Aos 21 anos, Gabriel Paulista já tem até uma certa fama de veterano entre os zagueiros que começam a temporada 2012 do Leão. Ele será o xerife em uma defesa cuja média de idade não ultrapassa os 20 anos.
Porém, o novo ‘leão de chácara’ do Vitória assegura que já tem bagagem suficiente para assumir a função de ser o principal segurança da defesa vermelha e preta.
Porém, o novo ‘leão de chácara’ do Vitória assegura que já tem bagagem suficiente para assumir a função de ser o principal segurança da defesa vermelha e preta.
“Não tenho medo desta responsabilidade. Mesmo novo, passei por todas as experiências atuando dois anos no profissional, e me sinto pronto para ajudar atletas que chegam agora, como Dankler e Alan Henrique. Será um prazer ser o espelho deles, assim como Wallace e Anderson Martins foram para mim. É uma geração ajudando a outra.”
Para o novo xerife, um atleta mais velho será importante para mesclar juventude e experiência, mas não enxerga problemas em fazer dupla com a garotada recém-promovida.
“Este ano fiz dupla com Jean, um zagueiro mais rodado e que me ajudou muito. É importante ter alguém mais velho. Porém, o Campeonato Baiano será uma boa oportunidade para a garotada mostrar que pode jogar na Série B. Anderson e Wallace foram titulares na Série A e depois foram para Corinthians e Vasco. Já chegamos no profissional preparados”, disse Paulista, que já despertou interesse em empresários espanhóis em 2011.
Com 42 jogos atuando como profissional, Gabriel acumulou todas as experiências, incluindo alegria, tristeza e decepção. Acompanhou o pesadelo do rebaixamento em 2010, além da decepção de permanecer na Série B para 2012. Em ambos ele estava em campo no jogos decisivos e não escondeu as lágrimas.
“Até hoje tenho pesadelo com aquele jogo contra o São Caetano. Estávamos na Série A e deixamos escapar no apagar das luzes. Não que os outros colegas não tenham sofrido, mas acho que um jogador da base sente mais, pois convive muito dentro do clube e cria amor pelo clube. Eu estava em campo na final da Copa do Brasil, nas últimas rodadas da Série A (2010) e Série B (2011). Já sofri o que tinha de sofrer. 2012 será um ano de ouro”, completou o zagueiro, otimista.
Elogios - Mesmo estando presente nas recentes tristezas do Leão, Gabriel sempre escapou das críticas. Ele foi treinado por cinco treinadores e todos saíram do clube rasgando elogios ao atleta. “Entre todas as contratações que o Vitória fez, acho que nenhum me agradou mais que o prata da casa Gabriel”, disse o técnico Vágner Benazzi, na última rodada da Série B do ano passado.
Para o auxiliar técnico e ex-zagueiro Flávio Tanajura, Gabriel Paulista é completo. “É um atleta que sabe sair com a bola, mas também sabe dar chutão quando é preciso. Acho que 2012 pode ser o ano dele emplacar”, aposta Tanajura.
O único problema de Gabriel Paulista é a falta de faro de gol. Nas duas temporadas dentro do grupo principal, o zagueiro ainda não balançou a rede.
“Rapaz, teve um jogo que chegou perto na Série B. Meti uma cabeçada no travessão. O incrível é que já fui atacante antes de chegar no Barradão. Porém, meu instrutor em São Paulo foi me recuando até chegar a volante. Cheguei aqui assim, mas acabei virando zagueiro. Sinceramente, prefiro assim, viu? Nem no rachão gosto mais de tentar fazer gol. Porém, quem sabe balanço as redes na próxima temporada?...”, animou-se o xerife. (Moysés Suzart / A TARDE - Foto: Raúl Spinassé)
Para o novo xerife, um atleta mais velho será importante para mesclar juventude e experiência, mas não enxerga problemas em fazer dupla com a garotada recém-promovida.
“Este ano fiz dupla com Jean, um zagueiro mais rodado e que me ajudou muito. É importante ter alguém mais velho. Porém, o Campeonato Baiano será uma boa oportunidade para a garotada mostrar que pode jogar na Série B. Anderson e Wallace foram titulares na Série A e depois foram para Corinthians e Vasco. Já chegamos no profissional preparados”, disse Paulista, que já despertou interesse em empresários espanhóis em 2011.
Com 42 jogos atuando como profissional, Gabriel acumulou todas as experiências, incluindo alegria, tristeza e decepção. Acompanhou o pesadelo do rebaixamento em 2010, além da decepção de permanecer na Série B para 2012. Em ambos ele estava em campo no jogos decisivos e não escondeu as lágrimas.
“Até hoje tenho pesadelo com aquele jogo contra o São Caetano. Estávamos na Série A e deixamos escapar no apagar das luzes. Não que os outros colegas não tenham sofrido, mas acho que um jogador da base sente mais, pois convive muito dentro do clube e cria amor pelo clube. Eu estava em campo na final da Copa do Brasil, nas últimas rodadas da Série A (2010) e Série B (2011). Já sofri o que tinha de sofrer. 2012 será um ano de ouro”, completou o zagueiro, otimista.
Elogios - Mesmo estando presente nas recentes tristezas do Leão, Gabriel sempre escapou das críticas. Ele foi treinado por cinco treinadores e todos saíram do clube rasgando elogios ao atleta. “Entre todas as contratações que o Vitória fez, acho que nenhum me agradou mais que o prata da casa Gabriel”, disse o técnico Vágner Benazzi, na última rodada da Série B do ano passado.
Para o auxiliar técnico e ex-zagueiro Flávio Tanajura, Gabriel Paulista é completo. “É um atleta que sabe sair com a bola, mas também sabe dar chutão quando é preciso. Acho que 2012 pode ser o ano dele emplacar”, aposta Tanajura.
O único problema de Gabriel Paulista é a falta de faro de gol. Nas duas temporadas dentro do grupo principal, o zagueiro ainda não balançou a rede.
“Rapaz, teve um jogo que chegou perto na Série B. Meti uma cabeçada no travessão. O incrível é que já fui atacante antes de chegar no Barradão. Porém, meu instrutor em São Paulo foi me recuando até chegar a volante. Cheguei aqui assim, mas acabei virando zagueiro. Sinceramente, prefiro assim, viu? Nem no rachão gosto mais de tentar fazer gol. Porém, quem sabe balanço as redes na próxima temporada?...”, animou-se o xerife. (Moysés Suzart / A TARDE - Foto: Raúl Spinassé)
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