mesma idade. Mas isso não foi só com Keirrison. Marlos, Henrique e o próprio Rodrigo Mancha que está aqui hoje, eram da base lá também, e vários outros jogadores. Conseguimos subir ao mesmo tempo e vencemos a Série B, depois uma boa campanha no Brasileiro da Série A. Nós fomos muito felizes. Foi um sonho realizado e muito legal aquele tempo de Coritiba.
Bahia Notícias: Depois de boas temporadas no Coxa, você se transferiu para o Cruzeiro, mas não teve oportunidades na Toca da Raposa. O que aconteceu, mesmo sabendo que tinha potencial para assumir a titularidade no clube mineiro?
Pedro Ken: Eu cheguei na época e o treinador era Adílson Batista. Cheguei bem, jogando uma Taça Libertadores, fazendo gols e praticamente entrando em todos os jogos. Depois, quando Adílson foi embora, houveram algumas mudanças de treinador e diretoria e acabei perdendo espaço, o que é normal no futebol e já sabemos como é. Cada treinador tem suas preferências e infelizmente acabei não ganhando mais chances. Depois tive que sair do Cruzeiro para poder voltar a jogar.
Bahia Notícias: Sem espaço em Minas, você seguiu para o Avaí. Apesar do rebaixamento, a experiência foi válida?
Pedro Ken: Acho que sim. Na época tive várias propostas e todos optaram pelo Avaí, que tinha saído na semifinal da Copa do Brasil. Nós não imaginávamos que o Avaí faria a campanha que fez no Brasileiro, mas no futebol não tem como saber. Mas tinha o fato de estar perto de casa, em Florianópolis, e eu fui realmente para voltar a jogar. É muito difícil jogar por um clube que briga para não cair, porque, se já é difícil manter uma titularidade em uma equipe que está bem, quando está mal então geralmente as trocas de jogadores são muito maiores. Fica realmente mais difícil fazer um bom campeonato. Mas, a meu ver, acabei fazendo um campeonato bom e praticamente fui titular em todos os jogos. Acho que foi uma experiência válida por estar jogando, disputando uma competição contra grandes adversários, e voltando a ter ritmo, que era o que esperava. O que não ficou de ruim foi a queda para a segunda divisão.
Bahia Notícias: Antes de acertar com os catarinenses, o Vitória te procurou, mas não houve acordo. O que aconteceu de diferente para dar tudo certo em 2012?
Pedro Ken: É difícil. Nós temos que tomar decisões. O futebol envolve muitas coisas. Na época, como falei, pesou o fato de querer estar perto da família e perto de casa. Estava muito tempo longe deles e a equipe estava bem. Mas o que me motivou esse ano é o projeto que o Vitória tem. A equipe tem tudo para subir, assim como no ano passado, que por pouco não conseguiu o acesso. O Vitória tem uma estrutura boa, uma torcida grande e isso que me motivou. É mais um desafio. Já fui campeão da Série B, na única oportunidade que tive de disputá-la. Esse é o meu objetivo e subindo a equipe. É o que todos esperam, além da torcida que não merece isso.
Bahia Notícias: O que conhece do novo clube?
Pedro Ken: Da torcida ainda não joguei com ela a favor, mas contra sim, e a gente vê que é uma torcida apaixonada, que vem e mostra seu apoio. Hoje estou feliz que ela esteja ao meu lado. O Vitória é um clube grande, onde já passaram grandes jogadores, com história. Todos conhecem o Vitória. A estrutura eu não conhecia muito afundo, mas agora estou conhecendo mais. A cidade é boa também. Então, tudo está sendo novo. Pelo que conversei com outras pessoas, já me agradava.
Bahia Notícias: E do treinador Toninho Cerezo, que atuou em sua posição quando ainda estava em atividade dentro das quatro linhas? Isso pode ajudar?
Pedro Ken: Ajuda. Acho que ele foi um dos maiores jogadores do futebol brasileiro em sua posição. Ele tem passado coisas boas desde que cheguei aqui, dando dicas e conselhos. Hoje futebol é muito dinâmico. O meio de campo tem que saber jogar e marcar também. Ele tem passado muitas coisas boas e espero estar sugando tudo de positivo que ele esteja passando.
Bahia Notícias: Já te vi jogando em algumas posições no meio de campo. Você se considera um “coringa” ou tem um lugar que se encaixa melhor?
Pedro Ken: Sempre falo que não jogo para mim. Jogo pelo clube. Então, onde o clube precisar de mim vou procurar dar o meu melhor. Como você falou, já joguei em várias posições e isso eu acho um ponto positivo, sempre podendo fazer várias funções, sem mudar a equipe. Às vezes falta alguma peça e eu reponho. Eu não tenho uma preferência, mas se tiver jogando está bom. Meu objetivo é sempre estar jogando.
Bahia Notícias: Pensa ainda em voltar para a seleção, desta vez para a principal?
Pedro Ken: Penso. É um sonho de todo mundo. Não tem como você deixar de sonhar com isso. Já vivi isso na base e na pré-olímpica. Foi muito bom, com momentos inesquecíveis. Como futebol é muito rápido, as coisas podem mudar a qualquer momento. Fazendo um bom campeonato aqui no Vitória as coisas podem mudar e abrir portas. Estou com 24 anos e sou novo ainda. Dá tempo de voltar ainda.
Bahia Notícias: E o futebol europeu? Não quer seguir os passos do colega Keirrison ou não tem esse pensamento?
Pedro Ken: Assim como a seleção, esse é o meu objetivo. Fazendo um bom campeonato aqui no Vitória e abrindo portas, até porque já tive perto disso no Coritiba e acabei me machucando. É um sonho que tenho e espero concretizar isso. É um objetivo desde que sou moleque: seleção e Europa. Espero que consiga isso aqui no Vitória.
Pedro Ken: Nós tínhamos sempre sonhado isso, porque passamos por várias categorias juntos e sempre imaginávamos conseguir chegar aos profissionais juntos também, pois temos mais ou menos a mesma idade. Mas isso não foi só com Keirrison. Marlos, Henrique e o próprio Rodrigo Mancha que está aqui hoje, eram da base lá também, e vários outros jogadores. Conseguimos subir ao mesmo tempo e vencemos a Série B, depois uma boa campanha no Brasileiro da Série A. Nós fomos muito felizes. Foi um sonho realizado e muito legal aquele tempo de Coritiba.
Bahia Notícias: Depois de boas temporadas no Coxa, você se transferiu para o Cruzeiro, mas não teve oportunidades na Toca da Raposa. O que aconteceu, mesmo sabendo que tinha potencial para assumir a titularidade no clube mineiro?
Pedro Ken: Eu cheguei na época e o treinador era Adílson Batista. Cheguei bem, jogando uma Taça Libertadores, fazendo gols e praticamente entrando em todos os jogos. Depois, quando Adílson foi embora, houveram algumas mudanças de treinador e diretoria e acabei perdendo espaço, o que é normal no futebol e já sabemos como é. Cada treinador tem suas preferências e infelizmente acabei não ganhando mais chances. Depois tive que sair do Cruzeiro para poder voltar a jogar.
Bahia Notícias: Sem espaço em Minas, você seguiu para o Avaí. Apesar do rebaixamento, a experiência foi válida?
Pedro Ken: Acho que sim. Na época tive várias propostas e todos optaram pelo Avaí, que tinha saído na semifinal da Copa do Brasil. Nós não imaginávamos que o Avaí faria a campanha que fez no Brasileiro, mas no futebol não tem como saber. Mas tinha o fato de estar perto de casa, em Florianópolis, e eu fui realmente para voltar a jogar. É muito difícil jogar por um clube que briga para não cair, porque, se já é difícil manter uma titularidade em uma equipe que está bem, quando está mal então geralmente as trocas de jogadores são muito maiores. Fica realmente mais difícil fazer um bom campeonato. Mas, a meu ver, acabei fazendo um campeonato bom e praticamente fui titular em todos os jogos. Acho que foi uma experiência válida por estar jogando, disputando uma competição contra grandes adversários, e voltando a ter ritmo, que era o que esperava. O que não ficou de ruim foi a queda para a segunda divisão.
Bahia Notícias: Antes de acertar com os catarinenses, o Vitória te procurou, mas não houve acordo. O que aconteceu de diferente para dar tudo certo em 2012?
Pedro Ken: É difícil. Nós temos que tomar decisões. O futebol envolve muitas coisas. Na época, como falei, pesou o fato de querer estar perto da família e perto de casa. Estava muito tempo longe deles e a equipe estava bem. Mas o que me motivou esse ano é o projeto que o Vitória tem. A equipe tem tudo para subir, assim como no ano passado, que por pouco não conseguiu o acesso. O Vitória tem uma estrutura boa, uma torcida grande e isso que me motivou. É mais um desafio. Já fui campeão da Série B, na única oportunidade que tive de disputá-la. Esse é o meu objetivo e subindo a equipe. É o que todos esperam, além da torcida que não merece isso.
Bahia Notícias: O que conhece do novo clube?
Pedro Ken: Da torcida ainda não joguei com ela a favor, mas contra sim, e a gente vê que é uma torcida apaixonada, que vem e mostra seu apoio. Hoje estou feliz que ela esteja ao meu lado. O Vitória é um clube grande, onde já passaram grandes jogadores, com história. Todos conhecem o Vitória. A estrutura eu não conhecia muito afundo, mas agora estou conhecendo mais. A cidade é boa também. Então, tudo está sendo novo. Pelo que conversei com outras pessoas, já me agradava.
Bahia Notícias: E do treinador Toninho Cerezo, que atuou em sua posição quando ainda estava em atividade dentro das quatro linhas? Isso pode ajudar?
Pedro Ken: Ajuda. Acho que ele foi um dos maiores jogadores do futebol brasileiro em sua posição. Ele tem passado coisas boas desde que cheguei aqui, dando dicas e conselhos. Hoje futebol é muito dinâmico. O meio de campo tem que saber jogar e marcar também. Ele tem passado muitas coisas boas e espero estar sugando tudo de positivo que ele esteja passando.
Bahia Notícias: Já te vi jogando em algumas posições no meio de campo. Você se considera um “coringa” ou tem um lugar que se encaixa melhor?
Pedro Ken: Sempre falo que não jogo para mim. Jogo pelo clube. Então, onde o clube precisar de mim vou procurar dar o meu melhor. Como você falou, já joguei em várias posições e isso eu acho um ponto positivo, sempre podendo fazer várias funções, sem mudar a equipe. Às vezes falta alguma peça e eu reponho. Eu não tenho uma preferência, mas se tiver jogando está bom. Meu objetivo é sempre estar jogando.
Bahia Notícias: Pensa ainda em voltar para a seleção, desta vez para a principal?
Pedro Ken: Penso. É um sonho de todo mundo. Não tem como você deixar de sonhar com isso. Já vivi isso na base e na pré-olímpica. Foi muito bom, com momentos inesquecíveis. Como futebol é muito rápido, as coisas podem mudar a qualquer momento. Fazendo um bom campeonato aqui no Vitória as coisas podem mudar e abrir portas. Estou com 24 anos e sou novo ainda. Dá tempo de voltar ainda.
Bahia Notícias: E o futebol europeu? Não quer seguir os passos do colega Keirrison ou não tem esse pensamento?
Pedro Ken: Assim como a seleção, esse é o meu objetivo. Fazendo um bom campeonato aqui no Vitória e abrindo portas, até porque já tive perto disso no Coritiba e acabei me machucando. É um sonho que tenho e espero concretizar isso. É um objetivo desde que sou moleque: seleção e Europa. Espero que consiga isso aqui no Vitória.
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